
ARQUEÓLOGOS REALIZAM O TRABALHO DE RETIRADA DAS URNAS FUNERÁRIAS (FOTO: DIVULGAÇÃO/ INSTITUTO MAMIRAUÁ)
Arqueólogos de instituto localizaram os objetos no estado do Amazonas
Graças ao trabalho de arqueólogos, a riqueza cultural dos povos originais do Brasil vem à tona: pesquisadores localizaram dezenas de urnas funerárias com idade estimada de mais de 500 anos na região central do estado do Amazonas. O trabalho de investigação foi conduzido por profissionais do Instituto Mamirauá, organização social que desenvolve pesquisas e fomenta a conservação da Amazônia.
De acordo com os arqueólogos, os itens estavam enterrados a 40 centímetros da superfície, em uma área próxima a uma escola de uma comunidade da região. As urnas funerárias eram adornadas com desenhos que representam formas humanas e figuras de animais.
A região abriga um sítio arqueológico de riqueza ainda não totalmente explorada: os pesquisadores afirmam que há a possibilidade de vestígios ainda mais antigos serem encontrados no local. Durante a escavação, foram encontradas peças de cerâmica que estavam localizadas a vários centímetros de profundidade abaixo das urnas funerárias, indicando uma grande diferença temporal.

DETALHE DA URNA FUNERÁRIA (FOTO: DIVULGAÇÃO/ INSTITUTO MAMIRAUÁ)
A presença das urnas funerárias sustentam a complexidade das sociedades indígenas que existiram antes da chegada dos europeus ao território brasileiro. Além de indicar um forte vínculo cultural e religioso, os itens revelam parte da organização social daqueles povos.
Os objetos serão levados para o laboratório do Instituto Mamirauá, que fica na cidade amazonense de Tefé, para serem analisados com maior cuidado.
Em estudo publicado no periódico científico Nature, pesquisadores da universidade britânica de Exeter coletaram registros indicando que os povos indígenas da Amazônia desenvolviam a cultura de diferentes alimentos há 4,5 mil anos, o que possibilitou a maior diversificação de espécies da maior floresta tropical do mundo.
FONTE: REVISTA GALILEU
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