
15 de Julho de 1979 Serra de Montejunto
Estação de Radar nº 3 da FAP
Por volta das 3:00 horas de 15 de julho de 1979, cinco militares de serviço na Base de Montejunto, da Força Aérea Portuguesa, onde encontram-se instalados equipamentos de radar da FAP, foram alertados pelo que, de início, lhes pareceu ser um very-light (Pistola Sinalizadora), vindo de sudoeste. A luz tinha aparência de uma ponta de cigarro aceso embora maior. A aproximação continuou a fazer-se com o progressivo aumento das dimensões virtuais, acabando o fenômeno por estacionar na vertical das testemunhas. A 200 metros do local onde estas se encontravam, situam-se o radar já citado e uma antena da RTP.
Subitamente, toda a área ficou iluminada por uma luz intensíssima que provinha de uma espécie de retângulo com cerca de 20 metros de comprimento por 9 de largura e que pairaria a uma altitude de 300 metros.
Durante o período de tempo em que a luz se manteve 5 segundos aproximadamente a testemunha, sargento Correia, declarou ter havido um sensível aumento de calor que afirma procedente dessa fonte de luz. A iluminação terminou com o recolher uniforme de uma forma em tronco de pirâmide em retrocesso em direção à fonte, com um movimento tipo «cortina». A luz era tão forte que a testemunha aconselhou os seus companheiros a protegerem os olhos. No entanto, a intensidade luminosa não impediu que se visse a parte inferior do objeto que foi possível descortinar através de uma frincha entre os dedos. A testemunha referida teve conhecimento, mais tarde,
que durante a ocorrência, houve tentativas de comunicação entre postos, via telefone, mas este não funcionou, só voltando a trabalhar normalmente após o afastamento do ovni.

Base de Montejunto, da Força Aérea Portuguesa
O movimento de retrocesso da luz foi seguido de um retorno à forma inicial do objeto e foi acompanhado de um ruído surdo que fez tremer o solo e vibrar o ar, como acontece com um avião a reação que fica voltado para alguém. Este efeito, provocou um enorme alvoroço não só entre os cães polícias da unidade militar, mas também nos animais domésticos, aves incluídas, pertencentes a habitantes das cercanias. O ovni afastou-se no sentido NE para
os lados de Santarém, ficando, no entanto, no ar um ruído que foi perceptível durante algum tempo, motivando a agitação dos animais por mais de meia-hora. O radar da base encontrava-se inoperacional.
Os dois vídeos abaixo apresentam mais relatos ocorridos em Portugal:
FONTE: «ANOMALIA, CNIFO, Volume 3 - 1995»
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