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Mostrando postagens de abril 19, 2020

Nanonaves flutuantes vão estudar atmosfera de Marte e da Terra

Conceito das nanonaves corrugadas (esquerda) e foto dos primeiros protótipos (direita). [Imagem: Penn/Bargatin Group] Nanonaves Há indícios cada vez mais fortes de que as primeiras espaçonaves interestelares humanas nem de perto lembrarão as gigantescas naves tripuladas dos filmes: as primeiras nanonaves que rumarão às estrelas já estão em testes. O conceito de "naves-cartões" - pequenas sondas espaciais do tamanho de cartões de crédito - agora foi expandido para também explorar a atmosfera dos planetas. John Cortes e sua equipe da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, está pensando em começar por Marte, mas o conceito tem potencial para aumentar o número de pontos de coleta de dados em planetas e luas, barateando muito a exploração espacial, e também aqui na Terra. E essas nanonaves, ou nanossondas espaciais - a equipe as chama de "nanopapelão" -, poderiam ser levadas por naves minúsculas, ampliando o conceito dos nanossatélites para a pesquisa interpla

Caso do Rio Pequeno (Avistamento OVNI)

Interessante caso ufológico, ocorrido na região do Rio Pequeno em Antonina (PR), em 2007. Equipe CIPEX A cidade de Antonina destaca-se no cenário ufológico paranaense pela quantidade de avistamentos registrados bem como pelos recorrentes mistérios e lendas da região. Honrando sua fama, a cidade foi palco de um interessante caso de pouso de UFO, ocorrido na zona rural do município. No ano de 2007, as regiões rurais da cidade de Antonina (PR), estiveram às voltas com o fenômeno UFO. Várias pessoas, em diferentes regiões do município observaram estranhos fenômenos luminosos, ou objetos físicos, reais, tripulados, sobre as belíssimas paisagens da região. Tal foi o caso vivido pelo sitiante Antônio Pinheiro dos Santos e sua esposa ngela Viana Pinheiro. O casal morava em um pequeno sítio, no distrito de Rio Pequeno, aos pés da Serra do Mar. Os avistamentos começaram em fevereiro, se estendendo por vários meses seguintes. Segundo o casal, um objeto, com tamanho estimado em 80 metros

Colisão rara? Um planeta inteiro desapareceu nas observações do Hubble!

Por Daniele Cavalcante Um exoplaneta descoberto pelo telescópio Hubble em 2004 desapareceu por completo - e, a menos que exista algo parecido com a Estrela da Morte destruindo mundos por aí, como no universo Star Wars, isso não deveria acontecer. Astrônomos estão procurando uma explicação plausível para o ocorrido, e um novo estudo sugere que, na verdade, não havia nenhum planeta ali. Conhecido como Dagon, ou Fomalhaut b, e localizado a 25 anos-luz da Terra, o exoplaneta (nome dado àqueles que orbitam estrelas que não o Sol) era famoso por ter sido um dos primeiros já descobertos em luz visível pelo Hubble. Quando os astrônomos o viram pela primeira vez, o Dagon apareceu como um ponto brilhante e frio se movendo rapidamente pelo céu. Dez anos depois, esse ponto havia desaparecido. E há outros mistérios que cercam Dagon. Por exemplo, o brilho dele, que permitiu ao Hubble mostrá-lo em luz visível, é muito incomum em exoplanetas. Geralmente esses mundos distantes são pequenos dema

Primeiro mapa geológico da Lua guiará exploração e mineração

Este mapa servirá como referência para a ciência lunar, para futuras missões humanas para a Lua e no auxílio a projetos de mineração espacial. [Imagem: NASA/GSFC/USGS] Minerais da Lua Os interessados em mineração espacial estão em polvorosa. O Serviço Geológico dos EUA acaba de lançar o primeiro mapa que ajuda a explicar a história do nosso satélite e pode guiar a busca por minerais. É a primeira vez que toda a superfície lunar foi completamente mapeada e classificada, mostrando detalhes graças a uma alta resolução - o mapa está na escala de 1:5.000.000, o que é impressionante em se tratando do primeiro "mapa geológico espacial". Mapas como esse - juntamente com levantamentos geofísicos e geoquímicos - são rotineiramente usados pelos geólogos aqui na Terra em busca de ocorrências ricas em metais ou minerais industriais. O mapa lunar, chamado "Mapa Geológico Unificado da Lua", servirá como base para estudar a geologia da superfície da Lua e para apontar

