A GALÁXIA DE ANDRÔMEDA (FOTO: WIKIMEDIA/ADAM EVANS)
As chances são minúsculas mas o esforço é válido, dizem os cientistas
Um grupo de astrônomos deu os primeiros passos na busca por vida alienígena na galáxia de Andrômedra, como parte de uma nova pesquisa.
O projeto, chamado Trillion Planet Survey, está sendo organizado pela University of California, e acredita que se há uma civilização além da nossa que está enviando sinais pelo espaço, é possível encontra-los.
O time está buscando por transmissões de uma civilização similar ou mais avançada que a nossa, acreditando que ela possa estar enviando sinais de sua presença através de feixes ópticos, segundo um comunicado emitido pelos cientistas. Isto é conhecido como Optical SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre, em tradução livre).
Baseados em um estudo de 2016 realizado por Philip Lubin, líder do projeto, a equipe realiza a busca apoiada na ideia de que há outra civilização que ainda não nos conhece, mas está tentando fazer contato.
Eles acreditam que, através de fotônica (a ciência da geração, emissão, transmissão, modulação, processamento, amplificação e detecção da luz), seria possível criar uma luz brilhante a ponto de ser vista por todo o universo. Seus esforços estão concentrados na galáxia de Andrômeda (também conhecida como M31) para encontrar a luz.
Utilizando uma série de imagens tiradas pelos telescópios que observam o local, eles vão criar uma foto única da galáxia e, então, compará-la com outra imagem tirada em outro momento. Se as fotos exibirem diferenças, poderá ser um indicativo de que algum sinal está sendo transmitido.
Como Andromeda está a 2,5 milhões de anos luz de nós, qualquer sinal detectado terá sido enviado há pelo menos 2,5 milhões de anos atrás – tempo suficiente para que a civilização já tenha chegado ao fim. Mas o time acredita que o risco é válido, de qualquer forma, inclusive com baixas chances de sucesso.
A equipe apresentou a pesquisa no workshop de assinaturas tecnológicas da NASA, em Houston – o mesmo workshop em que a agência espacial norte-americana discute se deve ou não voltar a buscar vida alienígena inteligente, algo que não é feito desde 1993.
FONTE: REVISTA GALILEU
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