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Mostrando postagens de julho 7, 2019

O que devemos fazer se um dia encontrarmos vida extraterrestre? Eis a opinião dos cientistas

No mundo há várias organizações que enviam sinais ao espaço em busca de uma resposta Não é uma pergunta que nos fazemos todos os dias, mas há pessoas que dedicam suas vidas a obter a resposta para um dilema que poderia afetar o curso da humanidade. Como devemos reagir se um dia formos contatados por inteligência extraterrestre? Clássicos como Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg, o hit dos anos noventa Independence Day, com Will Smith e mais recentemente A Chegada, de Denis Villeneuve, que teve oito indicações ao Oscar em 2016, despertam muito interesse nessa pergunta. Mas agora um grupo de astrônomos, físicos e astrobiólogos de prestigiadas universidades britânicas querem levar a questão a um cenário real e as ouvir as opiniões das pessoas sobre o que devemos fazer se formos contatados por outro planeta. Estes cientistas fazem parte da Rede de Pesquisa para a Busca de Inteligência Extraterrestre do Reino Unido (UKSRN, na sigla em inglês), que lançou rece

Teletransporte dentro de um diamante simplifica esse fenômeno intrigante

A estrutura cristalina do diamante contém um centro de vacância de nitrogênio. Um isótopo de carbono (verde) é primeiro entrelaçado com um elétron (azul) na vacância, que então espera por um fóton (vermelho) para absorver, resultando na transferência do estado do fóton para o núcleo de carbono. [Imagem: Yokohama National University] Teletransporte "simples" Pesquisadores japoneses teletransportaram informações quânticas com segurança - dentro de um diamante. O teletransporte já se tornou uma tecnologia padrão no campo da computação quântica, movendo de um lugar para outro até mesmo operações lógicas inteiras, e não apenas dados. "O teletransporte quântico permite a transferência de informações quânticas para um espaço de outra forma inacessível. Ele também permite a transferência de informações para uma memória quântica sem revelar e sem destruir a informação quântica armazenada," descreveu o professor Hideo Kosaka, da Universidade Nacional de Yokohama.

Fazendas solares no mar podem neutralizar CO2 emitido por veículos

Ilhas solares flutuantes formariam grandes fazendas no mar que neutralizariam todo o CO2 emitido pelo setor de transporte no mundo todo. [Imagem: Novaton] Reciclagem de CO2 Os combustíveis líquidos baseados no carbono - os conhecidos hidrocarbonetos derivados do petróleo, por exemplo - continuarão a desempenhar um papel importante no futuro, apesar dos esforços internacionais para reduzir seu uso. Por isso, parece sensato recuperar o CO2 (dióxido de carbono) do ambiente e usá-lo novamente, assim como já fazemos com papel, latas e vidro. Então, por que não declarar o mais famosos dos gases do efeito estufa também um produto de reciclagem? Um grupo de pesquisadores da Suíça e da Noruega fez os cálculos necessários para viabilizar essa ideia e mostrou que "ilhas solares de metanol" poderiam produzir combustível suficiente a longo prazo para tornar neutras - em todo o mundo - todas as emissões de CO2 geradas pelos derivados de petróleo usados no setor de transporte.

Quase biológicos: músculos artificiais alimentados por glicose

Uma solução de glicose e oxigênio aciona o atuador do polímero, de maneira similar aos músculos biológicos. [Imagem: Thor Balkhed/Linköping University] Músculos artificiais quase naturais Músculos artificiais feitos de polímeros agora podem ser alimentados pela energia da glicose e oxigênio, assim como os músculos biológicos. Esse avanço pode ser um passo no caminho para a implantação de músculos artificiais em seres humanos ou na construção de microrrobôs autônomos alimentados por biomoléculas que ele encontrar no ambiente. Fariba Mazar e seus colegas da Universidade Linkoping, na Suécia, usaram um polímero eletroativo, o polipirrol, que tem seu volume alterado quando uma corrente elétrica o atravessa. O músculo artificial, ou "atuador polimérico", consiste de três camadas: uma fina membrana entre duas camadas de polímero eletroativo. Esse projeto tem sido usado na área dos músculos artificiais há anos. Ele funciona conforme o material de um lado da membrana abso

Geladeira supercondutora chegará perto do zero absoluto

Em vez de um refrigerante que oscila entre os estados líquido e gasoso, o refrigerador quântico emparelha e desemparelha os pares de elétrons em materiais supercondutores. [Imagem: Michael Osadciw/Universidade de Rochester] Refrigerador definitivo Imagine uma geladeira tão fria que possa levar átomos aos seus estados fundamentais, perto do zero absoluto. Sreenath Manikandan e colegas dos EUA e da Itália conceberam um refrigerador com essa capacidade usando as propriedades da supercondutividade. Eles batizaram o equipamento de "geladeira quântica" porque tanto as propriedades da supercondutividade utilizadas, quanto os efeitos gerados nos átomos individuais assim congelados, são ditados pela mecânica quântica. O ambiente ultrafrio produzido é propício para gerar os efeitos necessários para aprimorar as tecnologias quânticas, por exemplo, tentando levar diferentes materiais para seu estado supercondutor, ou testando qubits para avaliar as melhores tecnologias para o

