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Mostrando postagens de junho 16, 2019

O ambicioso plano de quase 400 anos para ir à Lua em uma carroça voadora

John Wilkins e seu carro espacial para ir à Lua, interpretado pelo historiador Allan Chapman Allan Chapman* Para BBC History Magazine Na primeira metade do século 17, surgiu um dos programas espaciais mais ambiciosos da história, com os primeiros esforços para chegar à Lua. Naquele tempo, o conhecimento científico avançava a uma velocidade sem precedentes. A exemplo, as descobertas astronômicas de Galileu, feitas na Itália em 1610 com o recém-inventado telescópio, e a descrição feita em 1628 pelo médico britânico William Harvey da circulação sanguínea em seres vivos. Uma série de invenções desta época, além dos telescópios acima mencionados, como os relógios mecânicos, a pólvora e a bússola magnética, alteraram radicalmente os limites da percepção humana e levaram as pessoas a se questionar cada vez mais sobre o mundo em que viviam. Um novo mundo no horizonte Quando Galileu olhou pela primeira vez para a Lua através de seu telescópio em janeiro de 1610, ficou surpreso a

Os ambiciosos planos da Agência Espacial Europeia para interceptar um cometa

'Vamos tentar visitar um cometa intocado pela primeira vez e aprender mais sobre as origens do nosso Sistema Solar' Jonathan Amos BBC News A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) quer lançar mais uma missão em direção a um cometa. Após o bem-sucedido encontro da sonda Rosetta com o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2014, as autoridades já escolheram qual será sua nova empreitada, a ser lançada em 2028. Chamado Comet Interceptor ("Interceptador de Cometa", em tradução livre), o projeto tem como objetivo capturar e estudar um cometa que avança em direção ao Sol a partir dos confins do Sistema Solar. A missão será conduzida a partir do Laboratório de Ciências Espaciais Mullard, no Reino Unido, e coordenada pela equipe de Geraint Jones, professor do centro de pesquisa da University College London (UCL). A ideia é usar uma sonda três em um, formada por uma nave mãe e duas naves menores, que se separariam perto do cometa para realizar estudos d

A surpreendente identidade das aves gigantes desenhadas no chão em Nazca, no Peru

Este desenho havia sido classificado genericamente como 'beija-flor', mas representa uma espécie de colibri chamado eremita, que vive nas florestas das encostas dos Andes Elas são tão grandes que sua beleza só pode ser apreciada do ar. As enigmáticas linhas e geoglifos de Nazca, a cerca de 400 quilômetros de Lima, no Peru, foram entalhadas no chão há cerca de dois mil anos por sociedades pré-incas. Os desenhos, que podem medir mais de 250 metros, foram feitos entre 400 a.C. e 1000 d.C., através da remoção de pedras da superfície marrom-avermelhada do deserto Nazca, expondo o subsolo cinza amarelo. As figuras estão localizadas em uma área de aproximadamente 450 quilômetros quadrados - e muitas são representações geométricas de animais e plantas. Um novo estudo conduzido por cientistas japoneses desvendou um dos vários mistérios que cercam as figuras: a identidade de algumas das aves gigantes. Detalhes anatômicos Os pesquisadores usaram uma abordagem ornitológica (

Marca de pouso em Itapiúna - CE? (Pesquisas 22)

Programa abordando o avistamento de luz não identificada no dia 13 de junho de 2019, às 23:00 horas e marca de pouso nas proximidades da Fazenda Bico D’Arara, em Itapiúna, no Maciço de Baturité, no Ceará. Testemunhas falam sobre o ocorrido. FONTE: Enigmas e Mistérios - A voz do Bem de Itapiúna Veja também: Acesse os demais programas da série Pesquisas no final da matéria do link "Pesquisas 20": Ovnis na Rodovia dos Imigrantes - SP (Pesquisas 20) Ovnis em Iporanga - SP (Pesquisas 21)

Pesquisadores realizarão "censo" inédito das galáxias do Hemisfério Sul

GALÁXIA ESPIRAL BARRADA, ONDE APARECEM OS BRAÇOS ESPIRAIS AZUIS, LOCAIS DE ATIVA FORMAÇÃO DE ESTRELAS NOVAS (FOTO: WIKIPEDIA COMMONS) O universo é tão imenso que já se acreditou que havia 100 bilhões de galáxias, somente na parte observável do cosmos. Esse número então foi atualizado para 2 trilhões por pesquisadores da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. A porto-riquenha Karín Menéndez-Delmestre agora quer pegar uma pequena parte dessa imensidão e fazer um levantamento inédito de galáxias, criando um “censo” para entender os aglomerados do Hemisfério Sul. O projeto coordenado por ela ocorre em parceria com um time de pesquisadores e ganhou o nome de Canga (Census of Austral Nearby Galaxies), ou Censo das Galáxias Austrais Próximas. Menéndez-Delmestre foi uma dos 12 cientistas selecionados pelo Instituto Serrapilheira que receberão apoio de R$ 1 milhão para investir em seu projeto pelos próximos três anos. Com o objetivo final de levantar cerca de 1.500 galáxias situada

