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(FOTO: FIRST GLOBAL CHALLENGE)
Mesmo sem conseguir o visto de uma semana, o robô criado pelas estudantes vai poder competir com outros 163 projetos do mundo todo
Um grupo de seis adolescentes afegãs, que iria participar de uma competição internacional de robótica, em Washington, teve sua entrada nos Estados Unidos negada. As razões para o governo norte-americano não ter concedido o visto de uma semana são desconhecidas, e enfureceu ativistas e personalidades da tecnologia.
As garotas são estudantes da cidade de Herat, a terceira maior do Afeganistão. Para conseguir permissão para participar da FIRST Global Challenge, elas tiveram que viajar duas vezes à embaixada norte-americana na capital Cabul — cidade que recebe ataques suicidas constantes.
As duas tentativas foram frustradas, mesmo tendo recebido a ajuda de Roya Mahboob, fundadora da companhia de software Citadel e primeira mulher CEO na área de tecnologia do país. "Elas estão chorando o dia todo", afirmou Mahboob à Forbes.
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"QUANDO VOCÊ OUVE 'UM GRUPO DE REBÓTICA FORMADO POR GAROTAS DO AFEGANISTÃO', VOCÊ PENSA QUE É O TALIBÃ QUE VAI BARRAR O SEU SUCESSO, NÃO O PRESIDENTE DOS EUA", ESCREVEU A ATIVISTA HEND AMRY, NO TWITTER (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER)
Apesar da negativa, o robô que separa bolinhas criado pelas garotas vai ser enviado aos EUA e poderá competir com outros 163 projetos. Elas estão correndo contra o tempo porque grande parte do material que precisavam para a confecção ficou barrada na alfândega durante meses — por medo de que o Estado Islâmico os usasse.
Elas tiveram que desenvolver um robô motorizado com peças caseiras. Com a liberação dos materiais, agora elas finalizam a máquina com a ajuda à distância dos alunos de robótica da Universidade Carnegie Mellon.
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O ROBÔ COMEÇOU A SER CONSTRUÍDO COM MATERIAIS CASEIROS PORQUE A ALFÂNDEGA BARROU AS PEÇAS NECESSÁRIAS (FOTO: FIRST GLOBAL CHALLENGE)
Times do Irã, Iraque e do Sudão conseguiram vistos para a competição. Além do Afeganistão, somente o time da Gâmbia teve sua participação negada. Mas isso não desanimou as garotas. À Forbes, a estudante afegã Fatemah, de 14 anos, disse: "Nós queremos mostrar ao mundo que podemos fazer isso, só precisamos de uma chance".
FONTE: REVISTA GALILEU
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