Normalmente, nosso Sol nem aparece nas emissões de raios gama registradas pelo telescópio espacial Fermi. Elas são muito fraquinhas para serem detectadas. Mas em 7 de março, uma atípica emissão eletromagnética irrompeu da estrela, criando um brilho 100 vezes mais intenso que alguns dos objetos mais energéticos do Universo. Quando a pergunta é "o que brilha mais no espectro dos raios gama?", a resposta invariavelmente aponta as galáxias ativas alimentadas por buracos negros supermassivos ou então os pulsares, densas estrelas de nêutrons remanescentes de explosões supernovas. Para estudar esses objetos celestes que geram altíssimos níveis de energia os cientistas utilizam diversos detectores, normalmente instalados em instrumentos colocados na órbita da Terra. Um desses instrumentos é o telescópio espacial Fermi de raios gama, que já mapeou centenas de fontes emissoras desse tipo. Nas imagens geradas pelo Fermi nosso Sol nem aparece nelas, pois o nível de energia é infinitament...
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