Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de março 18, 2018

2 trilhões de galáxias!

Imagens como essa da foto acima foram captadas pelo Telescópio Espacial Hubble e serviram de base para o estudo (/AFP) Um levantamento feito em 2016 com dados recolhidos durante duas décadas pelo telescópio Hubble revelou que o universo abriga 2 trilhões de galáxias, dez vezes mais do que os astrônomos acreditavam. O estudo, liderado pelo astrofísico Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, levou quinze anos para ser concluído e foi publicado no periódico científico Astrophysical Journal . Segundo Conselice, 90% dessas galáxias não podem ser observadas da Terra, restando apenas 10% para ser captado pelos instrumentos. Parte da luz emitida no espaço pelos objetos distantes ainda não chegou aqui no planeta. “A maioria delas tem sinais muito fracos ou estão muito longe. Quem sabe que propriedades interessantes vamos encontrar quando estudarmos essas galáxias com a próxima geração de telescópios?” afirmou Conselice, em nota. A quantidade exata de gal

Cientistas detectam ecos de rádio de um buraco negro se alimentando de uma estrela

Ilustração sobre um fluxo de acreção interior e um jato de um buraco negro supermassivo quando está se alimentando, por exemplo, de uma estrela que recentemente foi rasgada em pedaços. Sinais sugerem que o buraco negro emite um jato de energia proporcional ao material estelar que engole Em novembro de 2014, uma rede global de telescópios captou sinais vindos de 300 milhões de anos-luz que foram criados por um evento de disrupção de maré - uma explosão de energia eletromagnética que ocorre quando um buraco negro destrói uma estrela. Desde a descoberta, os astrônomos usaram outros telescópios para aprender mais sobre como os buracos negros devoram a matéria e regulam o crescimento das galáxias. Agora, cientistas do MIT e da Universidade Johns Hopkins detectaram sinais de rádio desse evento que equivalem às emissões de raio-X produzidas pela mesma explosão 13 dias antes. Eles acreditam que esses “ecos” de rádio, que são mais de 90% similares às emissões de raio-X, são mais do que u

Planetas de TRAPPIST-1 fornecem indícios da natureza dos mundos habitáveis

TRAPPIST-1 é uma estrela anã ultrafria na direção da constelação de Aquário e os seus sete planetas orbitam muito perto dela. Crédito: NASA/JPL-Caltech TRAPPIST-1 é uma estrela anã vermelha ultrafria ligeiramente maior, mais muito mais massiva, do que o planeta Júpiter, localizada a cerca de 40 anos-luz do Sol na direção da constelação de Aquário. Entre os sistemas planetários conhecidos, TRAPPIST-1 é de particular interesse porque foram detetados em torno da estrela sete planetas, o maior número de planetas detetados em qualquer sistema exoplanetário. Além disso, todos os planetas TRAPPIST-1 são rochosos e de tamanho terrestre, tornando-os um foco ideal para o estudo da formação planetária e da sua potencial habitabilidade. Os cientistas da Universidade Estatal do Arizona, Cayman Unterborn, Steven Desch e Alejandro Lorenzo (Escola de Exploração Espacial e da Terra), com Natalie Hinkel da Universidade Vanderbilt, têm vindo a estudar estes planetas no que toca à sua habitabilida

A próxima missão científica da ESA centrar-se-á na natureza dos exoplanetas

Um planeta quente transita em frente da sua estrela hospedeira nesta impressão de artista de um sistema exoplanetário. Crédito: ESA/ATG medialab A natureza dos planetas em órbita de estrelas noutros sistemas será o foco da quarta missão científica de classe média da ESA, a ser lançada em meados de 2028. ARIEL (Atmospheric Remote-sensing Infrared Exoplanet Large-survey), a missão que engloba um grande estudo de exoplanetas através da detecção remota atmosférica por infravermelhos, foi selecionada pela ESA como parte do seu plano de Visão Cósmica. A missão aborda um dos temas-chave da Visão Cósmica: quais são as condições para a formação de um planeta e o surgimento de vida? Já foram descobertos milhares de exoplanetas com uma enorme variedade de massas, tamanhos e órbitas, mas não existe um padrão aparente que ligue essas características à natureza da estrela principal. Em particular, existe uma lacuna no nosso conhecimento de como a química do planeta está ligada ao meio onde

