Sempre que falamos na possibilidade de um asteroide se chocar com a Terra, imediatamente pensamos em como escapar dessa colisão. Estatisticamente falando, impactos de objetos entre 5 m e 10 m de diâmetro ocorrem uma vez por ano e, apesar de eles terem energia equivalente à bomba atômica de Hiroshima, esses pequenos asteroides explodem na alta atmosfera e quase todos os destroços são vaporizados.
Objetos com mais de 50 m caem na Terra a cada mil anos e podem causar um belo estrago. Foi o que deve ter acontecido em Tunguska, na Sibéria, em 1908. Nesse evento, acredita-se que um asteroide tenha explodido na alta atmosfera, e a onda de choque arrasou a floresta a quilômetros de distância, provocando incêndios que escureceram a atmosfera. Além disso, mesmo não tendo atingido o solo, esse impacto produziu um terremoto de 5 graus de magnitude, com a energia liberada correspondendo à mil bombas de Hiroshima. Se essa explosão tivesse ocorrido sobre alguma cidade, teria causado uma tragédia e tanto.
Impactos na Terra de objetos com 1 km ou mais ocorrem a cada 500 mil anos e poderiam causar muitos estragos em escala global. Já choques com potencial de destruição em massa ocorrem a cada 10 milhões de anos. São estatísticas, mas podemos ficar tranquilos que colisões assim são realmente muito raras.
Mas o que fazer caso um desses asteroides resolva furar as estatísticas e seja descoberto em rota de colisão com a Terra?
A primeira ideia é mandar ao espaço, ou plantar, bombas nucleares para partir o asteroide. As dificuldades técnicas são imensas. Imagine acertar um alvo móvel, de 1 km, a uma distância de milhares ou mesmo milhões de km com um míssil que sai da Terra, que também se movimenta no espaço. Além disso, esse método poderia criar mais problemas.
As explosões não serão suficientes para desintegrar o asteroide. Na verdade, elas devem parti-lo em alguns pedaços ainda bem grandes, que continuarão em rota de colisão com a Terra. Um choque com uma rocha de 1 km é muito ruim, mas imagine uma chuva de destroços com centenas de metros de diâmetros! Seria muito pior.
Primeiro, as chances de grandes cidades serem atingidas aumentam. Segundo, com tantos impactos potentes acontecendo simultaneamente, terremotos fortíssimos devem acontecer por toda a Terra. Sem falar nos incêndios e tsunamis. Enfim, uma verdadeira hecatombe.
A solução mais segura é desviar, e não destruir, o asteroide. Essa técnica também usaria bombas nucleares, que explodiriam perto do objeto e não sobre ele. Outra técnica possível seria usar um trator gravitacional., que funciona colocando uma nave com muita massa na órbita do asteroide. A força gravitacional da nave, embora pequena, pode desviar aos poucos a trajetória dele. Com o passar dos anos, o desvio deve ser suficiente para que não haja uma colisão. Mas o grande problema desse método é a quantidade de combustível necessária para manter a nave no curso adequado.
Uma quarta estratégia, porém, foi anunciada esses dias: “paintball”! A ideia é esquisita e surgiu em um concurso promovido pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts, o famoso MIT. O estudante de doutorado Sung Wook Paek, do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica, propôs que, caso um asteroide com alto poder destrutivo fosse identificado em órbita potencialmente perigosa, cápsulas de tinta branca deveriam ser disparadas em sua direção. Não a partir da Terra, mas do espaço, talvez da própria Estação Espacial Internacional (ISS), em uma estratégia que cobriria completamente de branco a superfície do asteroide.
De que isso adianta? A explicação é que o poder de refletir a luz do Sol (chamado de albedo) do asteroide aumenta muito. Praticamente tudo o que chega, é refletido. Quando a luz é refletida por um objeto qualquer, ele é empurrado levemente em sentido contrário. É o princípio de ação e reação da terceira lei de Newton. Acontece que esse empurrão é sutil demais para fazer alguma diferença instantânea, mas, com o passar dos anos, em objetos no espaço, esse efeito vai se acumulando e, aos poucos, a trajetória do objeto vai se alterando. Em 10 a 20 anos, o asteroide ruma por outra órbita e deixa de representar um perigo.
