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Mostrando postagens de janeiro 27, 2019

Lado oculto da Lua registra temperatura de -190 graus Celsius

IMAGEM DA SONDA CHINESA CHANG’E-4 (FOTO: DIVULGAÇÃO) As informações foram obtidas pela sonda chinesa Chang’e-4, que "dormiu" durante 14 dias por conta da ausência de luz solar Enquanto os Estados Unidos e Canadá enfrentam os efeitos de um vórtice polar que fez as temperaturas caírem drasticamente, a sonda chinesaChang’e-4 também passou maus bocados durante a noite lunar — que equivale a 14 dias inteiros terrestres. Enquanto a luz do Sol não atingia o lado oculto da Lua, o equipamento entrou em modo de repouso e realizou apenas alguns registros de dados: entre as informações, a sonda constatou que a região lunar onde ela está localizada enfrentou uma temperatura de 190ºC negativos. Por conta de suas características naturais, a Lua convive com extremos. Durante o dia, quando a luz solar incide sobre o satélite, as temperaturas são extremamente altas. Mas durante o período da noite, os termômetros caem drasticamente. A medição da sonda Chang’e-4 é considerada um recorde:

Explosão causada por queda de meteorito sacode oeste de Cuba

Morador exibe pedaço de meteorito em Viñalez — Foto: Fatima Rivero/Telepinar/AFP Incidente foi registrado na província de Pinar del Río, na noite desta sexta-feira (1º). Não há relatos de feridos, segundo autoridades. A queda de um meteorito causou nesta sexta-feira (1º) uma forte explosão antecedida de um clarão no céu que sacudiu vários municípios da província cubana de Pinar del Río, segundo um membro do instituto estatal de astronomia. "A explosão sentida em vários territórios da província Pinar del Río, no extremo ocidental de Cuba, poderia ser o resultado de um meteorito", detalhou a Prensa Latina. "Estamos na presença de um meteorito de tipo pétreo, que tem uma liga de ferro e níquel e também tem uma grande quantidade de silicato de magnésio", disse Efrén Jaimez Salgado, do Instituto Nacional de Geofísica e Astronomia, citado pela Rádio Guamá. Jaimez afirmou que o maior fragmento encontrado até agora é de 11 centímetros. Alguns dos pedaços de me

O gigante foguete europeu que está sendo erguido na selva sul-americana

Unidade de lançamento europeia está sendo construída em solo latino-americano Richard Hollingham BBC Future Para se ter a melhor vista da base de lançamento espacial em Kourou, na Guiana Francesa, é preciso subir uma colina íngreme em meio à floresta tropical. A caminhada é árdua. Mas isso não é o pior do trajeto. No topo, as árvores dão lugar a uma plataforma de observação de madeira com o letreiro "Casa Araignées" ("Casa de Aranhas") na entrada. Por todos os lados, há aranhas do tamanho de uma mão, e suas teias cobrem as vigas de madeira. É necessário passar por elas com cuidado (a ideia de se enredar numa teia de aranha gigante é realmente aterrorizante) para observar a paisagem da floresta e as torres de lançamento de três foguetes: Ariane 5, Soyuz e Vega. O maior deles, o Ariane 5, voa desde 1996 e, apesar de uma missão inaugural catastrófica, provou ser a maneira mais confiável no mundo para lançar satélites em órbita e além. Um Ariane 5 transporto

'Pequena Era do Gelo': por que extermínio de indígenas nas Américas causou resfriamento do clima

O contato com os europeus foi catastrófico de diversas maneiras para o povo das Américas Jonathan Amos BBC Science Correspondent A colonização das Américas no fim do século 15 matou tanta gente que afetou o clima na Terra. Esta é a conclusão de cientistas da University College London (UCL), no Reino Unido. Os pesquisadores afirmam que o massacre decorrente da colonização europeia levou ao abandono de imensas áreas de terras agrícolas, que acabaram sendo reflorestadas. A recuperação da vegetação tirou dióxido de carbono (CO₂) suficiente da atmosfera para resfriar o planeta. Este período de resfriamento costuma ser chamado nos livros de história de "Pequena Era do Gelo" - uma época em que o Rio Tâmisa, em Londres, costumava congelar durante o inverno no hemisfério norte. "O massacre dos povos indígenas das Américas levou ao abandono de áreas desmatadas suficientes para afetar a absorção de carbono terrestre, com impacto que pôde ser observado tanto no dióxido

Astrônomos publicam dados sobre o Universo capazes de preencher 30 mil Wikipédias