Robô Curiosity, da Nasa, completa 2 mil dias caminhando na superfície de Marte

O robô Curiosity, também conhecido como Laboratório de Ciência de Marte (MSL, na sigla em inglês), está comemorando 2 mil "dias marcianos" na superfície do planeta vermelho. Ao longo deste tempo, o equipamento produziu várias imagens notáveis. Conheça abaixo algumas delas, escolhidas pela equipe de cientistas do programa. Olhando para trás: Imagem da Mastcam do robô mostra nosso planeta como um pontinho no céu noturno de Marte. Todos os dias, cientistas assumem a direção do Curiosity e estudam o planeta vermelho a uma distância de mais de 160 milhões de km O início de tudo: A primeira imagem que o Curiosity produziu chegou apenas 15 minutos depois da aterrissagem em Marte, no dia 5 de agosto de 2012. O recebimento das imagens e de outros dados depende de um satélite da Nasa que sobrevoa a órbita de Marte, chamado Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). Um ciclo completo do MRO em torno do planeta vermelho determina um "dia marciano", chamado pelos pesquisado

Do Big Bang até você em um minuto: uma brevíssima história do Universo

Assista a animação da REVISTA GALILEU que explica as origens do cosmos — e como ele se tornou o que é hoje Dá para imaginar que, antes de nosso Universo surgir e se expandir, toda a matéria e a energia que vemos por aí estavam contidas em um pontinho, uma singularidade, trilhões de vezes menor do que a cabeça de um alfinete? Pois é. Foi esse evento dramático e misterioso que chamamos de Big Bang o responsável pela origem do espaço, do tempo e de uma sucessão aleatório de eventos que se arrasta há 13,8 bilhões de anos. No final das contas, essa novela cósmica criou... Você. Mas vamos voltar aos fatídicos primeiros dez segundos de existência do Universo. Naqueles instantes imemoriais, de difícil acesso para a ciência, as coisas se desenrolaram muito rapidamente. As quatro forças fundamentais da natureza (gravidade, eletromagnetismo, nuclear forte e nuclear fraca) se separaram. Desde então, trilham rumos distintos e regem, cada uma à sua maneira, a majestosa sinfonia cósmica. Enq

Observatório particular em MG descobre sétimo cometa em quatro anos

TELESCÓPIO DO SONEAR MONITORA DE OLIVEIRA (MG) ÁREA NO CÉU EQUIVALENTE A NOVE LUAS CHEIAS (FOTO: DIVULGAÇÃO) Astrônomo amador do SONEAR encontrou o astro sem querer — novo cometa 'brasileiro' foi batizado em sua homenagem Era só mais uma noite normal de observações à procura de pequenos corpos celestes orbitando nas redondezas da Terra quando algo inesperado aconteceu. “Observávamos um cometa recém-descoberto quando encontramos o Barros”, explica o engenheiro e astrônomo amador Cristóvão Jacques. “Foi uma descoberta meio aleatória.” Ele se refere ao C/2018 E2 (Barros), mais novo cometa descoberto por um brasileiro, na madrugada do dia 13 de março. Foi detectado por João Ribeiro Barros, colega de Jacques e um dos membros da equipe do SONEAR — sigla em inglês do Observatório Austral para Pesquisa de Asteroides Próximos à Terra. Os dois e mais um amigo bancam todas as atividades de pesquisa com verba do próprio bolso. Por ter sido descoberto a tão pouco tempo, há pouquís

Hubble resolve mistério cósmico com análise forense interestelar

A Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães puxam-se uma à outra, gravitacionalmente, e uma puxou uma enorme quantidade de material gasoso da sua companheira. Este gás esfarrapado e rasgado, chamado Braço Principal, está a ser devorado pela Via Láctea e a alimentar o nascimento de novas estrelas na nossa Galáxia. Usando dados do Hubble, os cientistas determinaram agora qual das galáxias anãs está a fazer o puxão. Crédito: Nidever et al./NRAO/AUI/NSF/Mellinger/Leiden-Argentine-Bonn/LAB Survey/Obs. Parkes/Obs. Westerbork/Obs. Arecibo/Feild/STScI/NASA/ESA/A. Fox/STScI Nos arredores da nossa Galáxia desenrola-se uma guerra cósmica - e só o Telescópio Espacial Hubble pode ver quem está a ganhar. Os adversários são duas galáxias anãs, a Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães, ambas as quais orbitam a nossa própria Via Láctea. Mas à medida que giram em torno da nossa Galáxia, também se orbitam uma à outra. Uma puxa a outra, e uma delas puxou uma enorme nuvem de gás da sua

