FOTOGRAFIA DE SATURNO (FOTO: DIVULGAÇÃO/ NASA, ESA)
Quando a Terra está alinhada entre o Sol e outro planeta, os astrônomos se preparam para capricharem nas fotografias: graças à posição privilegiada de Saturno e de Marte entre junho e julho, o telescópio espacial Hubble registrou imagens em alta definição desses planetas.
Com uma distância em relação à Terra de "apenas" 1,4 bilhão de quilômetros, Saturno foi visualizado com toda sua imponência: além dos detalhes de seus anéis, o Hubble também capturou algumas das 62 luas conhecidas do planeta, como Dione, Enceladus, Janus e Mimas.
IMAGEM COM AS LUAS DE SATURNO (FOTO: DIVULGAÇÃO/ NASA E ESA)
Vizinho de nosso planeta, Marte estava postado a 57,6 milhões de quilômetros da Terra em julho. Na fotografia registrada pelo Hubble, é possível notar a tempestade de areia que atinge o planeta vermelho nos últimos meses.
Nesta semana, os cientistas celebraram uma das mais importantes descobertas em Marte. Pesquisadores detectaram a presença de abundante quantidade de água líquida localizada abaixo de uma camada de gelo no polo sul do planeta vermelho. A característica do local seria semelhante a lagos subglaciais que existem na Terra, o que dá esperanças aos cientistas de investigarem a possibilidade da existência de vida.
MARTE FOTOGRAFADO PELO HUBBLE (FOTO: DIVULGAÇÃO/ NASA E ESA)
Desde que foi lançado pela NASA, em 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble contribuiu com descobertas incríveis para a comunidade científica internacional. Localizado a 600 quilômetros da Terra, o equipamento consegue mirar seu foco sobre regiões muito distantes, conseguindo capturar a luz emitida há bilhões de anos pelas estrelas. Assim, os astrônomos conseguem entender melhor como as galáxias se formaram.
Em 2021, a agência espacial norte-americana lançará um telescópio espacial mais potente do que o Hubble. Batizado de James Webb, o instrumento será capaz de observar a infância do universo, a formação de galáxias e a atmosfera de exoplanetas — seus dados representarão uma revolução na astronomia.
FONTE: REVISTA GALILEU
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