Cristais inorgânicos que lembram DNA têm propriedades surpreendentes

Você poderia chamá-lo de "DNA inorgânico", mas as semelhanças não vão além do formato. [Imagem: UC Berkeley/Yin Liu] Cristais em parafuso Não, isso não é DNA e nem nenhuma tentativa de ilustrar o formato da chamada "molécula da vida". São cristais inorgânicos - sem a presença de carbono - sintetizados tirando proveito de um defeito na estrutura dos cristais, algo que normalmente atrapalha o cultivo de materiais cristalinos. Esses cristais helicoidais são feitos de camadas empilhadas de sulfeto de germânio, um material semicondutor que, como o grafeno, forma prontamente folhas com apenas alguns átomos ou um único átomo de espessura - essas nanofolhas são tipicamente conhecidas como "materiais 2D". O melhor de tudo é que essas estruturas surpreendentes podem gerar propriedades ópticas, eletrônicas e térmicas únicas, incluindo a supercondutividade. "Ninguém esperava que os materiais 2D crescessem dessa forma. É como um presente surpresa. Ac

Cinco mistérios que a Física não consegue explicar

Ilustração do Modelo Padrão da física de partículas - que deixa bastante espaço para uma "Nova Física". [Imagem: Ana Kova/Sandbox Studio] Oscar Miyamoto Gomez - Symmetry - 05/07/2019 Modelo incompleto O Modelo Padrão é a teoria mais rigorosa da física de partículas, incrivelmente precisa em suas previsões. Ele estabelece matematicamente os 17 blocos de construção da natureza: seis quarks, seis léptons, quatro partículas de força e o bóson de Higgs. Elas são governadas pelas forças eletromagnética, fraca e forte. Infelizmente, este que é o nosso melhor modelo da física explica apenas cerca de 5% do Universo. "Em relação à pergunta 'O que somos nós?', o Modelo Padrão tem a resposta. Ele nos diz que todo objeto no Universo não é independente, e que toda partícula está lá por uma razão," descreve Saúl Ramos, pesquisador da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Apesar de seu grande poder preditivo, no entanto, o Modelo Padrão falha em res

Sonda japonesa Hayabusa2 coleta material que estava debaixo da superfície do asteroide Ryugu

Imagem marcante tirada apenas quatro segundos depois da aterrissagem, com detritos flutuantes claramente visíveis. Imagem: JAXA Por George Dvorsky A sonda japonesa Hayabusa2 pode ter se tornado a primeira da história a coletar material que estava debaixo da superfície de um asteroide — uma missão que poderia gerar novos insights importantes sobre os primeiros estágios do nosso sistema solar. A tentativa, por si só, é uma conquista empolgante, mas não saberemos com certeza se a sonda obteve sucesso até que ela retorne à Terra no ano que vem. “A partir dos dados enviados da Hayabusa2, foi confirmado que a sequência de aterrissagem, incluindo a descarga de um projétil para coletar amostras, foi concluída com sucesso”, anunciou a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA) em um comunicado divulgado . A sonda realizou seu breve pouso às 10h06 da manhã da quinta-feira (11) no Japão e está funcionando normalmente, de acordo com a JAXA. [PPTD] These images were taken immedia

Fragmento antigo de crânio sinaliza que humanos chegaram à Europa antes do imaginado

O fragmento de crânio Apidima 1 identificado como sendo um dos primeiros humanos modernos (à direita) e uma versão dele reconstruída usando tomografia computadorizada. Crédito: Katerina Harvati, Eberhard Kals, Universidade de Turbingen Por George Dvorsky Uma reanálise de fragmentos de crânios achados na Grécia no fim da década de 1970 sugere que os primeiros humanos modernos estavam presentes na Eurásia há 210 mil anos. É uma das primeiras pistas de nossa espécie no continente, mas a falta de evidências arqueológicas ainda levanta algumas questões. Uma nova pesquisa publicada na Nature descreve dois fragmentos de crânio encontrados na caverna Apidima, no Sul da Grécia, em 1978. Uma equipe liderada pela paleontologista Katerina Harvati, da Universidade Eberhard Karls de Türbingen, identificou os remanescentes como pertencentes a dois indivíduos, um homem moderno (Homo sapiens) e um neandertal. O fragmento humano, apelidado de Apidima 1, é apenas a parte de trás do crânio e foi

Luzes misteriosas de Kaikoura - Nova Zelândia (Comentando vídeos 01)

