O que mais vem do céu além da luz das estrelas?
O planeta Terra é continuamente bombardeado por “raios cósmicos”, que, em sua maioria, são núcleos de átomos que chegam de todas as direções do céu.
Ao entrar na atmosfera, cada um deles interage com um átomo do ar, produzindo novas partículas, que, por sua vez, também reagirão dando origem a outras, em uma cascata de reações. Ao conjunto das partículas descendo até o solo damos o nome de “chuveiro atmosférico”.
Nós não nos damos conta de que estamos sendo atravessados por partículas desses chuveiros e não percebemos nenhum efeito.
É como fazer o “Raio X” de um dente: não sentimos nada.
Alguns raios cósmicos chegam à Terra com energias muito altas, da ordem da energia de uma bola de tênis sacada por um jogador profissional, concentrada em uma partícula subatômica. Os raios cósmicos mais energéticos são justamente os mais raros. Apenas um deles, em média, chega ao topo da atmosfera em um quilômetro quadrado em um ano.
Justamente por isso, é tão difícil medi-los. Para observá-los, necessitamos de detectores gigantescos como aqueles do Observatório Pierre Auger, instalado nos pampas argentinos, e do qual o Brasil participa ativamente.
Nesta palestra, mostra-se o papel do Observatório Pierre Auger na tentativa de conhecer a identidade desses raios cósmicos ultraenergéticos, de onde eles vêm, como foram produzidos e como interagem.
A visão infravermelha na natureza, na medicina e na cena criminal
A termografia é uma técnica que detecta, registra, processa e analisa a temperatura superficial corpórea ou de qualquer objeto, por meio da radiação eletromagnética no comprimento de onda do infravermelho, irradiado por qualquer superfície de um material que esteja acima de 0 K.
Por ser uma técnica inócua, não invasiva, indolor, não radioativa, rápida e que registra de forma objetiva a distribuição térmica da microcirculação da derme e das superfícies corpóreas em tempo real, pode ser usada com objetivos diversos, em vários estudos biológicos, principalmente na fisiologia e medicina.
Ela permite ver o mundo de uma forma diferente, descrever processos nunca antes observados e obter informações e observar disfunções que podem ajudar a prevenir a evolução de patologias, e até auxiliar na elucidação de crimes.
A termografia é uma técnica que pode ser utilizada em todos organismos, desde microrganismos, plantas, invertebrados e vertebrados, e em cada grupo tem uma especificidade e interpretação distinta.
É possível obter resultados bastante interessantes tanto com organismos endotérmicos como em ectotérmicos. E esses resultados podem ser associados a metabolismo, circulação sanguínea, perda de água, fases do desenvolvimento, estado de saúde, dentre outros.
E, por ser uma técnica de tempo real, não invasiva e que vem reduzindo os custos dos equipamentos, se tornou uma metodologia muito difundida em diferentes áreas de pesquisa e profissional e, no momento, necessita-se de mais bancos de dados para começar a obter padrões e conclusões mais fundamentadas nas diferentes áreas.
FONTE: Ciencia19h IFSC/USP
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