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Futuro da ciência espacial será discutido em agosto em Moscou


No início de agosto, Moscou será a capital não oficial da ciência espacial: a Universidade Estatal de Moscou Lomonosov em conjunto com a Academia Russa de Ciências e com o apoio da Agência Espacial Federal vai sediar a 40a Assembleia Científica do Comitê Internacional de Pesquisas Espaciais do Conselho Internacional de Uniões Científicas (COSPAR).

Este é um dos maiores encontros de cientistas que são realizados regularmente nos países-membros do COSPAR. Em 4 de março, o governo russo aprovou a composição do Comitê Organizador Nacional da Assembleia que foi encabeçado pelo vice-primeiro-ministro Arkadi Dvorkovich.
A Assembleia do COSPAR é para a comunidade científica uma das principais conferências que são inscritas em calendários pessoais com vários anos de antecedência. O número de participantes é de vários milhares, e os temas das palestras abrangem todas as áreas da ciência espacial: desde planos para futuras missões até trabalhos teóricos.
A Assembleia Científica do COSPAR vem à Rússia pela segunda vez. Pela primeira vez isso aconteceu em 1970, quando os cientistas foram recebidos pela cidade soviética de Leningrado.
Este é um fato bastante interessante, sabendo que os cientistas da União Soviética, o primeiro país a ir ao espaço, foram uns dos principais iniciadores da criação do Comitê Internacional de Pesquisas Espaciais do Conselho Internacional de Uniões Científicas (agora o Conselho Internacional para a Ciência, ou ICSU na sigla inglêsa) – o COSPAR. Ele foi criado já em 1958, após o congresso do ICSU em Londres e do lançamento do primeiro satélite, e o primeiro simpósio científico foi realizado em Nice, em 1960.
O representante soviético na COSPAR desde a sua criação foi o acadêmico Anatoli Blagonravov (vice-presidente do Comitê desde 1959) – um dos primeiros experimentadores espaciais. Junto com Sergei Korolev e Valeri Yazdovsky ele conduziu o experimento no foguete completamente novo R-1 desde 1951, sete anos antes do lançamento do primeiro satélite.
Hoje, o COSPAR inclui representantes de organizações “espaciais” de 46 países e 13 uniões científicas internacionais. O trabalho do Comitê decorre em oito comissões científicas e onze grupos de peritos, separados por áreas da ciência espacial. Este é um órgão consultivo: a principal função do COSPAR é dar recomendações para o futuro desenvolvimento de investigações espaciais, e os próprios programas já são formados por organizações nacionais. Mas isso não significa que as decisões do Comitê não têm nenhuma força.
Assim, no decorrer do projeto Phobos-Grunt, teve um grande significado o trabalho do grupo de peritos em defesa planetária, que se encarrega de questões de “quarentena planetária”. No âmbito do projeto foi planejado trazer à Terra amostras da substância de Phobos, por isso era necessário um grau bastante elevado de “pureza” do aparelho para não trazer vida alheia para outro corpo celeste. As recomendações feitas por este grupo do COSPAR foram muito úteis para os desenvolvedores na preparação do projeto.
O segundo papel importante do COSPAR é político. Criado no auge da “guerra fria”, este Comitê foi um dos pontos de contato entre os estados de diferentes “campos”. Por mais insignificantes que tais elos possam parecer, eles também tiveram seu papel na normalização da situação internacional.
Esta Assembleia, que retorna à Rússia 44 anos depois, também está sendo realizada em meio a uma situação internacional muito tensa. Já se ouvem perguntas se a conferência terá lugar de todo: uma parte significativa de seus participantes vêm da Europa e dos EUA. Mas, por enquanto, não há outros sinais de que o encontro do COSPAR possa não ser realizado.
Pelo contrário, o chefe da NASA Charles Bolden anunciou recentemente que em mateéria de colaboração com a Rússia, em particular na Estação Espacial Internacional, por enquanto não há nenhumas alterações. É claro que, quando as coisas se desenvolvem tão rapidamente, nos cinco meses que restam antes da Assembleia muita coisa pode acontecer. Mas queremos acreditar que os elos científicos se manterão bastante fortes.

FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/

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