Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio 26, 2019

NASA escolhe 3 empresas para a construção de bases científicas na Lua

Por Patrícia Gnipper Acabaram de ser escolhidas as primeiras empresas privadas que serão parceiras científicas da NASA em sua atual empreitada lunar: Astrobotic, Intuitive Machines e Orbit Beyond são as três companhias que levarão equipamentos científicos da agência espacial para a Lua no período que antecede o novo pouso humano por lá em 2024. Essas empresas construirão bases lunares para a realização de experimentos científicos e demonstrações tecnológicas da NASA no ambiente lunar, contando com tecnologias inovadoras que vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos. O envio desses aparelhos marcará o primeiro passo do ambicioso programa Artemis — a primeira missão será lançada em setembro de 2020 levando consigo os módulos da Orbit Beyond; as demais serão enviadas em 2021. Conceito da proposta de módulo lunar da Astrobotic (Imagem: NASA/Astrobotic) Para cada uma delas, a NASA fornecerá uma boa grana a fim de viabilizar o desenvolvimento de seus projetos: a Astrobotic receberá

Empresa começa a testar transmissão ao vivo e em 4K diretamente do espaço

Por Patrícia Gnipper A Sen (Space Exploration Network), do empresário britânico Charles Black, foi fundada em 2014 com a proposta de "democratizar o espaço". Parte dessa proposta é criar uma plataforma de streaming de vídeos com resolução 4K diretamente do espaço, mostrando a Terra e seus arredores ao vivo para bilhões de pessoas do mundo. Agora, a empresa liberou um vídeo de demonstração de o que poderemos ver em tal streaming no futuro. Para criar tal plataforma, a empresa precisará lançar uma constelação de pequenos satélites que fornecerão imagens em tempo real na órbita baixa da Terra. A empresa, por enquanto, está contando com um satélite recém-lançado para começar a coletar as imagens (que renderam o vídeo de demonstração), lançado pela empresa russa Energia. O sistema proprietário da Sen chamado Sen Video Unit opera as seis câmeras presentes, processando as imagens obtidas. Essas seis câmeras são capazes também de fornecer imagens da própria nave, mostrando-as

Múmia egípcia de 2,5 mil anos é identificada em cidade do interior do Brasil

CRÂNIO MUMIFICADO PERTENCEU A MULHER QUE VIVEU HÁ APROXIMADAMENTE 2,5 MIL ANOS (FOTO: BRUNO TODESCHINI/DIVULGAÇÃO PUCRS) Após incêndio no Museu Nacional, existem apenas duas peças do tipo no país Por Giuliana Viggiano Especialistas daPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) confirmaram a identidade de um crânio de múmia que chegou ao Brasil na década de 1950 e está no acervo de um pequeno museu de Cerro Largo, cidade gaúcha com população estimada em 14 mil habitantes. Apesar de pouco conhecida, é uma das duas únicas múmias egípcias restantes no Brasil. Iret-Neferet, como foi nomeada, tinha pouco mais de 40 anos quando morreu, e viveu em algum momento entre o período Intermediário III (1070-712) e o início do Período Tardio (Saíta-Persa: 712-332 a.C.) do Egito. A análise, divulgada na última semana, foi feita pelo método de radiocarbono conhecido como Carbono 14, e afunilou o período de vida da mulher para entre 768-476 a.C. — ou seja, entre 2.495 e 2.787

Jairo Costa (Entrevistas 03)

Edison entrevista o pesquisador, escritor e jornalista Jairo Costa. Sobre o entrevistado É pesquisador de Ufologia desde a mais tenra idade, participando do GUA - Grupo Ufológico da Amazônia, quando teve contato com o Fenômeno Chupa-Chupa e Operação Prato. Nasceu em Belém - PA e é especialista em mitologia e folclore amazônico. Já escreveu vários livros e também obras de ficção com o pseudônimo de Rauda Graco. Atualmente, está radicado na cidade de Santo André - SP. Entusiasta dos antigos enigmas e mistérios da humanidade, lançou seu último livro em 2019, cujo título é "Paranapiacaba - Lendas & Mitos". Para adquirir a obra "Paranapiacaba - Lendas & Mitos" entre em contato com a editora: estranhosatratores@gmail.com ou no facebook (www.facebook.com/editoraestranhosatratores) Para adquirir outras obras do autor entre em contato com Jairo Costa, pelo Whatsapp: +55 11 94140-8049 FONTE: Enigmas e Mistérios Veja também: Entrevista: Carlos Albert

