Por Paulo Cosmelli.
Relatos OVNI antes do terramoto de 1755 em Lisboa.
Duzentos e cinquenta e cinco anos depois da maior catástrofe natural que atingiu Portugal, causando segundo se crê, 90 mil mortos em Lisboa e mais 10 mil em Marrocos. As ondas de choque foram sentidas desde o Norte da Europa, nomeadamente Finlândia, até ao Norte de África. A magnitude deve ter sido 9 na escala de Richter, seguido de um tsunami.
Pouco ou nada se fala nos fenómenos OVNI vistos e relatados na época pelo Padre Manuel Portal. Dias antes “Bolas verdes”começaram a cruzar os céus de Lisboa, e continuaram a ser vistos para Sul, inclusivé nos céus do Norte de África. Os relatos da época assim o relatam.
Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755.
Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.
• O cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.
• Além do terramoto em terra, sentia-se o maremoto no mar e no rio. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.
• Abriram-se falhas na terra, em zonas como Alcântara, Sacavém, S. Martinho, Azeitão e Setúbal. Dessas falhas, surgiu água, vento e vapores.
• Passado algum tempo, houve um segundo abalo muito violento.
A cidade incendiou-se. As velas e as lareiras que tinham sido deixadas acesas ajudaram a chamas a crescer ainda mais.
• As pessoas que sobreviveram rezavam nas ruas, cobertas de pó.
• Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros.
Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos.
• Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.
• Levaram todos os pertences que puderam e tentaram apanhar um dos barcos que estavam a recolher pessoas. Mas as ondas do rio estavam tão altas que acabaram por arrastar os barcos e muitas pessoas se afogaram.
• Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.
• Depois de passado o horror, o rei ordenou ao Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.
• Foi nesta época que se construiu a Praça do Rossio, o Arco da Rua Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.
• A maior parte dos monumentos que ficaram destruídos, foram depois restaurados.
• No entanto, houve alguns monumentos, como o Convento do Carmo, em Lisboa, em que não se fizeram obras, para simbolizar este acontecimento tão trágico.
Registos históricos das viagens de Vasco da Gama e Cristóvão Colombo foram perdidos, e incontáveis construções foram arrasadas (incluindo muitos exemplares da arquitectura do período Manuelino em Portugal).
A família real escapou ilesa à catástrofe. O Rei D. José I e a corte tinham deixado a cidade depois de assistir a uma missa ao amanhecer, encontrando-se em Santa Maria de Belém, nos arredores de Lisboa, na altura do terramoto. A ausência do rei na capital deveu-se à vontade das princesas de passar o feriado fora da cidade. Depois da catástrofe, D. José I ganhou uma fobia a recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, denominado como Real Barraca da Ajuda, em Lisboa.
Tal como o rei, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao terramoto. Com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa.
Conta-se que à pergunta “E agora?” respondeu “Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos”
Na época alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas….
O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções à prova de sismos (antí-sismicas), que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.
Já as Legiões Romanas, não atravessavam pontes a marchar por causa do que hoje se conhece: a vibração.
Cá temos mais uma vez, uma demonstração de um conhecimento que só em pleno século XX se “descobriu”. Será mais correcto dizer: re – descobriu?
Fenómenos OVNI têem sido quase sempre relatados antes, durante e/ou depois de grandes catástrofes. Será coincidência, ou haverá razões ainda não explicadas pela ciência e por outros conhecimentos?
Tenho um amigo, o Araújo de Brito, Comandante da Marinha de Guerra Portuguesa, que uma vez disse numa conferência que fizemos juntos: -“Será que estes fenómenos ligados a grandes catástrofes não poderão ser viajantes do tempo a assistir a factos que marcaram a história da nossa civilização?”
Na altura achei completa ficção. Hoje já ponho como hipótese.
Desde 1995 que se espera um outro grande terramoto para a mesma zona. Os geólogos afirmam que as probabilidades são muitas.
Curiosamente, nos finais dos anos 70, uma série de luzes azuladas iluminaram durante dias, os locais da falha da placa tectónica onde se deu o terramoto de 1755. Foram relatados e fotografados grandes e demorados relâmpagos, acompanhados de estrondos enormes. Chegaram a fazer várias figuras nos céus, como a de uma foiçe e martelo (símbolo utilizado pelo partido comunista).
Houve certos grupos espíritas, que disseram ter recebido comunicações de que civilizações extraterrestres estavam a soldar essa falha da placa tectónica.
Lembro que foi um desses grupos espíritas, que em 1917, meses antes das manifestações de Fátima, publicou num grande jornal da época uma comunicação, em que lhes foi transmitido que iriam dar-se os acontecimentos que tiveram lugar em Fátima.
Estaremos a ser protegidos por seres que nunca nos deixaram sozinhos, ou queremos acreditar que assim é?
Haverá mesmo alguém a olhar por nós a ponto de evitar mais catástrofes?
Ser houver, até quando temos essa proteção?
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