Congresso resgata ciência do clima e telescópio da Nasa das garras de Trump

Concepção artística do WFIRST, telescópio espacial que Trump quer cancelar. (Crédito: Nasa) Salvador Nogueira O presidente Donald Trump continua a não mandar nada em matéria de Nasa. Câmara e Senado americanos aprovaram legislação que financia, com atraso, a agência espacial americana em US$ 20,7 bilhões para o ano de 2018. Um baita aumento. A Casa Branca havia requisitado US$ 19,1 bilhões. O patamar atingido coloca este orçamento de 2018 na posição de melhor da Nasa desde 2009, levando-se em conta a inflação no período. Lembra os programas de observação da Terra e investigação da mudança climática que a administração Trump queria cancelar? Foram todos financiados. Por sinal, até agora, a administração federal não conseguiu reduzir o orçamento da Nasa para ciências da Terra, que se mantém firme em US$ 1,9 bilhão para 2018 — o mesmo aprovado pelo mesmo Congresso no ano passado, e bem acima da pedida da Casa Branca. Lembra o programa de educação da Nasa que Trump queria cancela

Big Bang é ciência ou dogma científico?

Há teorias alternativas ao Big Bang, mas poucos físicos e astrônomos trabalham com elas. [Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com] A ciência da cosmologia "Os cosmologistas estão frequentemente errados, mas nunca estão em dúvida," brincou certa vez o físico russo Lev Landau. Provavelmente não daria para ser diferente, uma vez que os cosmologistas trabalham com poucas possibilidades de colher dados experimentais, dependendo largamente de hipóteses e modelos que façam sentido. Além disso, é bem sabido que a ciência funciona em um sistema de autocorreção no qual estar certo nem sempre é o mais importante. Os astrônomos começaram observando e modelando estrelas em diferentes estágios de evolução e comparando seus resultados com previsões teóricas para validá-las ou descartá-las. E essa modelagem estelar usa física bem testada, com conceitos como equilíbrio hidrostático, lei da gravitação, termodinâmica, reações nucleares etc. Por outro lado, a cosmologia é base

Curitiba terá parque para o estudo de fósseis

1. Sparassodonta (marsupial), 2. Tartaruga (Pleurodira), 3. Proeocoleophorus carlinii (xenartra), 4. Oldfieldtomasidae (ungulado), 5. Utaetus (xenartra), 6. Interaterídeo (ungulado). 7. Forusracide (aves do terror), 8. Astrapotério (ungulado) , 9. Sebecide (crocodilomorfo), 10. Polidolopideo (marsupial), 11. Paucituberculado (marsupial), 12. Anfíbio (anuro) (//Divulgação) Sob o solo de uma área de 16 hectares estão fósseis de animais únicos no mundo, como tatus, marsupiais e a predadora 'ave do terror' Por Guilherme Voitch Uma área de 16 hectares, espremida entre um lixão desativado, linhas de energia e novos empreendimentos imobiliários, na divisa entre Curitiba e Araucária, guarda um dos mais importantes tesouros paleontológicos brasileiros, fundamentais para se entender o período do Paleógeno na América do Sul. Sob o solo desse terreno aparentemente comum estão fósseis de espécies já extintas, animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do mundo. Agora, u