Programa abordando o clássico vídeo feito por uma equipe da TV australiana, a bordo de avião, em 31 de dezembro de 1978, em Kaikoura, na Nova Zelândia. Os avistamentos das luzes começaram no dia 21 de dezembro e culminaram com a filmagem que em certo fotograma do filme faz um looping fechado em um décimo de segundo! O fenômeno também foi testemunhado pelo comandante Bill Startup e o co-piloto Robert Guard. Objeto. (www.nzherald.co.nz) Looping realizado pelo mesmo. (www.nzherald.co.nz) Comandante Bill Startup e o co-piloto Robert Guard. (www.nzherald.co.nz) O jornalista Quentin Fogarty da TV australiana que se encontrava no voo. (www.nzherald.co.nz) O cinegrafista David Crockett, da equipe da TV australiana que fez as imagens do ufo. (www.nzherald.co.nz) O perito em imagens, Bruce Maccabee, analisando os fotogramas do ufo. (www.nzherald.co.nz) Uma cópia do Herald de 3 de janeiro de 1979. (www.nzherald.co.nz) Uma cópia do Herald de 4 de janeiro de 1979. (www.nzh

Homem na Lua: como astronautas das missões Apollo faziam necessidades básicas como comer e 'ir ao banheiro'

Tecnologia para fomentar cardápio espacial evoluiu - e até chegou a nós, desenvolvendo produtos como pratos congelados e microondas Richard Hollingham para a BBC Desde Alan Shepard, em 1961, todos os astronautas da Nasa receberam um café da manhã meticulosamente preparado antes da decolagem para o espaço. Todas as refeições anteriores ao voo nas missões Apollo (1961-1972) eram especialmente montadas visando a nutrição, as calorias e, crucialmente, o que os médicos chamam de "baixo resíduo". Em outras palavras, são dizer refeições com baixo teor de fibras, para que os astronautas não precisassem do banheiro por um bom tempo após a decolagem. As primeiras missões também limitaram a ingestão de café antes do lançamento, devido às suas propriedades diuréticas. Pilotando o Mercury no primeiro voo de um americano ao espaço, Shepard, por exemplo, sofreu com atrasos na contagem regressiva do lançamento. É que, como a duração de voo planejada era de 15 minutos, os médicos av

Hubble e Spitzer revelam atmosfera de planeta de tamanho médio

Esta ilustração mostra a estrutura interna teórica do exoplaneta GJ 3470 b. É totalmente diferente de qualquer planeta do Sistema Solar. Com 12,6 massas terrestres, o planeta é mais massivo do que a Terra mas menos massivo do que Netuno. E, ao contrário de Netuno, que está a 4,5 bilhões de quilômetros do Sol, GJ 3470 b pode ter sido formado muito perto da sua estrela anã vermelha, como um objeto seco e rochoso. Atraiu, depois, gravitacionalmente, hidrogênio e hélio de um disco protoplanetário para formar uma espessa atmosfera. O disco dissipou-se há milhares de milhões de anos e o planeta parou de crescer. A ilustração de baixo mostra o aspeto do disco. Através das observações com os telescópios espaciais Hubble e Spitzer da NASA, os cientistas conseguiram analisar quimicamente a composição da atmosfera muito limpa e profunda de GJ 3470 b, fornecendo pistas sobre as origens do planeta. Existem, na Via Láctea, muitos planetas com esta massa. Crédito: NASA, ESA e L. Hustak (STScI) Do

InSight da NASA destapa a "toupeira"

No dia 28 de junho de 2019, o "lander" InSight da NASA usou o seu braço robótico para mover a estrutura de suporte do seu instrumento que escava, informalmente chamado de "toupeira". Estas imagens foram capturadas pelo ICC (Instrument Context Camera) situado por baixo do convés do módulo. Crédito: NASA/JPL-Caltech Aqui está a "toupeira": o espigão sensível ao calor que o módulo InSight da NASA implantou na superfície de Marte é agora visível. A semana passada, o braço robótico do "lander" removeu com sucesso a estrutura de apoio da toupeira, que não tem conseguido escavar, e colocou-a de lado. O tirar a estrutura do caminho dá à equipa da missão uma vista da toupeira - e talvez uma maneira de a ajudar a cavar. "Concluímos o primeiro passo do nosso plano para salvar a toupeira," disse Troy Hudson, cientista e engenheiro da missão InSight no JPL da NASA em Pasadena, no estado norte-americano da Califórnia. "Ainda não terminámos

Desaparecimento do metano em Marte: investigadores propõem novo mecanismo como explicação

Simulação da erosão do vento em Marte. A ampola de quartzo contém partículas de basalto olivina e uma atmosfera semelhante à de Marte. Ao agitar a ampola, os investigadores simulam um cenário gerado pelo vento, ou seja, o vento faz com que os grãos de areia saltem sobre a superfície. O atrito das partículas cria cargas elétricas e a estrela amarela ilustra que um átomo de árgon perdeu um eletrão. As pequenas cargas elétricas fazem com que as partículas brilhem ligeiramente, conforme ilustrado nas quatro imagens à direita. Crédito: Laboratório de Simulação de Marte, Universidade de Aarhus Os processos por trás da libertação e do consumo de metano em Marte são já discutidos desde que o elemento químico foi medido pela primeira vez há aproximadamente 15 anos atrás. Agora, um grupo multidisciplinar de investigação da Universidade de Aarhus (Dinamarca) propôs um processo físico-químico anteriormente negligenciado que pode explicar o consumo de metano. Há cerca de 15 anos atrás, estarí