Experiências no famoso LHC (“famoso” por alguns pseudos dizerem que vai acabar com o mundo) parecem mostrar que o Universo inicial era… líquido.
As colisões reforçam a tese que no início o Universo era um plasma que se comportava (fluía) como um líquido, praticamente sem viscosidade.
Público:
“Mini-Big Bangs produzem plasma de quarks e gluões.
Experiências no CERN indicam que o Universo começou como um líquido .
No acelerador de partículas do CERN já começaram a ser produzidos mini-Big Bangs, fazendo colidir núcleos atómicos maciços de chumbo, acelerados até velocidades muito próximas da da luz. Estas experiências, que libertam enormes quantidades de energia, permitem já reforçar uma teoria que os físicos têm tentado provar experimentalmente na última década: que, nos seus primeiros milionésimos de segundo, o Universo era líquido.
(…)
O que na verdade se produz são densas bolas energéticas com as colisões dos núcleos de chumbo acelerados, que atingem temperaturas de dez biliões (milhões de milhões) de graus Celsius.
A esta temperatura incrível, muito maior do que o interior do Sol, os núcleos atómicos de chumbo fundem-se, misturando os seus constituintes mais básicos: os quarks, que são os tijolos fundamentais da matéria, e os gluões, as partículas que mediam as forças entre quarks.
Cria-se, assim, algo como uma amálgama superquente e superdensa, a que se chama um plasma de quarks e gluões. Curiosamente, comporta-se mais como uma sopa quente do que outra coisa. (…)”
Inovação Tecnológica:
“Universo era líquido logo depois do Big Bang.
Logo depois do Big Bang, nos primeiros instantes de sua existência, o Universo primordial não era apenas muito quente e denso, mas também tinha a consistência de um líquido.
Este é o primeiro resultado dos mini Big Bangs criados pelo LHC. (…)”
Estadão:
“LHC produz novas informações sobre a matéria na origem do Universo. (…)
Um dos principais objetivos das colisões entre íons de chumbo é criar matéria da forma como deveria existir no nascimento do Universo. Naquela época, a matéria não se encontrava organizada em núcleos e átomos como hoje. Em vez disso, as partículas eram livres, no que os pesquisadores chamam de plasma de quarks e glúons. (…)”
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FONTE: G1.COM
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