Ao redor de cada anã vermelha, o tipo mais comum de estrela na galáxia, devem existir planetas, muitos capaz de abrigar vida extraterrestre
Novas descobertas e dados estatísticos mostram que toda estrela na galáxia deve possuir ao menos um planeta
Astrônomos detectaram oito novos exoplanetas orbitanto estrelas anãs vermelhas nas proximidades do Sistema Solar. Esse tipo de estrela constitui ao menos 75% do número total desses astros na Via Láctea. Como as estimativas de estrelas na galáxia giram em torno de 100 a 400 bilhões, a estatística sugere uma quantidade imensa de planetas, na casa das centenas de bilhões somente na Via Láctea.
Os novos mundos se enquandram na categoria de superterras, planetas maiores que o nosso, porém menores que Netuno, este sendo o menor planeta gigante gasoso do Sistema Solar. O exoplaneta mais próximo orbita a estrela Gliese 682, a 17 anos-luz de distância, tem massa de cerca de 4,4 vezes a terrestre, e 1,5 vezes o diâmetro de nosso planeta. Seu ano tem duração de 17 dias terrestres. Este é um dos quatro mundos anunciados a se situar na região habitável, podendo ter água líquida em suas superfícies, requisito essencial à vida. Dessa maneira, o estudo aponta que 25% das anãs vermelhas podem possuir planetas habitáveis.
O sistema a merecer maior destaque é o de Gliese 180, a 38 anos-luz de distância, pois possui dois mundos na região habitável. O mais interno completa uma órbita em 17 dias, e o outro em 24 dias. O quarto planeta alienígena capaz de sustentar vida gira ao redor da estrela Gliese 422 em uma órbita que se completa a cada 26 dias. Todos esses exoplanetas, apesar de orbitarem estrelas muito menores e mais frias que o Sol, como se situam muito mais próximos de suas estrelas recebem uma quantidade de energia equivalente à da Terra.
NOVAS POSSIBILIDADES NA BUSCA PELA VIDA EXTRATERRESTRE
O estudo foi liderado por Mokko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, foi realizado graças a dados colhidos por instrumentos do Observatório Europeu do Sul no Chile, o Espectrógrafo Echelle de Ultravioleta e Visual (UVES), e o conhecido Buscador de Planetas pela Velocidade Radial de Altamente Acurado (HARPS). O estudo foi publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, e a comunidade científica, por sua vez, aguarda o lançamento em 2018 do Telescópio Espacial James Webb, da NASA, com o qual será possível esquadrinhar as atmosferas desses mundos alienígenas, buscando sinais da presença de vida.
FONTE: REVISTA UFO
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