CONSTELAÇÃO NÃO-OFICIAL QUE HOMENAGEIA GODZILLA (FOTO: DIVULGAÇÃO/NASA)
Pesquisadores homenagearam o monstro japonês em comemoração aos 10 anos de operação do telescópio espacial de raios gama Fermi
No passado, os observadores dos céus nomeavam constelações com nomes da mitologia, como Centauro e Órion. Por que então os cientistas da atualidade não poderiam render homenagens a ícones culturais modernos como Doctor Who e Godzilla? Em homenagem aos 10 anos de operação do telescópio espacial de raios gama Fermi, os pesquisadores da NASA fizeram uma brincadeira e batizaram uma constelação não-oficial com o nome do monstro que é ícone da cultura japonesa.
Equipado com um detector de raios gama, nome dado a um tipo de radiação eletromagnética de alta frequência, o telescópio espacial tem o objetivo de captar as emissões desse tipo de oscilação eletromagnética no espaço. De acordo com os especialistas, as fontes de raios gama correspondem a luz de maior energia do Universo e são originadas em fenômenos como explosões de supernovas e "bolhas" gigantes de radiação em buracos negros supermassivos.
E como um dos poderes do monstro Godzilla é justamente soltar raios de energia para destruir a cidade de Tóquio, nada melhor do que dar o nome da criatura para uma das 21 "constelações" de raios gama que foram detectadas pelo telescópio espacial Fermi.
Essas detecções de energia homenageiam diferentes personalidades e ícones da ciência e da cultura: os pesquisadores da NASA já nomearam essas "constelações" com nomes como Albert Einstein, Enterprise (a nave mais famosa de Jornada nas Estrelas) e Gato de Schrödinger (experimento teórico elaborado pelo físico Erwin Schrödinger).
Os pesquisadores também desenvolveram um mapa interativo em que é possível observar os raios-gama e seu "traçado" de constelação repleto de homenagens.
Graças ao projeto Fermi, os cientistas da NASA reuniram mais informações para compreender o conceito de matéria escura que preenche a maior parte do Universo. Além do Departamento de Energia dos Estados Unidos, instituições da França, Alemanha, Itália, Japão e Suécia também contribuem para o desenvolvimento de pesquisas com o telescópio espacial.
FONTE: REVISTA GALILEU
Comentários
Postar um comentário