Paek usou o asteroide Apophis para testar numericamente sua teoria. Esse objeto tem massa de 27 bilhões de toneladas e 450 metros de diâmetro, e deve passar próximo à Terra em 2029 e 2036. De acordo com as simulações, cobrindo todo o asteroide de branco, levaria uns 20 anos para afastá-lo definitivamente.
Esse método (e o do trator gravitacional) não serve para situações de emergência ou de impacto imediato. Ele é adequado para os objetos com órbitas rasantes à Terra que, depois de dezenas ou centenas de anos, podem vir a colidir com a Terra. A grande vantagem é que asteroides desse tamanho, além de raros, são mais fáceis de descobrir.
A ideia do “paintball” ainda está no campo da ficção, pois as técnicas de disparo e as próprias cápsulas ainda precisam ser desenvolvidas. A ilustração acima mostra como deveriam ser os disparos: uma “nuvem” esférica de cápsulas deve ser disparada em sincronia com a rotação do objeto, para que elas possam pintá-lo por inteiro, maximizando o impulso recebido da luz solar.
Mesmo parecendo piada, talvez essa fosse uma boa ideia estudar o método. As estatísticas são favoráveis, mas nunca se sabe…
FONTE: G1.COM
Objetos com mais de 50 m caem na Terra a cada mil anos e podem causar um belo estrago. Foi o que deve ter acontecido em Tunguska, na Sibéria, em 1908. Nesse evento, acredita-se que um asteroide tenha explodido na alta atmosfera, e a onda de choque arrasou a floresta a quilômetros de distância, provocando incêndios que escureceram a atmosfera. Além disso, mesmo não tendo atingido o solo, esse impacto produziu um terremoto de 5 graus de magnitude, com a energia liberada correspondendo à mil bombas de Hiroshima. Se essa explosão tivesse ocorrido sobre alguma cidade, teria causado uma tragédia e tanto.
Impactos na Terra de objetos com 1 km ou mais ocorrem a cada 500 mil anos e poderiam causar muitos estragos em escala global. Já choques com potencial de destruição em massa ocorrem a cada 10 milhões de anos. São estatísticas, mas podemos ficar tranquilos que colisões assim são realmente muito raras.
Mas o que fazer caso um desses asteroides resolva furar as estatísticas e seja descoberto em rota de colisão com a Terra?
A primeira ideia é mandar ao espaço, ou plantar, bombas nucleares para partir o asteroide. As dificuldades técnicas são imensas. Imagine acertar um alvo móvel, de 1 km, a uma distância de milhares ou mesmo milhões de km com um míssil que sai da Terra, que também se movimenta no espaço. Além disso, esse método poderia criar mais problemas.
As explosões não serão suficientes para desintegrar o asteroide. Na verdade, elas devem parti-lo em alguns pedaços ainda bem grandes, que continuarão em rota de colisão com a Terra. Um choque com uma rocha de 1 km é muito ruim, mas imagine uma chuva de destroços com centenas de metros de diâmetros! Seria muito pior.
Primeiro, as chances de grandes cidades serem atingidas aumentam. Segundo, com tantos impactos potentes acontecendo simultaneamente, terremotos fortíssimos devem acontecer por toda a Terra. Sem falar nos incêndios e tsunamis. Enfim, uma verdadeira hecatombe.
A solução mais segura é desviar, e não destruir, o asteroide. Essa técnica também usaria bombas nucleares, que explodiriam perto do objeto e não sobre ele. Outra técnica possível seria usar um trator gravitacional., que funciona colocando uma nave com muita massa na órbita do asteroide. A força gravitacional da nave, embora pequena, pode desviar aos poucos a trajetória dele. Com o passar dos anos, o desvio deve ser suficiente para que não haja uma colisão. Mas o grande problema desse método é a quantidade de combustível necessária para manter a nave no curso adequado.
