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Nova instalação da NASA vai aprimorar as comunicações espaciais via laser


Telescópio óptico OGS-2 (Imagem: NASA)

Por Danielle Cassita

Sistemas de comunicação a laser infravermelho são excelentes para transmitir dados em alta velocidade. Assim, com objetivo de transmitir ainda mais dados de missões para a Terra, a NASA completou recentemente a instalação da Optical Ground Station 2 (OGS-2), sua mais nova estação óptica. A nova estação fica em Haleakala, no Havaí, e irá coletar dados obtidos pelo projeto Laser Communications Relay Demonstration (LCRD), também da NASA. Assim, a agência espacial irá utilizar ambos para entender as melhores formas de trabalhar com sistemas de comunicação a laser, uma forma avançada, ágil e eficiente para a transmissão de dados.

Com lançamento previsto para 2021, a OGS-2 é a segunda estação de duas que foram construídas para coletar dados transmitidos pelo LCRD. Essa primeira missão será parte do primeiro sistema de comunicações ópticas da agência espacial: é a primeira vez que um sistema utiliza inteiramente a comunicação óptica, uma ótima oportunidade para testar o método. “O LCRD e suas estações em solo irão demonstrar as comunicações ópticas como uma retransmissão, ou seja, as missões irão poder transmitir dados de pontos em suas órbitas sem estarem na linha de visão direta das estações em solo”, explicou Dave Israel, principal investigador do LCRD no Goddard Space Flight Center, da NASA. Assim, o LCRD e OGS-2 irão colocar em prática os recursos da comunicação a laser para a retransmissão.

Para enviar, receber e processar os sinais ópticos do LCRD, a OSGS-2 utilizará um subsistema óptico, digital e controles eletrônicos. A comunicação óptica é importantíssima para missões, pois pode aumentar a taxa de transmissão de dados de 10 a 100 vezes mais do que ocorre nos sistemas de comunicação por radiofrequência. Este aumento significa envio de dados em maior resolução para missões, que permitem que os cientistas observem nosso planeta e Sistema Solar de forma muito mais detalhada. Além disso, a tecnologia consome menos energia, ou seja, as baterias duram mais e sobra mais espaço na nave, que poderá ser utilizado para outros instrumentos.

Vale lembrar, entretanto, que a comunicação óptica pode sofrer interferências atmosféricas, como bloqueios causados por nuvens; a OGS-2 está no Havaí porque o clima costuma lá ser favorável, mas claro que pode haver dias nublados e chuvosos. Nesse caso, haveria duas possibilidades: ou o LCRD teria que esperar um pouco antes de transmitir dados, ou os serviços seriam transferidos para a OGS-1, na Califórnia, para evitar atrasos.

Mesmo assim, é certo que a comunicação óptica poderá trazer grandes benefícios para conhecimentos futuros: com estes sistemas, as missões poderão gravar vídeos em alta resolução e enviá-los para cá mais rapidamente. Assim, os cientistas conseguirão observar nosso universo mais de perto, o que poderá contribuir para futuras descobertas.

FONTE: NASA via canaltech.com.br

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