IMPRESSÃO ARTÍSTICA DE OUMUAMUA, PRIMEIRO OBJETO A ENTRAR NO SISTEMA SOLAR (FOTO: EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY)
Pesquisadores não conseguiram captar nenhum tipo de sinal de rádio no objeto interestelar
OOumuamua já deixou o Sistema Solar e os telescópios da Terra já não conseguem mais observar o objeto espacial. Mas ainda estamos curiosos em entender o objeto: o assunto esquentou no início de novembro, quando alguns pesquisadores da Universidade Harvard sugeriram a possibilidade de que "Oumuamua seria uma construção deliberada".
Enquanto isso, cientistas do Instituto SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence ou Busca por Inteligência Extraterrestre) utilizam o Allen Telescope Array (ATA), um dos maiores radiotelescópios do mundo, para tentar detectar algum sinal de rádio artificial, o que indicaria ser uma nave alienígena.
Já em dezembro de 2017, o SETI divulgou que não foi possível captar nenhum tipo de onda que indicasse vida extraterrestre, mas não perdeu a esperança de encontrar novos indícios. “Nosso time está ansioso para ver o que as observações e análises adicionais vão revelar", afirmou na época Andrew Siemion, diretor do instituto.
As informações foram captadas entre os dias 23 de novembro e 5 de dezembro de 2017, e são potentes o suficiente para identificar o sinal equivalente a uma rádio comunitária. “Não encontramos nenhuma emissão (de ondas de rádio), apesar de uma pesquisa bastante sensível”, disse Gerry Harp, principal autor de um artigo a ser publicado na edição de fevereiro de 2019 da Acta Astronautica.
Embora não tenham encontrados sinais vindos de Oumuamua, os tipos de observações relatados pelos cientistas do Instituto SETI podem ter utilidade em definir a natureza de outros objetos interestelares detectados no futuro, ou mesmo os objetos pequenos e bem conhecidos em nosso próprio Sistema Solar.
FONTE: REVISTA GALILEU
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