Uma estrela passou nas proximidades de nosso Sistema Solar 70.000 anos atrás

Nossos antepassados certamente observaram a passagem da Estrela de Scholz, que produziu efeitos em nosso Sistema Solar É muito provável que os humanos da época tenham observado o astro, que alterou órbitas de vários cometas em nossa vizinhança cósmica Há 70.000 anos os humanos modernos dividiam o planeta com Neanderthais, e quem olhasse para os céus nessa época provavelmente observou uma estrela vermelha se destacando no firmamento. Esse astro é chamado Estrela de Scholz, sua massa é equivalente a somente 9 % daquela do Sol, e atualmente se situa a 20 anos-luz de nosso Sistema Solar. Porém, ao tempo desses nossos remotos antepassados, ela passou a menos de um ano-luz de distância (0,82 ano-luz/7,7 trilhões de quilômetros), cruzando a Nuvem de Oort, uma enorme bolha de cometas e pequenos asteroides que circunda nosso canto do Universo a aproximadamente essa distância. Essa passagem próxima já havia sido calculada em 2015 por uma equipe de pesquisadores, que chegaram a essa conclusã

Pesquisadores reconstroem em 3D rosto de brasileiro de 2 mil anos atrás; imagens

Pesquisadores reconstruíram o rosto de um brasileiro que viveu 2 mil anos atrás (Foto: Reprodução) Face de Ernesto foi apresentada nesta quinta-feira (22) no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Professor de faculdade de Campinas (SP) foi responsável pela parte tecnológica do processo. Museu Nacional da UFRJ apresentou nesta quinta-feira (22) a reconstrução em 3D do rosto de um brasileiro que viveu dois mil anos atrás na área onde hoje fica Guaratiba, zona Oeste do Rio de Janeiro. Ernesto, como foi batizado pelos pesquisadores, possui características bem diferentes do povo indígena moderno. "O Ernesto joga um novo olhar em cima dessas populações que viveram há bastante tempo, mas não têm relação direta com os índigenas de hoje em dia", ressalta o professor Paulo Miamoto, responsável pela parte tecnológica da reconstrução. "Nós, brasileiros, não costumamos olhar com detalhes para esse período da nossa história", defende Miamoto. Ernesto viveu na área onde fi

Múmia ‘alienígena’ encontrada no Atacama é na verdade um ser humano repleto de mutações

Por: George Dvorsky Em 2003, um estranho esqueleto foi descoberto em uma cidade chilena abandonada no Deserto de Atacama. Com um crânio alongado, olhos afundados, e um corpo impossivelmente pequeno, alguns sugeriram que a descoberta era de origem extraterrestre. Uma atualizada análise genética, no entanto, confirma que o esqueleto é de fato humano – mas com uma inédita variedade de mutações. Preservado pelas áridas condições do deserto, “Ata”, como o esqueleto mumificado é chamado, é evidentemente estranho. Ele tem cerca de 15 cm de comprimento, está sem um par de costelas, e possui um rosto e cabeça altamente deformado. Apesar de ter sido descoberto há 15 anos, o espécime tem aproximadamente 40 anos, o que não o torna primitivo. Logo após sua descoberta, alguns ufólogos afirmaram que Ata era um alien, apresentando-o em um pequeno documentário. Intrigado, Garry Nolan, um microbiólogo e imunologista da Escola de Medicina da Universidade Stanford, decidiu avaliá-lo mais profundam

12 novas imagens incríveis de galáxias e nebulosas feitas pelo telescópio Hubble

Por: Ryan F. Mandelbaum Olhe para o céu a olho nu e você verá muitas manchas e bolhas que se parecem, em sua maioria, com estrelas. Em uma inspeção mais minuciosa, porém, alguns desses pontos se recusam a se desvendar, permanecendo espalhados no céu noturno. O famoso astrônomo Charles Messier notou esses objetos enquanto estudava cometas — de fato, eles se pareciam com comentários parados no céu, segundo a NASA. Ele, então, chamou esses impostores de “objetos a se evitar” e os catalogou na lista de 103 objetos do “Catálogo Messier”. Essa lista, desde então, foi expandida para 110. Entretanto, foi bom os cientistas não terem evitado os impostores. Acontece que eles contêm alguns objetos astronômicos incrivelmente importantes, espalhados porque consistem não de uma, mas de várias estrelas. A primeira coisa com cara de cometa, a M1, era o que agora é estudado como a Nebulosa do Caranguejo. Seu catálogo também incluía a Galáxia de Andrômeda (M31), a Galáxia do Catavento (M101), fre