
O Ensino e a Divulgação da Astronomia Mediados pelas Tecnologias
Elysandra Figueredo Cypriano (IAG - USP)
14 de junho de 2018 - 12h00
RESUMO:
Nessa palestra apresentarei um panorama das principais iniciativas que exploram o potencial das tecnologias de informação e comunicação para o ensino e a divulgação da astronomia. Além disso, os cursos abertos e massivos online (MOOC) serão apresentados como uma ferramenta poderosa para promover tanto a difusão do conhecimento quanto, em sua aplicação dentro do contexto do ensino híbrido, para promover um ensino aberto, inclusivo, colaborativo e centrado no aluno independente da distância, seja em uma ação nacional, mundial ou apenas dentro dos muros de nossas escolas.
Sistema de Referência Espacial
Ramachrisna Teixeira (IAG-USP)
21 de junho de 2018 - 12h00
RESUMO:
O estudo do movimento de um corpo ou a simples determinação de sua posição em um certo instante e em qualquer lugar do Universo, é um problema bastante complexo. O primeiro passo nesse sentido nos conduz à construção de um sistema de referência que naturalmente, diz respeito ao espaço e ao tempo, embora nesse momento será considerado somente seu aspecto espacial. A noção e a necessidade de um sistema de referência espacial nos acompanham desde o Ensino Fundamental ou Médio, e mesmo anos mais tarde, essa noção não vai muito além daqueles dois ou três eixos coordenados. Entretanto, trata-se de um problema essencial, árduo e dos mais antigos da Astronomia que desde seus primeiros passos, concebeu e materializou sistemas de referência em sintonia com a intuição humana de referenciais fixos. Do século XVIII e até a penúltima década do século XX essa tarefa foi cumprida com base na dinâmica do Sistema Solar e por uma sucessão de catálogos estelares fundamentais. Em 1938 a União Astronômica Internacional assumiu a responsabilidade sobre esse tema e em 1998 interrompeu a tradição de catálogos estelares fundamentais, adotando uma nova convenção baseada em objetos extragalácticos e inicialmente materializada por rádio fontes com posições VLBI extremamente precisas. Hoje, demos um salto radical na materialização do sistema de referência adotado pela UAI, graças à missão espacial Gaia. Fica aqui o convite para irmos muito além daquela simples imagem dos dois ou três eixos coordenado.
O IAG Nanosat: uma aventura tecno-científica de todos
Eduardo Janot Pacheco (IAG-USP)
7 de junho de 2018 - 12h00
RESUMO:
Há alguns meses atrás, um grupo de pessoas do IAG recomeçou a pensar num projeto de nanosatélite científico a ser feito mediante uma colaboração entre os três institutos. Cada um tem seus alvos preferenciais, que determinam soluções técnicas algo distintas. Vamos expor a questão em termos gerais e lançar o debate no âmbito do corpo docente, que terá uma excelente oportunidade de participar de uma missão espacial concreta, que trará resultados cientificos reais.
Quando um buraco negro acende a galáxia
Daniel May (IAG/USP)
17 de maio de 2018 - 12h00
RESUMO:
Sem emitir luz, eles mostraram que o Universo era muito maior do que se supunha. Mesmo possuindo a fama de devoradores cósmicos, eles impediram o crescimento desenfreado de galáxias. Evitaram que hoje vivêssemos em um Universo escuro, feito de brasas estelares, a ponto de quase esfriarem completamente. Diante do mecanismo mais eficiente em transformar matéria em luz, ainda nos confrontamos com a sombra de sua real natureza. Que astro é esse, que causa os fenômenos mais luminosos já vistos e, ainda assim, impede que seja observado diretamente? Embarque em uma viagem ao centro das galáxias para descobrir que, de fato, buracos negros expulsam muito mais matéria do seu entorno que, equivocadamente, sua fama nos levou a crer que absorviam.
FONTE: Astronomia ao Meio-dia
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