
Gary McKinnon enfrentou um longo processo para escapar da extradição aos Estados Unidos
O caso de Gary McKinnon chegou a agitar a comunidade ufológica quando, em 2002, ele foi acusado pelo governo dos Estados Unidos de ter realizado a maior invasão de computadores militares de todos os tempos. McKinnon alega que estava procurando informações a respeito de como o governo bloqueia o acesso a tecnologias de energia livre, e também acoberta a existência de UFOs e alienígenas. Entre fevereiro de 2001 e março de 2002 ele usou o computador da casa da tia de sua namorada para invadir computadores da NASA e do Pentágono.
As autoridades norte-americanas afirmam que McKinnon deletou arquivos essenciais de operação de sistemas, derrubando redes militares e paralizando suprimentos de munição para frota do Atlântico da Marinha norte-americana (US Navy). Também deixou mensagens anti americanas, e foi preso em março de 2002. Seguiu-se um longo processo, com o governo dos Estados Unidos pedindo sua extradição a fim de que respondesse por esses crimes, contudo a extradição foi barrada pela Justiça britânica, sob a alegação de que o hacker poderia cometer suicídio caso fosse aprovada. Vale lembrar que em 2008 ele foi diagnisticado com a síndrome de Asperger, uma forma de autismo que pode afetar o comportamento.
Gary McKinnon alega que se interessou pelo acobertamento dos UFOs por parte da NASA quando a antiga contratada da agência, Donna Hare, afirmou que esta retocava fotos antes de sua liberação ao público. Como costuma acontecer em tais casos, aliás, nenhuma prova foi apresentada a respeito, e McKinnon afirma que iniciou suas atividades a partir daí. Ele diz ter encontrado arquivos nos computadores da US Navy com uma lista de "oficiais não terrestres", com nomes e patentes, e uma lista de material a ser transferido entre naves. O hacker alega que em pesquisas posteriores não tornou a encontrar tais arquivos, e afirma acreditar ter descoberto evidências de uma base espacial secreta. Contudo, existem usos passados do termo "oficial não terrestre" pela Marinha, significando meramente que este não é baseado em terra firme.
ALEGAÇÕES IMPRESSIONANTES, PORÉM SEM PROVAS
Quando confrontado com essa informação por um jornalista, Gary McKinnon respondeu: "Depende de como você interpreta". Outra informação que ele alega ter visto surgiu quando invadia 255 computadores no Centro Espacial Johnson da NASA. Afirma que descobriu uma base de dados com listas de fotos retocadas e outras sem retoque, cada uma com 200 megabytes, e diz que iniciou o download de uma delas, que porém foi interrompido quando ainda estava na metade. O hacker alega: "Era o hemisfério de um planeta, que acredito ser a Terra, havia nuvens, e um UFO no clássico formato de charuto". Afirma que a nave possuía domos na fuselagem e não parecia de contrução terrestre, e que tentou fazer uma captura da tela de seu computador, porém o cursor se moveu contra sua vontade e seu acesso foi cortado, perdendo assim a imagem. Assim, como frequentemente acontece em histórias semelhantes, há muitas afirmações sensacionais mas nenhuma evidência concreta.

Gary McKinnon em uma das audiências do processo de extradição
FONTE: REVISTA UFO
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