Com 1,6 petabytes, segundo lote das imagens coletadas pelo Observatório Pan-STARRS é o maior conjunto de dados astronômicos já disponibilizado da história. (skeeze/Pixabay) Por A. J. Oliveira É como se cada brasileiro tirasse dez selfies e as postasse em algum repositório na internet, totalizando dois bilhões de cliques. Ou então se alguém copiasse e colasse todos os artigos presentes na Wikipédia — 30 mil vezes. Estamos falando de 1,6 petabytes de dados, um milhão e mais um trocado de GB. Essa é a grandeza do maior volume de informações astronômicas já publicadas na história, disponibilizadas nesta semana à comunidade científica graças ao Pan-STARRS , maior levantamento digital do céu noturno, coordenado pelo Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí. “Colocamos o Universo em uma caixa e todo mundo pode dar uma espiada”, disse, em comunicado, o engenheiro Conrad Holmberg, que ajudou a montar essa base de dados descomunal. É a segunda vez que o projeto abre seus resultado

Diga adeus a uma das jóias do céu noturno

Esquerda - Imagem de Eta Carinae pelo Telescópio Espacial Hubble em 2000; direita - o aspeto da estrela em 2032, quando ficar mais brilhante do que a nebulosa. Crédito: NASA/N. Smith/J. A. Morse Durante mais de século e meio, Eta Carinae tem sido uma das estrelas mais luminosas - e mais enigmáticas - do sul da Via Láctea. Parte da sua natureza foi revelada em 1847, quando, numa erupção gigante, expeliu uma nebulosa chamada Homúnculo ("homenzinho"). O evento tornou Eta Carinae a segunda estrela mais brilhante do céu depois de Sirius, visível até durante o dia e (mais tarde) facilmente distinguível de outras estrelas similarmente instáveis chamadas Variáveis Azuis Luminosas, cujas nebulosas não são tão claramente visíveis. Além de tornar Eta Carinae um dos mais belos e frequentemente fotografados objetos do céu noturno, a gigante Nebulosa de Homúnculo contém informações sobre a sua estrela-mãe, que vão desde a energia da sua expansão até ao fluxo bipolar e composição qu

Levantando o véu da formação estelar na Nebulosa de Orion

O poderoso vento da estrela recém-formada no coração da Nebulosa de Orion está a criar a bolha (preto) e a impedir a formação de novas estrelas na vizinhança. Ao mesmo tempo, o vento está a empurrar o gás molecular (cor) para as orlas, criando uma concha densa em redor da bolha onde se podem formar futuras gerações de estrelas. Crédito: NASA/SOFIA/Pabst et. al De acordo com uma nova investigação que usa o SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) da NASA, o vento estelar de uma estrela recém-nascida na Nebulosa de Orion está a impedir a formação de novas estrelas nas proximidades. Isto é surpreendente porque, até agora, os cientistas pensavam que outros processos, como estrelas explosivas chamadas supernovas, eram os principais responsáveis pela regulação da formação estelar. Mas as observações do SOFIA sugerem que as estrelas jovens produzem ventos estelares que podem "soprar" para longe a matéria-prima necessária para formar novas estrelas, um processo

NICER mapeia "ecos de luz" de buraco negro recém descoberto

Nesta ilustração de um recém-descoberto buraco negro de nome MAXI J1820+070, o objeto exótico atrai matéria de uma estrela companheira para um disco de acreção. Por cima do disco encontra-se uma região de partículas subatómicas chamada coroa. Crédito: Aurore Simonnet e Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Cientistas mapearam o ambiente em torno de um buraco negro de massa estelar com 10 vezes a massa do Sol usando o NICER (Neutron star Interior Composition Explorer) da NASA a bordo da Estação Espacial Internacional. O NICER detetou raios-X do recém-descoberto buraco negro MAXI J1820+070 (ou J1820), à medida que consumia material de uma estrela companheira. Ondas de raios-X formaram "ecos de luz" refletidos do turbilhão de gás perto do buraco negro e revelaram mudanças no tamanho e na forma do ambiente. "O NICER permitiu-nos medir os ecos de luz mais próximos, até agora, de um buraco negro de massa estelar," disse Erin Kara, astrofísica da Universidade de Mar

Arqueólogos estudam círculos esculpidos até 5 mil anos atrás em rochas no sudoeste do Paraná

