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"Vendo" buracos negros com telescópios de uso doméstico

Um observador do céu com um telescópio de tamanho médio, 20 cm de abertura, pode potencialmente ver luz do buraco negro "vizinho" V404 Cygni, localizado a cerca de 7800 anos-luz da Terra. Crédito: Eiri Ono/Universidade de Quioto Tudo o que precisa, para observar um buraco negro ativo nas proximidades, é de um telescópio de 20 cm. Uma equipa internacional de investigadores anunciou que a atividade de tais fenômenos pode ser observada no visível durante grandes explosões, e que a luz tremeluzente que emerge dos gases em redor dos buracos negros é um indicador direto disto. Os resultados da equipa, publicados na Nature, indicam que a luz no ótico, não apenas os raios-X, fornecem dados observacionais confiáveis da atividade dos buracos negros. "Sabemos agora que podemos fazer observações no visível e que os buracos negros podem ser observados sem telescópios que observam em raios-X ou raios-gama," explica a autora principal Mariko Kimura, estudante de mestrado d...

Spitzer e Hubble localizam "gêmeos" de super-sistema estelar Eta Carinae noutras galáxias

A grande erupção de Eta Carinae na década de 1840 criou a Nebulosa de Homúnculo, fotografada aqui pelo Hubble, e transformou o binário num objeto único na Via Láctea. Os astrônomos ainda não conseguem explicar o que provocou esta erupção. A descoberta de gémeos prováveis de Eta Carinae noutras galáxias vai ajudar os cientistas a melhor compreender esta fase breve na vida de uma estrela massiva. Crédito: NASA, ESA e equipa SM4 ERO do Hubble Eta Carinae, o sistema estelar mais luminoso e massivo até 10.000 anos-luz de distância, é conhecido pela sua enorme erupção observada em meados do século XIX e que atirou pelo menos 10 vezes a massa do Sol para o espaço. Este véu de gás e poeira em expansão, que ainda envolve Eta Carinae, torna-o o único objeto conhecido do seu gênero na Via Láctea. Agora, um estudo usando dados de arquivo dos telescópios Spitzer e Hubble da NASA descobriu, pela primeira vez, cinco objetos com propriedades semelhantes noutras galáxias. "As estrelas mais m...

Piloto observou imenso UFO em 1958

Bombardeiro B-25 semelhante ao que Jack Sladkey pilotava quando de seu avistamento em 1958 Em um evento de veteranos da Força Aérea o capitão aposentado Jack Sladkey descreveu seu impressionante avistamento Em um evento dedicado a veteranos da Força Aérea norte-americana (USAF) em Tallgrass Creek, Kansas City, o capitão Jack Sladkey descreveu um avistamento de UFO quando estava em missão em 1958. Ele estava a bordo de um bombardeiro North American B-25 Mitchell, voando com outras duas aeronaves em missão de treinamento de navegação. A esquadrilha voava ao longo da fronteira oeste do estado do Texas em uma noite de verão, quando ao olhar pela janela Sladkey observou o que primeiro tomou como uma refinaria de petróleo. Seu navegador imediatamente respondeu: "Aquilo não está no solo. Está próximo de nossa asa". Eles voavam a 10.000 pés de altura, e Jack percebeu que o objeto tinha inúmeras luzes em sua superfície. O UFO os acompanhou por cerca de 15 minutos, quando subita...

Vídeo de ator que diz ter visto óvni não é montagem, diz professor

Especialista da Unesp analisou se imagem feita em voo passou por edição. Rodrigo Andrade postou vídeo que mostra objeto acompanhando aeronave. O vídeo feito pelo ator Rodrigo Andrade que mostra um objeto voador não identificado (óvni) durante um voo particular entre o Rio de Janeiro e Campinas (SP) é autêntico e não é uma montagem, segundo análise das imagens feita por um professor de comunicação da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). A imagem foi postada pelo ator no Facebook, em 31 de dezembro de 2015, e já foi visualizado mais de 400 mil vezes até a tarde desta quarta-feira (6). "A gente tá acompanhando um objeto aqui não identificado acompanhando a nossa aeronave", disse o ator. No vídeo, um objeto luminoso muda de tamanho constantemente e ele não aparece no radar da aeronave e nem é captado pela torre de controle da Força Aérea Brasileira (FAB), segundo o piloto que comandava o voo particular, que saiu do aeroporto Santos Dumont com destino a Viracopos. Pr...

Astrônomos brasileiros registram cometa Catalina

POR SALVADOR NOGUEIRA O cometa Catalina (C/2013 US 10), que avança rapidamente para se esconder nos céus do hemisfério Norte, atingiu seu brilho máximo neste 4 de janeiro. O Mensageiro Sideral então contatou Cristóvão Jacques, astrônomo amador do Observatório SONEAR — instalação dedicada à busca de asteroides ameaçadores à Terra, localizada em Oliveira (MG) –, na esperança de que o grupo pudesse obter um registro de “despedida” do cometa nos céus do Brasil. Registro feito pelo Observatório SONEAR, em Oliveira (MG), revela as duas caudas do Catalina (Crédito: SONEAR) O tempo ajudou, e os astrônomos mineiros conseguiram um belo registro. Na foto, pode-se ver duas caudas do cometa, uma produzida pelo rastro de poeira (que acompanha a trajetória do cometa) e outra gerada pela ionização de partículas pela radiação solar. Essa se desloca sempre na direção oposta ao Sol e aparece na diagonal, à direita. A imagem em versão negativa deixa as duas caudas ainda mais evidentes. O vídeo,...

Campos magnéticos fortes no núcleo de estrelas de massa intermédia

Os campos magnéticos vistos no interior das gigantes vermelhas são remanescentes de uma fase anterior em que os núcleos estelares albergavam convecções turbulentas, criando um "dínamo". Os campos magnéticos só estão presentes em estrelas mais massivas que o Sol porque a convecção no núcleo só ocorre nessas estrelas. Crédito: Universidade de Sydney Um grupo internacional de astrônomos liderados pela Universidade de Sydney descobriu que campos magnéticos fortes são comuns no interior das estrelas, não tão raros quanto se pensava, o que irá afetar drasticamente a nossa compreensão de como as estrelas evoluem. Usando dados da missão Kepler da NASA, a equipa descobriu que as estrelas apenas um pouco mais massivas que o Sol têm campos magnéticos internos até 10 milhões de vezes mais poderosos do que o da Terra, com implicações importantes para a evolução e destino final das estrelas. "Isto é tremendamente excitante e totalmente inesperado," afirma o astrofísico De...

Há um mistério escondido nos buracos perfurados pela Curiosity em Marte

Em sua lenta subida no Monte Sharp, o rover Curiosity, da NASA, esbarrou em um mistério digno de seu nome: sílica. Muita, muita sílica. E a descoberta pode ajudar na compreensão do passado geológico do Planeta Vermelho, incluindo que tipo de vida pode ter existido por lá. O silício é um dos elementos mais abundantes na Terra, mas nós não havíamos detectado altas concentrações de minerais de silício em Marte até sete meses atrás, quando a sonda se aproximou do “passo Marias”, uma zona de contato entre duas unidades rochosas localizadas próximas ao pé do Monte Sharp. Foi lá que o instrumento laser ChemCam da sonda identificou, pela primeira vez, sedimentos repletos de sílica, com concentrações de até 90%. A descoberta foi tão surpreendente que a equipe científica da missão tomou a rara decisão de virar o veículo para dar uma volta e fazer mais buscas no local. Depois de perfurar alguns buracos e executar medidas elementais e minerais por um período de quatro meses, a Curiosity foi ...