Ovnis em Coalres: Chupa-chupa: fenômeno deu a Colares potencial para o turismo ufológico (Quarta e última parte)

Eden Corrêa é o único artesão que confecciona bonecos com formas de ETs em Colares. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
Na última reportagem sobre os 40 anos da operação Prato e o fenômeno “Chupa-chupa” em Colares, o DIÁRIO mostra que o turismo ufológico é um dos caminhos para o desenvolvimento econômico daquela região. A experiência que a cidade teve, em 1977 - com os relatos de corpos luminosos sobrevoando a região e atacando as pessoas, sugando-lhes o sangue -, deixou uma atmosfera de mistério na qual muitos acreditam que se trata de um contato com seres extraterrestres. As histórias supostamente protagonizadas pelos ETs atraem turistas para Colares, no nordeste paraense. Aliado a isso, a região tem belas praias e igarapés.
“É um pouco da nossa arte e da história da nossa cidade que eu tento passar nas peças que crio”, diz o artesão Eden Corrêa, de 40 anos. A idade dele, por sinal, é a mesma da história do “chupa-chupa” e tudo o que ele sabe sobre o fenômeno misterioso foi contado por seus pais. “Eu ainda era um bebê na época e eu acredito no que os meus pais contam”, comentou. Eden é o único artesão que confecciona bonecos com formas de ETs na cidade. Aliás, os “extraterrestres” que ele cria estão por toda parte na cidade, em cimento e biscuit, pintados em muros e fachadas de casas e prédios comerciais. “No geral, são pessoas interessadas em ornamentar as casas é que compram”, disse.

Projeto quer tornar Colares uma cidade referência no turismo ufológico. (Foto: Wagner Santana/Diário do Pará)
BLOCO
No período de carnaval, o “bloco do ET” arrasta centenas de foliões pelas principais ruas da cidade. Apesar do forte potencial, o turismo ufológico na região de Colares poderia ser bem mais explorado. “A maioria das pessoas que visita a cidade está interessada em pesquisar sobre os ufos (como também são chamados os objetos voadores não identificados) e sobre a operação Prato. Fica pouco tempo e demora a voltar”, atentou a empreendedora Klívia Martins, 39.
Ela ressaltou que, nos últimos meses, empresários começaram a se mobilizar para discutir meios de atrair mais turistas para a cidade, promovendo novos negócios e movimentando a economia na região. “Durante muito tempo, houve resistência por parte da própria comunidade. Hoje, já se despertou um interesse e a gente tem trabalhado para divulgar Colares como uma cidade ufológica”, afirmou o secretario municipal de Cultura, Turismo e Esporte, João Alberto Dias.
O projeto para tornar Colares uma referência no turismo ufológico deve ganhar reforço a partir da criação do Museu da Ufologia, que já começa a ser construído neste mês. “Criamos um conselho municipal de Turismo e vamos trabalhar para captar recursos”, projetou. A partir do próximo ano, a cidade deve ganhar um novo portal e novos bonecos de ETs serão colocados em espaços públicos da cidade.
FONTE: (Denilson d'Almeida/Diário do Pará)
http://ufos-wilson.blogspot.com.br/2017/11/chupa-chupa-de-colares-40-anos-depois.html
http://ufos-wilson.blogspot.com.br/2017/11/ovnis-em-colares-moradores-continuam.html
http://ufos-wilson.blogspot.com.br/2017/11/ovnis-em-colares-et-se-disfarcou-de.html
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