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Microsoft desenvolve pedaço de vidro super-resistente para armazenar grandes arquivos


Microsoft

Por Adam Clark Estes

Parece um pouco ridículo à primeira vista. Dezenas de gigabytes de dados agora podem ser codificados em um disco rígido de vidro praticamente indestrutível, com o tamanho e o formato de uma bolacha de chope.

A Microsoft revelou uma prova de conceito. Ela consiste em um vidro quadrado com formas geométricas chamadas de “voxels”, que contêm 75,6 gigabytes de dados combinados, com o filme Superman, de 1978, armazenado. O anúncio é um “truque de publicidade”, é claro, mas a ideia de armazenar nossos dados mais importantes em pedaços de vidro é inegavelmente comovente e prática.

A Microsoft chama este novo sistema de armazenamento de vidro de Project Silica. O anúncio desta semana rolou em conjunto com a Warner Bros, o estúdio que produziu o filme Superman. De acordo com o comunicado enviado à imprensa, essas pequenas “bolachas de chope” de vidro poderiam ajudar a Warner Bros a transferir seus arquivos de um vulnerável filme de 35 milímetros para um meio que poderia durar séculos. Aparentemente, os discos do Project Silica oferecem não apenas métodos mais baratos, mas também mais duráveis para armazenar grandes quantidades de dados.

“O vidro tem uma vida útil muito longa”, disse Ant Rowstron, da divisão de pesquisa Microsoft Research, à Variety. Sua equipe disse que está tentando produzir o vidro em fornos ultra-quentes, submergindo-o em água fervente, aplicando micro-ondas nele e arranhando-o com lã de aço. Mesmo assim, os dados permaneceram intactos. “Se você acertar um martelo, poderá quebrar o vidro”, acrescentou Rowstron. Então, esta é uma solução boa, mas que ainda exige cuidados.


James Clegg, cientista óptico sênior da Microsoft, coloca um pedaço de vidro em um sistema que usa inteligência artificial e tecnologia óptica para recuperar e ler informações no vidro. Crédito: Jonathan Banks/Microsoft

Quando você pensa sobre isso, porém, um método de armazenamento a frio como esse pode ser bastante promissor. O termo “armazenamento a frio” refere-se ao processo de armazenamento de dados que não precisa ser acessado diariamente, semanalmente ou mesmo anualmente, mas sim preservado a longo prazo.

Muitas das técnicas de armazenamento físico de dados comumente usadas, como fita, filme ou disco compacto, estão sujeitas a deterioração ao longo do tempo. O armazenamento de dados em discos rígidos ou servidores, em última análise, os deixa vulneráveis à exclusão e, no caso da computação em nuvem, tudo depende do cuidado que os administradores do data center têm com as informações.

Imagine se todos tivessem o poder de armazenar seus dados em uma “bolacha de chope” de vidro e se sentissem seguros de que eles permaneceriam ali, intocados, praticamente até o fim dos tempos. Seria ótimo, não? Ao longo da história, informações e dados foram vítimas de tudo, de tiranos a deterioração. A queima da biblioteca de Alexandria, cerca de 2.000 anos atrás, por exemplo, não seria uma tragédia se essa nova tecnologia da Microsoft estivesse disponível para os antigos egípcios.

A melhor analogia do século 21 pode ser a exclusão em massa de muitos sites amadores iniciados por alguma organização hostil. E se, por exemplo, você acordasse um dia para descobrir que todo o seu blog do Tumblr havia sido excluído porque alguém do gerenciamento do Tumblr decidiu que era muito caro permitir que todos criassem um blog no Tumblr? Nesse momento, você poderia ter sorte se tivesse esse blog e todo o seu arquivo armazenado em um desses pedaços de vidro da Microsoft.

Por enquanto, ficamos imaginando o futuro do sofisticado Project Silica. O armazenamento de Superman é apenas uma evidência de que essa ideia funciona, mas não está claro como a Microsoft planeja comercializar essa tecnologia. No entanto, quando se trata de salvar informações que seriam jogadas no fogo, todos podemos concordar que os usuários merecem controle sobre seus dados. Se eles puderem armazenar esses dados de uma maneira que possa sobreviver ao incêndio, melhor, né?



FONTE: GIZMODO BRASIL

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