A misteriosa composição do primeiro cometa 'alienígena' detectado em nosso sistema solar

O cometa interestelar 21/Borisov foi detectado em nosso sistema solar no ano passado - NRAO/AUI/NSF, S. DAGNELLO Paul Rincon Da BBC News O primeiro cometa identificado como visitante de outro sistema estelar tem uma composição incomum, de acordo com pesquisas recentes. O cometa interestelar 21/Borisov foi detectado em nosso Sistema Solar no ano passado. O visitante misterioso das profundezas do espaço deu aos cientistas uma oportunidade sem precedentes de compará-lo com outros cometas que se formaram ao redor do Sol. Os novos dados sugerem que ele contém grandes quantidades de monóxido de carbono, uma possível pista de onde ele "nasceu". As descobertas aparecem em dois estudos científicos independentes publicados pelo site especializado Nature Astronomy. Em um dos estudos, uma equipe internacional, liderada por Martin Cordiner e Stefanie Milam, do Goddard Space Flight Center, da Nasa, apontou o radiotelescópio Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (Alma)

Robô come metal para gerar a energia de que precisa

O robô "comendo" a placa de alumínio para gerar a energia que ele usa para se movimentar. [Imagem: Pikul Research Group/Penn] Digestor de metal Existem hoje basicamente duas técnicas para suprir os robôs com a energia que precisam para funcionar: baterias e coletores de energia, que podem ser painéis solares ou nanogeradores, pequenos aparelhos que transformam movimentos ambientais em eletricidade. O professor James Pikul, da Universidade da Pensilvânia, vê defeitos nas duas opções, apontando que as baterias costumam descarregar rapidamente, enquanto os coletores também têm suas deficiências: mesmo quando usados para recarregar as baterias, eles só podem operar sob determinadas condições - sol, vento, vibrações ambientais etc - e não conseguem transformar rapidamente a energia em potência disponível para o robô. Por isso, ele e seus alunos desenvolveram uma técnica que permite que o robô "coma" metal para produzir eletricidade. É uma espécie de "dig

Corpo humano transfere energia mais que suficiente para implantes médicos

O conceito de acoplamento galvânico é diferente do meio de transmissão de eletricidade sem fios mais comum, que usa bobinas. [Imagem: BERG-UPF] Energia pelo corpo humano A ideia de fazer uma "internet do corpo" - uma rede corporal, onde equipamentos se comunicam por meio de nossos tecidos - é bastante recente, mas o campo tem avançado lado a lado com as pesquisas da internet das coisas. Uma equipe europeia acaba de apresentar microestimuladores sem fio que utilizam uma nova tecnologia de transferência de eletricidade que se mostrou capaz de fornecer energia muito acima das necessidades de implantes como marcapassos e desfibriladores. São pequenos aparelhos implantáveis que podem ser controlados sem fio para disparar seletivamente sinais no corpo humano, ativando nervos ou músculos por exemplo. "Nosso objetivo é desenvolver microestimuladores injetáveis muito finos, flexíveis e injetáveis para restaurar os movimentos na paralisia," disse o professor Anton

Vassoura nanotecnológica varre átomos para limpar grafeno

A nanovassoura limpa o grafeno e outros materiais monoatômicos. [Imagem: Peter Schweizer et al. - 10.1038/s41467-020-15255-3] Vassoura nanotecnológica Fabricar coisas em nanoescala - ou "de baixo para cima", montando átomos e moléculas - é complicado porque há átomos e moléculas por toda parte, de modo que partículas indesejáveis estão sempre se misturando ao material com que se está trabalhando. Peter Schweizer, da Universidade Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, ficou incomodado com isto e decidiu criar uma "vassoura nanotecnológica", uma ferramenta que permite limpar as superfícies de camadas monoatômicas, como o grafeno. A técnica remove mesmo os menores contaminantes até a escala atômica, alcançando um nível sem precedentes de limpeza. A inspiração para a técnica veio mesmo dos rodos e vassouras usados para limpeza no dia a dia. Em nanoescala, contudo, não é preciso usar uma vassoura inteira, uma única cerda é suficiente. E a cerda é metálica, na forma