No trabalho de registro, cada gravura é fotografada e passa por um processo de decalque e de digitalização em 3D — Foto: Raquel Schwengber/Espaço Arquelogia/Divulgação Segundo especialistas, gravuras encontradas em Capitão Leônidas Marques não se assemelham a nenhuma outra já registrada na região. Por Fabiula Wurmeister, G1 PR Uma série de círculos esculpidos até 5 mil anos atrás em rochas de uma área de preservação ambiental em Capitão Leônidas Marques, no sudoeste do Paraná, tem chamado a atenção de arqueólogos e pode ser o primeiro registro de arte rupestre na região. As figuras estão sendo catalogadas por uma equipe de especialistas brasileiros e portugueses ligados à empresa de licenciamento arqueológico Espaço Arqueologia e ao Instituto Terra e Memória de Portugal, com autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). No total, foram identificadas e registradas cerca de 100 gravuras em duas rochas que fica no topo de um morro no sítio arq

Avistamento de óvni na Ilha de Páscoa (Websérie 03)

Final dessa aventura: - Vinapu - Moais Submersos - Avistamento no vulcão Rano Kau - Avistamento de OVNI por Edison FONTE: Enigmas e Mistérios Assista também: Websérie Ilha de Páscoa (01) Websérie Ilha de Páscoa (02)

Respondendo inscritos (01)

Separamos perguntas interessantes para responder nesse vídeo, tivemos a presença da Alice que está de férias e pode abrilhantar mais nosso vídeo. FONTE: Enigmas e Mistérios

Telescópio Hubble descobre sem querer uma nova galáxia em nossa vizinhança

Esta é uma imagem do Telescópio Espacial Hubble de uma concentração de estrelas dentro do aglomerado globular NGC 6752. Escondida entre as estrelas é uma imagem de uma galáxia de fundo que é muito mais distante. A galáxia diminuta, nomeada por seus descobridores como Bedin 1, mede apenas cerca de 3.000 anos-luz em sua maior extensão - uma fração do tamanho da Via Láctea. Não só é pequeno, mas também é incrivelmente fraco. Essas propriedades levaram os astrônomos a classificá-lo como uma galáxia anã esferoidal que é tão antiga quanto o universo. Créditos: NASA, ESA e L. Bedin (Observatório Astronômico de Pádua, Itália) Por Patrícia Gnipper Uma equipe de astrônomos estava usando o telescópio espacial Hubble para estudar algumas estrelas muito antigas e com brilho fraco no aglomerado globular NGC 6752, quando se depararam com uma descoberta histórica: uma galáxia-anã até então desconhecida, que está a 30 milhões de anos-luz de distância. Tudo já está devidamente documentado e public

Empresa privada israelense pretende levar sonda à Lua em fevereiro

Por Patrícia Gnipper A humanidade vem explorando a Lua desde a década de 1960. Missões tripuladas, sondas orbitais e robôs exploratórios fazem parte dessa jornada mas, até então, somente agências espaciais estatais, regidas por seus respectivos governos, tiveram essa oportunidade. Mas a iniciativa privada está muito próxima de conseguir chegar à Lua, e a empresa israelense SpaceIL pode ser a primeira a conseguir este feito. A empresa está trabalhando na missão Beresheet, com esta sendo a primeira missão privada a aterrissar uma nave na Lua — o que deve acontecer já em fevereiro de 2019. Essa nave, por sinal, será capaz de se impulsionar sobre o solo, dando "saltos" com seu motor de foguete. A empresa, fundada em 2011, fez parte da competição Google Lunar XPrize, programa da gigante que planejava premiar em US$ 30 milhões a primeira equipe financiada exclusivamente por fundos privados que conseguisse construir uma espaçonave e aterrissá-la com sucesso em nosso satéli

Sonda Parker, da NASA, já está preparada para se aproximar novamente do Sol

Por George Dvorsky Já faz um tempo que ouvimos falar sobre a sonda solar Parker, aquela espaçonave da NASA que vai em direção ao Sol e que muito provavelmente se tornará em breve um punhado de metal derretido. Em uma atualização da agência espacial, soubemos agora que a equipe que controla a missão está dedicada à sua segunda aproximação do Sol. Ao todo, o plano é que a sonda faça 24 órbitas estelares. A sonda Parker completou sua primeira jornada pela órbita do Sol, atingindo seu ponto de afogamento, ou seja, a distância orbital mais distante de nossa estrela, em janeiro de 2019, informou a NASA . Ela está novamente indo em direção ao seu alvo, com a expectativa de atingir o periélio (ponto de maior proximidade com o Sol) em 4 de abril de 2019. A sonda solar Parker atingiu um importante marco de 161 dias de missão, e parece que tudo está dando certo até o momento. “Foi uma primeira órbita esclarecedora e fascinante”, disse Andy Driesman, gerente de projeto da sonda Parker, e

