Marilyn Monroe teria ameaçado revelar segredos, e essa seria a razão de sua trágica morte, conforme novo documentário
Produção aponta que famosa atriz teria sido assassinada por ameaçar revelar informações comprometedoras, e se baseia em documentação questionada por parte da Ufologia Mundial
A atriz Marilyn Monroe (01/06/1926 - 05/08/1962) permanece até os dias de hoje como um dos maiores ícones de Hollywood e do cinema. Sua trágica morte, atribuída a suicídio e controversa até hoje, deu origem a inúmeras teorias de conspiração. A mais recente é apresentada no documentário Unacknowledged, de Michael Mazzola, e do qual toma parte o polêmico Steven Greer. Este alega que as informações foram obtidas em um documento da Agência Central de Inteligência (CIA), que havia grampeado o telefone de Howard Rothberg, negociador de antiguidades de Nova York e próximo ao mundo das celebridades da época.
Aparentemente Rothberg conversa sobre coisas que Marilyn havia dito a Dorothy Kilgallen, colunista social e de celebridades. A própria Kilgallen cometeu suicídio em circunstâncias não bem explicadas em 1965, tendo se envolvido com pesquisa de UFOs e do assassinato do presidente John F. Kennedy. Greer alega que Rothberg sabia que Marilyn havia recebido informações comprometedoras em seus encontros com Kennedy e seu irmão Robert, e inclusive acompanhado o presidente a uma base militar onde eles examinaram coisas que caíram do espaço e cadáveres. Monroe aparentemente estava aborrecida pelo fato de os Kennedy terem passado a ignorá-la, e teria ameaçado realizar uma coletiva de imprensa para revelar tudo.
Entretanto o pesquisador britânico naturalizado norte-americano Nick Redfern, autor do livro MIB: Os Verdadeiros Homens de Preto da coleção Biblioteca UFO, tem outra interpretação para o caso. Ele afirma que o documento da CIA, datado de 03 de agosto de 1962, surgiu no mesmo pacote que os controversos papéis do Majestic 12, em 1995, por parte de outra figura questionável da Ufologia Mundial, Timothy Cooper. Nos anos 90 ele surgiu afirmando ter recebido documentos de pessoas aposentadas da comunidade de Inteligência, descrevendo casos de quedas de UFOs, do Caso Roswell e do MJ12. Redfern realizou uma pesquisa mais profunda a respeito, e por meio de requerimentos com base na Lei de Liberdade de Informações (FOIA) recebeu 170 páginas do Bureau Federal de Investigações (FBI) sobre Dorothy Kilgallen.
INFORMAÇÕES POLÊMICAS E NÃO CONFIRMADAS
Dorothy Kilgallen
Kilgallen escreveu brevemente sobre UFOs em 1955, alegando ter ouvido de militares da Força Aérea Britânica (RAF) e cientistas que haviam examinado os restos de uma misteriosa nave voadora que não era deste planeta. Ela alegou que sua fonte de informações era um oficial britânico que preferia permanecer anônimo, e que esses fatos não eram revelados pelo temor de provocar pânico entre a população. Sobre o documento em que Rothberg e Kilgallen conversam sobre Marilyn Monroe, Nick Redfern destaca o trecho: "É mencionada a visita do presidente a uma base secreta para inspecionar coisas caídas do espaço. Kilgallen mencionou esforços dos governos americano e britânico para identificar as origens de destroços de espaçonaves e cadáveres, e afirmou que se verdadeira, a história causaria terrível embaraço a Kennedy e seus planos de colocar homens na Lua".
O que Nick Redfern aponta é que todo documento obtido com base na FOIA com conteúdo ufológico menciona claramente UFOs e alienígenas. O que absolutamente não é o caso com o documento sobre Marilyn Monroe. Além disso, o Projeto Moon Dust se destinava a obter amostras de tecnologia espacial da União Soviética e outras nações que caíssem do espaço. Redfern então aponta que a referência a destroços e cadáveres pode muito bem ser a tentativas de voo tripulado soviético anteriores à missão de Yuri Gagarin, em 12 de abril de 1961. Redfern aponta que a revelação de discos voadores e alienígenas não iria de fato causar embaraço aos planos lunares, o que seria bem diferente caso fosse revelado que os russos estavam tão mais adiantados que os Estados Unidos entre 1961 e 1962. O pesquisador critica ainda a ânsia por encontrar referências a alienígenas e naves caídas, e aponta que o documento, ao não se referir claramente a estes, pode muito bem ser na verdade uma peça de desinformação, mencionando os nomes dessas pessoas famosas com o intuito de ganhar credibilidade. A polêmica está ainda longe de acabar.
Confira o documento da CIA sobre Marilyn Monroe
Site sobre os documentos Majestic 12
FONTE: REVISTA UFO
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