Sensor de luz baseado em propriedades físicas - não no material

A geometria do material é essencial para sua capacidade de captar um largo espectro de cores. [Imagem: HZDR / Juniks] Fotodetector poroso As câmeras digitais e muitos outros aparelhos eletrônicos precisam de sensores sensíveis à luz, os chamados fotodetectores. Para atender à crescente demanda por esses componentes optoeletrônicos - que mesclam luz e eletricidade - que apresentem eficiências cada vez maiores, a indústria tem pesquisado extensivamente os materiais semicondutores, como o germânio ou mesmo o grafeno. Assim, causou uma certa surpresa quando a pesquisadora Himani Arora, da Universidade de Dresden, na Alemanha, apresentou um sensor de luz que é feito de um material ultraporoso que vem sendo pesquisado para uso em sistemas de purificação de água e para captura de CO2 na indústria. Sensor de múltiplas cores O material, conhecido como estrutura metal-orgânica, ou MOF (metal-organic framework), é quase 90% ar, mas sua estrutura pode ser feita de diversos materiais.

LHC de mesa vai testar existência de outras dimensões

Ilustração da técnica que cria um "laser superluminal". Um pulso ultracurto (amarelo) propagando-se para a direita e refletindo em uma estrutura radial (elemento mais à direita) controla o tempo em que cada anel chega ao foco após refletir em uma axiparábola (elemento mais à esquerda). [Imagem: H. Palmer/K. Palmisano] Miniacelerador de partículas Há poucos dias você conheceu um acelerador de partículas que cabe na palma da sua mão, mas também ficou sabendo que ele não atinge energias suficientes para rivalizar com os aceleradores quilométricos, como o LHC. Mas agora uma equipe da Universidade de Rochester, nos EUA, mostrou que é possível sim construir miniaceleradores de partículas que possam ajudar a eliminar as suspeitas sobre o bóson de Higgs, estudar a existência de outras dimensões, eventualmente descobrir novas partículas que apontem para uma teoria unificada do Universo, enfim, estudar todos os mistérios que a Física não consegue ainda explicar. John Palastro

Por que computadores não podem gerar números aleatórios?

Computadores não conseguem gerar números aleatórios, e isso pode ser problemático no mundo moderno. Esse vídeo ensina um pouco sobre como computadores funcionam e como podemos gerar números verdadeiramente aleatórios usando eles. FONTE: Ciência Todo Dia

Estrela "dança" em torno de buraco negro e comprova teoria de Einstein outra vez

Concepção artística da precessão de Schwarzschild (Imagem: ESO Por Daniele Cavalcante A Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein foi confirmada novamente, dessa vez através da observação da órbita de uma estrela ao redor do buraco negro supermassivo Sagittarius A*, localizado no centro da nossa galáxia. A órbita tem a forma de uma roseta, e não a de uma elipse que a Teoria da Gravitação de Newton havia previsto. Este foi o resultado de 27 anos de observações da estrela S2, usando principalmente uma frota de instrumentos instalados no Very Large Telescope (VLT) do European Southern Observatory (ESO). Há muito tempo os pesquisadores buscavam comprovar a teoria de Einstein, mas foi preciso esperar pela tecnologia adequada para observações mais precisas. Simulação da órbita das estrelas ao redor do buraco negro supermassivo Sabitário A* (Imagem: ESO) Conforme explica Reinhard Genzel, cientista que comandou o programa de quase 30 anos que deu origem a este resultado, “a R

Esta pode ser uma imagem real do exoplaneta Proxima c — se ele realmente existir

Por Daniele Cavalcante Em janeiro, uma equipe de pesquisadores anunciou ter encontrado evidências de um possível segundo planeta na órbita de Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol. Agora, outro grupo acredita que conseguiu registrar uma imagem real dele. Embora esse registro ainda não esteja confirmado como, de fato, uma imagem real do exoplaneta Proxima c, e ainda que haja alguns problemas com a imagem divulgada, pode ser, sim, que ela seja um retrato deste mundo que, até então, ainda não foi confirmado como um exoplaneta de verdade. Ainda será preciso realizar muito mais observações para se ter certeza - e os próprios autores do estudo deixam isso bem claro. Dito isto, vamos entender o que está acontecendo na imagem abaixo. Ela é uma combinação de cinco fotografias separadas, tiradas durante um período de dois meses, a partir de abril de 2018. O círculo amarelo na parte inferior mostra a localização do candidato a exoplaneta na época, e o círculo amarelo superior mo