Por Guilherme Tagiaroli
É quase uma tradição a NASA mostrar o nascer e o pôr do Sol de diferentes pontos de vista durante suas missões. A última a fazer esses registros foi a InSight, que capturou belas fotos do Astro Rei aparecendo e sumindo vistos de Marte.
A sonda InSight está em Marte desde o fim do ano passado. Neste período, ela já começou a ter uma espécie de serviço meteorológico no Planeta Vermelho e já detectou um possível terremoto por lá. Sobre as fotos do Sol, uma câmera de um dos braços robóticos da sonda captou as imagens o nascer e pôr do Sol nos dias 24 e 25 de abril. Os registros foram feitos às 5h30 e 18h30, respectivamente, na hora local de Marte.
Pôr do Sol em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech
Para capturar as imagens, a sonda InSight usou o que eles chamam de IDC (Instrument Deployment Camera). A NASA ressalta que fez algumas correções na imagem para que elas pudessem ser melhor visualizadas pelo olho humano. No entanto, a agência espacial norte-americana também libera as imagens no formato RAW, caso você queira saber como foi a captura sem maiores edições.
Apesar das belas fotos, a missão da InSight é muito maior que só capturar fotos que ficariam legais no Instagram de qualquer um. Como o Planeta Vermelho e a Terra são planetas rochosos e que já tiveram água, os cientistas querem entender com Marte evoluiu para ficar da forma como é atualmente.
“É uma tradição das missões à Marte de capturar o nascer e o pôr do Sol”, disse Justin Maki, coinvestigador da equipe de ciência da InSight e líder da área de imagem do JPL-NASA (Jet Propulsion Laboratory), em um comunicado da agência espacial. “Com muitas das missões primárias de imagem completadas, decidimos capturar o nascer e o pôr do Sol de um outro planeta.”
De acordo com a NASA , a primeira missão a enviar imagens do nascer do Sol foi a Viking 1, em agosto de 1976. Depois, a Viking 2 enviou imagens do pôr do Sol em 14 de junho de 1978. Desde então, todas as missões à Marte fizeram as imagens dos dois fenômenos, então os rovers Spirit, Opportunity e Curiosity também têm versões dos acontecimentos.
Deve demorar um bom tempo até que humanos consigam presenciar estes fenômenos diretamente de Marte — até porque a viagem deve ser longa para burro (tipo uns 80 dias), a jornada deve causar um jet lag monstruoso e respirar por lá não deve ser das experiências mais tranquilas. Então, o jeito é se contentar com as imagens que a NASA libera para a gente.
[NASA]
FONTE: GIZMODO BRASIL
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