IMAGEM FEITA PELA SONDA JUNO (FOTO: DIVULGAÇÃO/NASA)
Lançada em 2016 pela NASA, a sonda Juno captou atividade de vulcão na lua Io, um dos quatro grandes satélites que orbitam o maior planeta do Sistema Solar
Desde que se aproximou de Júpiter, em 2016, a sonda Juno registrou diferentes informações das características do maior planeta do Sistema Solar e de suas luas. No dia 21 de dezembro do ano passado, o equipamento espacial conseguiu identificar um momento incrível que aconteceu em Io, um dos quatro grandes satélites que orbitam Júpiter: graças aos diferentes sensores instalados na sonda, foi possível captar uma possível erupção vulcânica em uma das regiões polares da lua.
Quatro câmeras da Juno operaram para o registro da atividade vulcânica em Io. Com o auxílio de análise de imagens feitas em infravermelho e em ultravioleta, os cientistas da NASA observaram com maior atenção o acontecimento: de acordo com os astrônomos, a Juno percorreu a região polar de Io por mais de uma hora, encontrando possíveis indícios de lava.
Ao lado de Ganímedes, Titã e Calisto, Io é considerada uma das principais luas de Júpiter: o planeta, que é um gigante gasoso, tem ao menos 79 satélites naturais em sua órbita. Em comunicado à imprensa, Scott Bolton, que é o pesquisador-líder da missão Juno, afirmou que sua equipe não esperava ter a sorte de encontrar "uma nuvem vulcânica ativa atirando material na superfície da lua".
Os pesquisadores afirmam que é importante conhecer a atividade vulcânica de Io, que teria uma influência na radiação que chega em Júpiter, além de fortalecer o campo magnético do planeta.
REGISTRO DE IO (FOTO: DIVULGAÇÃO/NASA)
Desde que começou a orbitar o gigante gasoso, a sonda Juno foi responsável por revelar diferentes novidades. Uma das primeiras descobertas surgiram das imagens ovais que apareciam na superfície do planeta. Os pesquisadores descobriram que se tratavam de ciclones de 1,4 mil quilômetros de extensão — alguns com cerca de 100 quilômetros de altura.
Uma das principais missões de Juno é descobrir se o gigante gasoso tem um núcleo sólido, o que tem grandes implicações para o nosso entendimento sobre a vizinhança. Por ter sido o primeiro planeta criado no Sistema Solar, essa informação pode ajudar a determinar como sistemas espaciais são formados.
FONTE: REVISTA GALILEU
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