
Depois de quase 2 mil anos, nova tecnologia permite decifrar documentos da época de Júlio Cesar (Foto: BBC)
Pela primeira vez em 2 mil anos, foi possível 'ler' papiros de sogro de imperador Júlio Cesar carbonizados pelo Vesúvio em Herculano; cientistas usam raios de fótons sobre rolos.
Cientistas franceses em Grenoble desenvolveram uma nova técnica para analisar papiros de quase 2 mil anos de idade que foram queimados pela lava de um vulcão. Os papiros romanos pertenciam ao sogro de um dos mais famosos líderes da história, Júlio César. Eles foram encontrados em uma biblioteca de Herculano, uma cidade romanda perto de Pompeia.
O gás quente expelido pelo vulcão Vesúvio carbonizou centenas de papiros antigos no ano de 74 antes de Cristo, destruindo-os - mas também preservando-os.
O problema é que, ao tentar abrir os rolos com os papiros carbonizados, estes se desintegravam. Agora os cientistas usaram raios de fótons para detectar vestígios minúsculos de tinta e as marcas deixadas dentro dos rolos do papiro.
Eles analisaram como os fótons são desviados quando passam pelos papiros. Ao disparar estes raios de ângulos diferentes, eles podem construir imagens de cortes transversais dos antigos documentos.
Com este método os pesquisadores detectam o contraste que ocorre quando os materiais refratam os raios.
Nos papiros de Herculano, as letras pintadas com tinta se elevam a cerca de 0,1 milímetro da superfície do papiro. Esta minúscula elevação é o bastante para que os cientistas descubram onde está a tinta com a ajuda de um raio X.
FONTE: G1.COM
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