
A CIA manobrou para desacreditar o Projeto Blue Book e os UFOs
Agência de Inteligência manobrou para desqualificar o Projeto Blue Book e manter segredo sobre o assunto dos UFOs
Entre 1958 e 1966 a Força Aérea norte-americana (USAF) foi obrigada a ser a imagem pública do estudo ufológico oficial nos Estados Unidos, ao passo que a Agência Central de Inteligência (CIA) desde 1957 buscou tomar o controle do aparato de estudo científico da comunidade de Inteligência. Isso colocou a USAF na posição de realmente fingir ser o órgão do governo responsável pelo estudo dos UFOs. Então em 1966 a Força Aérea, sob pressão do Congresso norte-americano, apontou o físico Edward U. Condon para liderar um "estudo científico e independente dos UFOs", conforme apresentado para a imprensa.
Edward Condon fez parte do Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, que resultou na fabricação da bomba atômica, e depois da guerra realizou estudos e desenvolvimentos de ogivas de reentrada atmosférica, tanto para o programa de mísseis estratégicos quanto para o programa espacial. Hoje os especialistas apontam que a escolha de Condon para o comitê de estudo ufológico que levou seu nome era um meio de tirar completamente o estudo dos UFOs da USAF, tornando-os uma questão secreta com vista ao acobertamento de informações. Durante a realização do estudo liderado pelo físico a CIA se aproveitou para obter dados de Inteligência a respeito dos UFOs. Em fevereiro de 1967 Condon e outros cientistas de seu grupo tiveram um encontro secreto com oficiais da CIA do Centro Nacional de Interpretação Fotográfica (NPIC), onde fotos de satélites e dos aviões espiões U-2 e SR-71 eram analisadas com as mais avançadas técnicas.
O diretor do órgão pediu ao cientista fotos de UFOs e em seguida Condon fez um apelo aos cidadãos norte-americanos que enviassem a seu Comitê fotos de discos voadores, mas na verdade serviram para o próprio estudo secreto da CIA. Em abril de 1967 um dos pesquisadores do grupo, dr. Gerald Rothberg do Instituto Stevens, viajou até Harrisburg, Pennsylvania, para investigar uma onda ufológica. Ele estava acompanhado por dois oficiais da CIA, um deles Fred Durant, oficial de pesquisa científica da agência, que depois teve seu nome ligado à pesquisa com naves alienígenas capturadas. O grupo tinha um furgão com sofisticado aparato de vigilância e chegou a se encontrar com pessoal local do Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos (Nicap), então a maior organização de pesquisa ufológica do mundo.

Edward Condon
ACORDO COM OS RUSSOS
Em 1968 outra comunicação do Comitê Condon convidou cientistas da União Soviética para dividir informações sobre UFOs, e depois pesquisadores do grupo se encontraram com cientistas soviéticos na Europa. Isso resultou em 1968 na visita de oficiais de alto nível da KGB, a principal agência de Inteligência russa, aos Estados Unidos para trabalhar na elaboração de um acordo de não agressão, a fim de que uma das potências não acusasse a outra de que UFOs sobrevoando suas instalações estratégicas seriam na verdade armas secretas do adversário. Esse pacto foi elaborado a fim de evitar um conflito causado pelos discos voadores, lembrando que o almirante Roscoe Hillenkoetter, primeiro diretor da CIA em 1947, falava muito a respeito dos perigos de sobrevoos de UFOs. Finalmente, o Comitê Condon conseguiu destruir a credibilidade da pesquisa ufológica em 1969, encerrando o estudo da USAF e deixando a CIA responsável secretamente pela matéria, sem responder a ninguém. Acadêmicos e políticos se deixaram convencer, enquanto o público continuou a relatar o que observava, enquanto o governo continua a dizer que nada está acontecendo.
FONTE: Revista Ufo
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