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Brasil assina acordo para entrada no Observatório Europeu do Sul, no Chile


O Ministério da Ciência e Tecnologia assinou em Brasília na quarta-feira, 29, o acordo que formaliza a entrada do Brasil no European Southern Observatory (ESO). A adesão - que custará cerca de R$ 555 milhões - prevê a participação do País na construção do observatório ELT, o maior telescópio do mundo, com um espelho refletor de 42 metros de diâmetro.

Para entrar em vigor, o acordo ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. Segundo informações do Ministério, a adesão prevê a possibilidade de empresas brasileiras disputarem as licitações ligadas à instituição.

A ESO é responsável pela construção e operação de vários telescópios de grande porte nos Andes chilenos. Entre eles, o Very Large Telescope (VLT), um conjunto de quatro telescópios de 8 metros de diâmetro que podem funcionar como um enorme telescópio de 32 metros.

Polêmica

Em fevereiro, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, escreveu para a cúpula da European Southern Observatory (ESO) dizendo que o País estava "profundamente interessado" em se juntar ao grupo de 14 países europeus. A proposta, aparentemente benéfica, revoltou parte da comunidade astronômica brasileira.

"É um absurdo, uma irresponsabilidade", diz João Steiner, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). "Fiquei indignado." Segundo ele, a participação na ESO custaria ao Brasil R$ 1,24 bilhão nos próximos 20 anos, o que comprometeria a continuidade de projetos nacionais importantes em curso - além de ser incompatível com a realidade orçamentária brasileira.

"Parece-me inconcebível concordar que um país ainda em desenvolvimento pague essa quantia de dinheiro para países desenvolvidos fazerem boa ciência", diz Steiner, em uma longa carta de protesto enviada ao ministro Rezende no início deste mês.

Sociedades

Com a aprovação do acordo, o Brasil se torna o primeiro país não-europeu a se associar à ESO. Hoje, o País é sócio de dois grandes telescópios no Chile, chamados Soar (de 4 metros) e Gemini (8 metros), não ligados à ESO. Steiner teme que o custo de entrar para a ESO desvie recursos e prioridades desses projetos, essenciais para a astronomia brasileira. Diz ainda que o ministro passou por cima da comunidade científica ao escrever para a ESO sem consultar os pesquisadores.

FONTE: APOLO11.COM

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