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4 artefatos antigos que nos deixam intrigados até hoje


O disco de Festos e o dodecaedro romano

A ciência, a engenharia e os avanços da tecnologia são sempre capazes de nos surpreender com engenhocas que facilitam nossa vida ou acabam mudando a forma como nos relacionamos.

Mas há artefatos criados há milhares de anos que podem ter tido grande impacto sobre a vida das pessoas em sua época - sem que saibamos exatamente como.

São objetos desenhados e construídos por nossos antepassados, que permanecem bem conservados, mas cujo uso ou função se perdeu ao longo da História. Ninguém sabe dizer exatamente como foram feitos - e sua real utilidade permanece um mistério.

A BBC listou quatro desses objetos:

1. A pilastra de ferro que não corrói

A Índia abriga muitos mistérios e obras impressionantes. Uma delas é o Pilar de Ferro de Déli, uma coluna de ferro de sete metros de altura e que, segundo avaliações de especialistas, foi construída há 1,6 mil anos. Apesar do tempo, ela não oxidou.

O pilar pesa cerca de seis toneladas e é uma das curiosidades históricas que mais chamam atenção no campo da metalurgia. Ele faz parte de um templo hindu erguido durante a dinastia Máuria, o primeiro grande império que unificou a Índia. E é a única parte do templo que ainda permanece de pé.


Pilar de Ferro de Déli não oxida, apesar de ter sido construído há cerca de 1,6 mil anos

Anos depois, no século 13, o ex-escravo Qutb-ud-din Aibak transformou-se no primeiro sultão de Déli. Aibak é fundador da dinastia dos mamelucos e primeiro governante muçulmano do sul da Ásia.

Nos quatro anos em que ficou no poder, mandou construir o Complexo de Qutb, um conjunto de edifícios que inclui a famosa torre Qutab Minar e a mesquita Quwwat-ul-Islam. No centro está a torre de ferro.

Acredita-se que, contudo, esta não é sua localização original e que seu propósito inicial era servir como um tributo ao deus Vishnu.

O pilar é feito de ferro forjado de alto grau de pureza e de composição baixa em enxofre e alta em fósforo. É considerado uma amostra do nível avançado da metalurgia da Índia daquela época.


2. O disco de Festos

Ao sul da ilha de Creta, estão as ruínas do palácio minoico de Festos. Em 1908, o arqueólogo italiano Luigi Pernier encontrou ali um disco de argila que até hoje intriga especialistas e gera polêmica.

O disco tem as duas faces com inscrições hieroglíficas dispostas em uma espiral e cujo significado não é totalmente conhecido.

Acredita-se que tenha sido fabricado no final da Idade do Bronze grega, entre os séculos 30 e 15 a.C. Mas há arqueólogos como Jerome M. Eisenberg que asseguram que se trata de uma fraude criada por Pernier.


O disco de Festos teria sido feito há pelo menos mais de 3,5 mil anos

Outros especialistas, como Gareth Owens e John Coleman, afirmam que o disco pertence a cultural minoica e asseguram ter decifrado a inscrição, ao menos parcialmente.

A cultura minoica data dos anos 2.200 e 1.450 a.C e é considerada a primeira civilização avançada da Europa durante a Idade do Bronze. Festos era uma das cidades mais importantes daquela época.

O disco, contudo, permanece sendo um enigma porque contém 61 hieróglifos que não foram identificados e não constam em nenhuma outra amostra de escritura minoica. Owens, que diz ter decodificado pelo menos 50% da mensagem, afirma que o disco fala sobre uma deusa grávida.


3. O dodecaedro romano

Em vários pontos do continente europeu foram encontrados exemplares desse objeto, formado por 12 faces pentagonais planas com cavidades circular no centro e pequenos botões nos ângulos. A versão mais comum é feita de bronze, embora também existam algumas feitas de pedra.

Foram encontrados em países como Espanha, Itália, Hungria, França e Alemanha. Acredita-se que tenham sido fabricados entre os séculos 2 e 3 d.C, durante o Império Romano. Nenhum desses objetos encontrados tinha mais de 11 centímetros de diâmetro.

Dodecaedro romano: não se sabe para que sevia, apesar de ter sido encontrado em diferentes países

Apesar de terem sido encontrados em diferentes lugares, a função desse objeto segue desconhecida. Há uma ampla variedade de hipóteses para o uso do artefato, entre elas, a de que pode ter sido uma arma, um brinquedo de criança, um molde ou até um calendário agrícola.

A única coisa que se sabe com certeza é o nome do artefato: dodecaedro romano.


4. Esferas de pedra da Costa Rica

Em 1939, trabalhadores da empresa americana Standard Fruit Company estavam limpando uma floresta ao sul da Costa Rica para plantar bananas quando descobriram algumas esferas de pedras.

Desde então, foram encontradas outras esferas desse tipo no país. Mas, até hoje, arqueólogos questionam a utilidade de tais objetos e como foram feitos.

Acredita-se que tenham sido feitas por volta do ano 600, pelo povo diquí, que desapareceu após a Conquista espanhola.

As esferas têm tamanhos distintos. Algumas apresentam diâmetros de sete centímetros e outras, de mais de dois metros. Podem pesar até 16 toneladas.


Há quem acredite que essas esferas podiam simbolizar prestígio, a depender do tamanho

Em entrevista concedida no ano passado ao jornal colombiano El Tiempo, o arqueólogo Francisco Corrales, do Museu Nacional de Costa Rica, disse que a equipe dele acredita serem um símbolo de "hierarquia, cargo e distinção".

O especialista explicou que as esferas eram feitas com grandes blocos de pedras e esculpidas usando ferramentas também feitas de pedra, como martelos, e depois passavam por um processo de polimento.

FONTE: BBC BRASIL

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