No Brasil e na Ucrânia nunca ninguém viu qualquer foguete ou satélite indo ao espaço como fruto da cooperação espacial entre os dois países, cujo início data de 2003. Talvez apenas isso aconteça em 2015, se novos atrasos não o impedirem. Mas a Alcântara Cyclone Space (ACS), a empresa mista criada em partes iguais, já consumiu US$ 918 milhões, sendo metade disso injetado em meados de 2013 na forma de aumento de capital. A parceria nem foi feita também para render a troca de experiências entre os cientistas, como forma de avanços no conhecimento, sobretudo por parte dos brasileiros. O negócio firmado, segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), é apenas isso: o Brasil entra com a infraestrutura do Centro de Lançamentos de Alcântara (CLA) e a Ucrânia com o veículo Cyclone-4. Com exceção das cargas úteis dos sócios, a geração de receita da empresa terá que vir do lançamento de satélites de outros países. Além de “nem ser científico nem de transferência de tecnologia, mas sim comercial...
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