Carl von Martius, o alemão que explorou as entranhas do Brasil e 'batizou' nossa natureza

Alemão explorou e mapeou natureza brasileira no século 19, incluindo distrito destruído por lama em Mariana (MG) - DIVULGAÇÃO/EDITORA CAPIVARA No romance Cem Anos de Solidão, o escritor Gabriel García Márquez descreve Macondo como um lugar tão novo que as coisas careciam até de nome e precisavam ser apontadas com o dedo. Pois no Brasil do começo do século 19, a situação não era muito diferente, pelo menos em relação à exuberante natureza, até então praticamente inexplorada. Nesse cenário, dois naturalistas bávaros, o botânico Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868) e o zoólogo Johann Baptist von Spix (1781-1826) desembarcaram no porto do Rio de Janeiro, em 1817, justamente com essa missão: estudar e dar nome às coisas. No caso, a natureza brasileira, cujo inventário estava praticamente inteiro por fazer. E conseguiram. Durante três anos, entre 1817 e 1820, eles percorreram mais de 14 mil quilômetros pelo interior do país naquela que é considerada a maior expedição científic

Programa traduz sinais cerebrais diretamente em voz

Um algoritmo conhecido como "vocoder" aprende a traduzir os sinais cerebrais em voz. [Imagem: Hassan Akbari et al. - 10.1038/s41598-018-37359-z] Tradução de pensamento em voz Neuroengenheiros criaram um programa de computador que traduz o "pensamento" em fala inteligível. O "pensamento" na verdade são sinais neurais lidos por uma interface implantada no cérebro de pacientes que estão sendo tratados de epilepsia. Monitorando a atividade cerebral desses pacientes, o programa conseguiu reconstruir algumas palavras - os nomes dos números - que uma pessoa ouve com uma clareza notável. Esse avanço, que aproveita o poder dos sintetizadores de voz e da inteligência artificial, promete novas formas de interface com a tecnologia, permitindo que, no futuro, os computadores se comuniquem diretamente com o cérebro dos usuários, por exemplo. Há grande esperança também de ajudar as pessoas que não podem falar - como as que vivem com esclerose lateral amiotró

Objeto misterioso é encontrado nos confins do Sistema Solar

REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA DO NOVO OBJETO ENCONTRADO NO CINTURÃO DE KUIPER (FOTO: KO ARIMATSU) Corpo poderia fornecer informações importantes sobre como os planetas são formados Cientistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão descobriram um objeto pairando na borda do Sistema Solar, no Cinturão de Kuiper. O corpo celestial poderia ajudar a esclarecer como os planetas se formam, além de resolver um mistério de décadas sobre onde esses objetos estavam escondidos. Usando dois telescópios de 28 centímetros no telhado de um prédio, eles encontraram o corpo de 1,3 quilômetro de raio. A técnica aplicada foi a ocultação, na qual objetos são observados se movendo na frente de estrelas. Quando o objeto passa, ele bloqueia a luz da estrela. Para encontrar este item, foram analisadas duas mil estrelas por 60 horas. "Nossa equipe tinha menos de 0,3% do orçamento de grandes projetos internacionais, e nem tínhamos dinheiro suficiente para construir uma segunda cúpula para proteger

Galáxias ativas apontam para nova física na expansão do cosmos

Ilustração de quasares, os núcleos de galáxias onde um buraco negro supermassivo está a puxar matéria dos seus arredores a velocidades muito elevadas, localizados a distâncias cada vez maiores. À medida que o material cai para o buraco negro, forma um disco giratório que irradia no visível e no ultravioleta; esta radiação, por sua vez, aquece os eletrões próximos, produzindo raios-X. A relação entre o brilho ultravioleta e raios-X dos quasares pode ser usada para estimar a distância até estas fontes - algo que é notoriamente complicado em astronomia - e, em última análise, estudar a história da expansão do Universo. Uma equipe de astrônomos aplicou este modelo a uma grande amostra de quasares observados pelo XMM-Newton para investigar a história do nosso cosmos até há 12 bilhões de anos e descobriu que pode haver algo mais na expansão inicial do Universo do que o previsto pelo modelo cosmológico padrão. Crédito: ESA (impressão de artista e composição); NASA/ESA (galáxias de fundo)