O misterioso 'planeta proibido' encontrado em lugar 'impossível'

Ilustração do exoplaneta NGTS-4b, chamado de 'planeta proibido'; 'achávamos que esse planeta não poderia estar ali' (THE UNIVERSITY OF WARWICK/MARK GARLICK) Sua temperatura é de 1 mil graus centígrados e sua massa é 20 vezes a da Terra. Mas o mais surpreendente desse planeta é o lugar onde ele está. Uma equipe internacional de cientistas descobriu o primeiro exoplaneta (ou seja, um planeta fora do Sistema Solar) no chamado Deserto Neptuniano - região tão próxima de uma estrela e tão sujeita à radiação que não era esperado que nenhum planeta de tamanho similar a Netuno pudesse existir por ali. "Esse planeta é muito especial porque está muito, muito perto da estrela que orbita e é muito quente. Pensávamos que os planetas não conseguiriam existir sob essas condições", explicou à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, o pesquisador Daniel Bayliss, do Departamento de Astrofísica da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e um dos autores da pesquisa sob

Temperatura de buraco negro "sônico" confirma teoria de Hawking

(FOTO: INTERESTELAR / REPRODUÇÃO / PARAMOUNT PICTURES) Dados obtidos podem comprovar teoria do astrofísico britânico: o "buraco negro" foi reproduzido em laboratório Pela primeira vez, cientistas afirmam ter detectado a temperatura de um buraco negro "sônico" — que captura o som, e não a luz. O fenômeno foi produzido em laboratório e, se os resultados se mantiverem, a descoberta comprovará a previsão de Stephen Hawking de que buracos negros não são totalmente escuros. Em vez disso, um fluxo relativamente pequeno de partículas vaza da margem de cada buraco negro a uma temperatura que depende do tamanho do evento. Essa radiação é chamada de "Hawking" e é fraca demais para ser observada em fenômenos verdadeiros, mas podem ser detectadas em reproduções laboratoriais. "É um marco muito importante", disse em comunicado o físico Ulf Leonhardt, do Instituto Weizmann de Ciência, em Rehovot, Israel, que não esteve envolvido no estudo. “Isso é no

Primeiros humanos já reciclavam materiais há 400 mil anos

EXEMPLO DE ROCHA RECICLADA HÁ 400 MIL ANOS (FOTO: RAN BARKAI) Descobertas em caverna israelense indicam que ferramentas quebradas eram reutilizadas para a construção de novos itens Materiais encontrados na caverna de Qesem, em Israel, sugerem que os primeiros humanos já mantinham hábitos de reciclagem há 400 mil anos. Os pesquisadores notaram que pedaços de ferramentas quebradas feitas com pedras eram reutilizadas para a construção de outros equipamentos, de acordo com um estudo publicado sobre o assunto. "Reciclar era um modo de vida para essas pessoas", disse o cientista Ran Barkai, em comunicado . "Faz tempo que a reciclagem faz parte da evolução e das culturas humanas. Agora, pela primeira vez, estamos descobrindo os usos específicos do 'kit de ferramentas' reciclado da caverna de Qesem." Nos últimos anos, arqueólogos que trabalharam em escavações de diferentes regiões do planeta descobriram evidências de que humanos que viveram na Pré-História

Comentando foto de disco voador (Yungay - Perú - 1967) - 04

Programa onde comentamos sobre as fotos clássicas tiradas por Augusto Arranda em março de 1967, em Yungay, no Perú. Ao assistir este programa você saberá detalhes inéditos sobre esta história e, inclusive da polêmica em torno da autoria e localização onde as fotografias foram realmente tiradas. FONTE: Enigmas e Mistérios Veja também: Comentando foto de disco voador (França - 1974) - 01 Comentando foto de disco voador (Colorado - 1929) - 02 Comentando foto de disco voador (Santo André/SP - 1977) - 03