Uma quarta estratégia, porém, foi anunciada esses dias: “paintball”! A ideia é esquisita e surgiu em um concurso promovido pelo Instituto de Tecnologia de Massachussetts, o famoso MIT. O estudante de doutorado Sung Wook Paek, do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica, propôs que, caso um asteroide com alto poder destrutivo fosse identificado em órbita potencialmente perigosa, cápsulas de tinta branca deveriam ser disparadas em sua direção. Não a partir da Terra, mas do espaço, talvez da própria Estação Espacial Internacional (ISS), em uma estratégia que cobriria completamente de branco a superfície do asteroide.
De que isso adianta? A explicação é que o poder de refletir a luz do Sol (chamado de albedo) do asteroide aumenta muito. Praticamente tudo o que chega, é refletido. Quando a luz é refletida por um objeto qualquer, ele é empurrado levemente em sentido contrário. É o princípio de ação e reação da terceira lei de Newton. Acontece que esse empurrão é sutil demais para fazer alguma diferença instantânea, mas, com o passar dos anos, em objetos no espaço, esse efeito vai se acumulando e, aos poucos, a trajetória do objeto vai se alterando. Em 10 a 20 anos, o asteroide ruma por outra órbita e deixa de representar um perigo.
Paek usou o asteroide Apophis para testar numericamente sua teoria. Esse objeto tem massa de 27 bilhões de toneladas e 450 metros de diâmetro, e deve passar próximo à Terra em 2029 e 2036. De acordo com as simulações, cobrindo todo o asteroide de branco, levaria uns 20 anos para afastá-lo definitivamente.
Esse método (e o do trator gravitacional) não serve para situações de emergência ou de impacto imediato. Ele é adequado para os objetos com órbitas rasantes à Terra que, depois de dezenas ou centenas de anos, podem vir a colidir com a Terra. A grande vantagem é que asteroides desse tamanho, além de raros, são mais fáceis de descobrir.
A ideia do “paintball” ainda está no campo da ficção, pois as técnicas de disparo e as próprias cápsulas ainda precisam ser desenvolvidas. A ilustração acima mostra como deveriam ser os disparos: uma “nuvem” esférica de cápsulas deve ser disparada em sincronia com a rotação do objeto, para que elas possam pintá-lo por inteiro, maximizando o impulso recebido da luz solar.
Mesmo parecendo piada, talvez essa fosse uma boa ideia estudar o método. As estatísticas são favoráveis, mas nunca se sabe…
FONTE: G1.COM
Vou deixar aqui um comemtário bem intrigante. Esta
ResponderExcluirmos preocupados demais com a possibilidade de ser
mos atingidos por um asteroide giganstesco o qual
não nos daria tempo suficiente para eliminarmos an
tes q este nos atingissemos, um asteroide é um mod
o bem primitivo de sermos eliminados uma vez q is
to já aconteceu a milhares de anos extinguindo os
inocentes dinossauros deste planeta, por ai vocês
podem bem perceber q evoluimos muito pouco ou quase nada em relação a este episodio planeta TERRA X ASTEROIDES, agora vamos entrar num assun
to q interessa muito a todos e q vem intrigando
toda a especie humana a um bom tempo, estes agro
glifos q vem sendo ou melhor aparecendo nas lavo
uras de trigo por toda a parte do mundo bem quan
do estas estão começando a amadurecer os seus frutos, são feitos de varias formas tamanhos ele
s não queimam o local onde são feitos os trigos
ficam deitados de formas variadas ninguém perce
be nada exceto alguém diz ter visto naquela noi
te alguma luz diferente por ali, para mim estes
agroglifos são feitos por uma raça de vida inte
ligente e eles nem sequer vem até aqui desenhan
do estes objetos em nossas plantações lá de cima
mesmo apenas emitindo raios impercebiveis por nós e todos estes desenhos são feitos como se fossem um carimbo ai esta a mensagem primitivida
de contra vida inteligente não precisariamos de ,um asteroide ou outro objeto vagando no espaço
para destruir a terra eles podem fazer isto em
fraçoes de segundos o q não é o caso mas sim fi
ca de alerta é preciso nos precavermos de todas
as formas mas são eles q tem a faca e o queijo
nas mãos e não nós simples humanos