Exoplanetas do tipo Júpiter encontrados no "ponto ideal" da maioria dos sistemas planetários

O GPI procurou exoplanetas em centenas de estrelas próximas usando o Telescópio Gemini Sul localizado nos Andes Chilenos. O astrônomo Marshall Perrin está no plano da frente com as Nuvens de Magalhães - duas galáxias satélites da Via Láctea - descendo em direção ao horizonte a oeste. Crédito: Marshall Perrin, STScI À medida que os planetas se formam no turbilhão de gás e poeira em torno de estrelas jovens, parece haver um ponto ideal onde a maioria dos grandes gigantes gasosos, como Júpiter, se reúnem, centrados na órbita onde Júpiter está hoje no nosso próprio Sistema Solar. A localização deste ponto ideal está a 3-10 vezes a distância que a Terra fica do nosso Sol (3-10 UA, ou unidades astronômicas). Júpiter está a 5,2 UA do nosso Sol. Esta é apenas uma das conclusões de uma análise sem precedentes de 300 estrelas estudadas pelo GPI (Gemini Planet Imager), um detetor infravermelho sensível montado no Telescópio Gemini Sul de 8 metros no Chile. O GPI Exoplanet Survey, ou GPI

Cassini revela nova escultura nos anéis de Saturno

Mosaico de imagens a cores falsas que mostra Dafne, uma das luas embebidas nos anéis de Saturno, e das ondas que levanta na divisão de Keeler. As imagens recolhidas durante as órbitas próximas da Cassini em 2017 estão a fornecer novas informações sobre o funcionamento complexo dos anéis. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Uma nova análise mostra que à medida que a sonda Cassini da NASA mergulhava perto de Saturno durante o seu último ano, a nave fornecia detalhes intricados sobre o funcionamento dos anéis complexos do planeta. Embora a missão tenha terminado em 2017, continua a surgir ciência dos dados recolhidos. Um novo artigo publicado na edição de 13 de junho da revista Science descreve resultados de quatro instrumentos da Cassini, as observações mais próximas dos anéis principais. As descobertas incluem detalhes finos de características esculpidas por massas embutidas nos anéis. Texturas e padrões, de amontoados a parecidos com palha, sobressaem das imagens,

Os elementos pesados da Terra nasceram em explosões de supernova

Ilustração de um colapsar. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA O ouro das nossas joias é de outro mundo - e isto não é apenas um elogio. Numa descoberta que pode derrubar a nossa compreensão de onde os elementos pesados da Terra, como ouro e platina, vêm, uma nova investigação feita por um físico da Universidade de Guelph sugere que a maior parte destes materiais foram expelidos por um tipo de explosão estelar largamente negligenciada, bem longe no espaço e no tempo. Cerca de 80% dos elementos pesados do Universo formaram-se provavelmente em colapsares, uma forma rara de explosão de supernova, mas rica em elementos pesados, após o colapso de estrelas massivas e velhas tipicamente 30 vezes mais massivas do que o nosso Sol, disse o professor de física Daniel Siegel. Essa descoberta anula a ideia generalizada de que estes elementos vêm principalmente de colisões entre estrelas de nêutrons ou entre uma estrela de neutrões e um buraco negro, explicou Siegel. O seu tr

Descoberta força não-newtoniana, uma força quântica que pode agir à distância

O experimento não é complicado, mas seus efeitos são revolucionários - uma força atuando de forma não-local.[Imagem: Becker et al. - 10.1038/s41467-019-09609-9] Scott Schrage - Universidade Nebraska-Lincoln "Força quântica" Não é qualquer dia que um físico descobre uma nova força, menos ainda uma "força quântica". Por isso, quando Maria Becker e seus colegas da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos EUA, submeteram seu artigo descrevendo a existência de uma força não-newtoniana, a revista pediu que eles colocassem "força" firmemente entre aspas. Afinal, essa palavra pertence desde o princípio à física newtoniana clássica: Reações iguais e opostas, eletromagnetismo, gravidade e outras leis que explicam os fenômenos da experiência cotidiana, como a maçã que cai da árvore. Mas Maria Becker e seus colegas estão usando a palavra no contexto da física quântica, que descreve o infinitesimalmente pequeno, onde a posição e a velocidade das partículas su