Saiba como a Rússia planeja enviar cosmonautas à Lua até 2030

Por Patrícia Gnipper Dmitry Rogozin, diretor da Roscosmos (a agência espacial russa), deu uma palestra na semana passada em Moscou, em que descreveu o que a agência tem feito no momento e seus planos para o futuro, incluindo uma missão tripulada para a Lua. A ideia russa é levar cosmonautas à Lua até 2030 e, para isso, o país precisará desenvolver um novo foguete do tipo "super heavy" com capacidade de levar 103 toneladas para a órbita baixa da Terra e 27 toneladas para a órbita lunar — será algo equivalente a uma versão atualizada do SLS, que a NASA usará no programa Artemis que visa o retorno de astronautas norte-americanos ao nosso satélite natural. Ainda, o plano prevê o desenvolvimento de uma espaçonave chamada Federation até 2022, com seu primeiro voo para a Estação Espacial Internacional (ISS) acontecendo até 2023. Depois, outros voos para além da ISS acontecerão nos anos seguintes preparando o terreno para o pouso russo na Lua. Então, em 2029 começarão os voos

Empresas espaciais querem criar habitats comerciais na órbita baixa da Terra

Por Patrícia Gnipper A NASA divulgou nesta semana propostas que recebeu de 12 empresas espaciais para a criação de habitats comerciais que seriam posicionados na órbita baixa da Terra. Com isso, a indústria privada quer que a agência espacial dos EUA participe desse movimento, com esses habitats também podendo ser usados como locais de pesquisa, para além da questão comercial da coisa. As empresas são: Axiom Space, Blue Origin, Boeing, Deloitte, KBRWyle, Lockheed Martin, McKinsey & Company, NanoRacks, Northrop Grumman, Sierra Nevada Corporation, Space Adventures e Maxar Technologies. Uma ideia é transformar o segmento estadunidense da Estação Espacial Internacional (ISS), talvez deixando-o sobre controle de empresas privadas para que sua manutenção continue sendo feita depois que o governo do país não mais investir na estação — coisa que provavelmente acontecerá até o fim da década de 2030, se não houver nenhum plot twist até lá. Só que a NASA ainda quer ter algum acesso a se

Ancestrais do homem podem ter se tornado bípedes graças à explosão de supernovas, dizem cientistas

Estudo diz que explosão de supernovas causaram grandes incêndios florestais na Terra (OLIVER BURSTON/IKON IMAGES/SCIENCE PHOTO LIBRARY) O que levou nossos antepassados a deixarem de andar em quatro patas como os outros primatas e se tornarem bípedes? Pesquisadores dos Estados Unidos respondem com uma nova hipótese: a de que esse grande salto evolutivo se deu devido a uma intervenção cósmica. Não se trata de uma intervenção divina, mas de um fenômeno natural: a chegada na Terra de raios estelares resultantes da explosão de supernovas. Um estudo liderado por Adrian Melott, professor de física e astronomia da Universidade de Kansas, diz que, há cerca de 2,6 milhões de anos, explosões estrelares causaram uma ionização atmosférica que levou a um grande aumento de relâmpagos, o que por sua vez provocou vastos incêndios florestais. O estudo traz a hipótese de que esses incêndios levaram os antepassados do Homo sapiens a ter que se adaptar às savanas que substituíram os bosques no o

As memórias da antiguidade presas nas geleiras ao redor do mundo

Presos no gelo estão minúsculas bolhas de gás, partículas de poeira, pólen e até organismos considerados fundamentais para pesquisas (VISUALCOMMUNICATIONS) Lou Del Bello Da BBC Future Em meio ao zumbido de máquinas em um laboratório abarrotado na Suíça, François Burgay fala do "céu aberto" sobre o Mont Blanc, o monte mais alto dos Alpes e o maior da Europa. "A 4.200 metros acima do nível do mar, você nunca imaginaria que a noite fosse tão clara", diz ele. É a ausência de poluição luminosa da Terra que dá ao céu essa característica única. "Acho que posso falar por muitos dos meus colegas quando digo que para fazer este trabalho você precisa ser essencialmente um explorador", diz Burgay sorrindo. O homem é glaciologista, ou seja, um estudioso de geleiras na Universidade Ca' Foscari de Veneza, na Itália. Ele acampou durante uma semana em agosto de 2016 no icônico pico que separa o país da França. Foi a primeira missão de campo que fez na carreir

