FOTO DA LUA DIVULGADA NO DIA 5 DE ABRIL (FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER/TEAMSPACEIL)
Pesquisadores alemães descobriram que o satélite se constituiu 50 milhões de anos após a formação do Sistema Solar
Pesquisadores do Instituto de Geologia da Universidade de Colônia, na Alemanha, analisaram amostras de solo lunar recolhido durante as missões Apollo da NASA e constataram que o satélite pode ser ainda mais velho do que se pensava. De acordo com o novo estudo, a Lua se formou 50 milhões de anos após o Sistema Solar surgir— e não 150 milhões de anos depois, como se acreditava até então.
A teoria mais conhecida sobre a formação da Lua é a "hipótese do grande impacto": de acordo com essa formulação, um planeta do tamanho de Marte (chamado Theia) colidiu com a Terra. A colisão teria derretido Theia, além de uma parte do nosso planeta, criando uma nuvem de magma.
REGIÃO DA LUA CHAMADA MARE FRIGORIS (FOTO: NASA)
Essa nuvem teria formado a Lua, que ficou coberta com a substância quente. Conforme o resfriamento do magma ocorreu, surgiram diferentes tipos de rochas lunares, que hoje são estudadas pelos cientistas. “Comparando as quantidades relativas dos diferentes elementos em rochas que se formaram durante períodos diferentes, é possível aprender como cada amostra está relacionada ao interior lunar e à solidificação do oceano de magma”, afirmou Raul Fonseca, da Universidade de Colônia..
Ao compararem os experimentos com amostras das missões Apollo, os cientistas descobriram a idade da formação da Lua. “Essa informação de idade significa que qualquer impacto grandioso deve ter ocorrido antes desse tempo”, explicou Carsten Münker, do Instituto de Geologia e Mineralogia da universidade.
FONTE: REVISTA GALILEU - SpaceToday
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