Micróbios em vulcões na Etiópia ajudariam a encontrar vida em Marte

UM TIME INTERNACIONAL DE PESQUISADORES DESCOBRIU UM MICRÓBIO EM UMA REGIÃO GEOTÉRMICA NA ETIÓPIA. O LOCAL É TÃO HOSTIL, QUE FOI COMPARADO COM AS CONDIÇÕES DE MARTE (FOTO: GOMEZ ET AL., SCIENTIFIC REPORTS, 2019) Um time de pesquisadores da Espanha, Itália e da Etiópia estudou uma área geotérmica etíope e descobriu um tipo de micróbio que ajudará os cientistas a investigar a possibilidade de existir vida em condições extremas, tais como as encontradas em Marte. Foram coletadas amostras do vulcão Dallol e de uma piscina hidrotermal na Depressão de Danakil, região que fica a 125 metros abaixo do nível do mar e é um dos locais mais quentes do mundo. A movimentação de placas tectônicas da região a transformaram em um local de intensa atividade de vulcões. Durante a primavera, o local tem temperaturas que rondam os 90ºC. Os pesquisadores coletaram fluídos hidrotérmicos e recolheram amostras salinas em busca de sequências familiares de DNA. Os cientistas acharam evidências de micróbio

Brasileiros fazem vaquinhas para apresentar pesquisas sobre exoplanetas nos EUA

RAQUEL FARIAS QUER APRESENTAR SEU PROJETO DE PESQUISA NOS EUA (FOTO: ARQUIVO PESSOAL) Estudantes realizam investigações científicas que podem ajudar na localização de condições de vida em planetas que estão fora do Sistema Solar Para apresentarem seus projetos de pesquisa que investigam os exoplanetas, dois brasileiros estão juntando dinheiro para irem ao AbGradCon 2019, Conferência de Astrobiologia de Pós-Graduandos, que acontecerá de 22 a 26 de julho, na Universidade de Utah, nos Estados Unidos. Pedro Henrique Soares é graduado em Astronomia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é aluno de mestrado no Observatório Nacional. Ele pretende apresentar no congresso o seu projeto, ainda em andamento, sobre a detecção de exoplanetas que estão próximos às estrelas menos brilhosas flagradas pelo Telescópio Kepler. “Estamos ainda em processo de investigação, mas a ideia é que pelo menos 1% das estrelas que a gente detecte possa ter exoplanetas. Estamos estudando um pouc

Cientistas encontram 18 exoplanetas do tamanho da Terra

EXOPLANETAS ENCONTRADOS TÊM O TAMANHO DA TERRA (FOTO: PEXELS) Dos mais de 4 mil planetas já encontrados para além do Sistema Solar, poucos corpos celestes têm dimensões semelhantes às da Terra Pesquisadores já descobriram, até este momento, pouco mais de 4 mil planetas orbitando estrelas fora do nosso Sistema Solar. Chamados exoplanetas, cerca de 96% deles são significativamente maiores que a Terra, sendo que a maioria deles possuem um tamanho parecido ao de gigantes como Netuno ou Júpiter. Mas agora, cientistas alemães do Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, da Universidade Georg August de Göttingen e do Observatório Sonneberg descobriram 18 planetas do tamanho da Terra que estão além do Sistema Solar. O menor deles é apenas 69% do tamanho da Terra, enquanto o maior tem pouco mais do que o dobro do raio da Terra. E eles têm outra coisa em comum: todos os 18 planetas não puderam ser detectados nos dados do Telescópio Espacial Kepler até o momento. Algoritmos de pes

A sangrenta história das traduções da Bíblia

John Wycliffe (1330-1384) foi um dos principais pensadores ingleses do século XIV Harry Freedman BBC History Magazine Em 1427, o papa Martinho 5º ordenou que os ossos de John Wycliffe fossem exumados de seu túmulo, queimados e jogados em um rio. Wycliffe morrera havia 40 anos, mas a fúria causada por sua ofensa ainda permanecia viva. John Wycliffe (1330-1384) foi um dos principais pensadores ingleses do século 14. Teólogo de profissão, ele foi chamado para assessorar o Parlamento em suas negociações com Roma. Naquela época, a igreja era todo-poderosa, e quanto mais contato Wycliffe tinha com Roma, mais indignado ele se sentia. Em sua visão, o papado estava envenenado por corrupção e interesses pessoais. E ele estava determinado a fazer algo sobre isso. Wycliffe começou a publicar panfletos argumentando que, em vez de buscar riqueza e poder, a igreja deveria se preocupar com os pobres. Em uma ocasião, descreveu o papa como "o anticristo, o sacerdote mundano de Roma