
Por Gizmodo Brasil
Para você, o que é pensar o futuro? Claro que, à medida que a tecnologia evolui, as respostas são infinitas. Boa parte dessa perspectiva requer certa dose de inteligência e também usufruir dos benefícios que estão à nossa disposição em cada era. Afinal, nada seríamos se não fosse a inteligência dos nossos ancestrais ao descobrir o fogo e desenvolver ferramentas para auxiliar o dia a dia daquele mundo tão remoto quanto surpreendente.
Talvez nossos ancestrais não tivessem um plano tão grandioso em mente. Milhares de anos à frente, aqui em 2015, nossos estudos de evolução caminham cada vez mais complexos e abrangentes, com objetivos traçados como nunca antes imaginados. Caso do trabalho que a professora doutora em medicina Katrin Amunts está desenvolvendo no Centro de Supercomputação Jülich, na Alemanha. O estudo, chamado The BigBrain, consiste no desenvolvimento do primeiro modelo 3D em resolução altíssima do cérebro humano, com o objetivo de redefinir o mapeamento da neuroanatomia tradicional e apoiar os avanços na neurocirurgia.
Não só essa pesquisa vem sendo desenvolvida por lá: trabalhos de outros campos, como física fundamental, ciência da vida, mudanças climáticas e energia evoluem em simulações complexas e rápidas, sob uma infraestrutura tecnológica poderosa.
No caso do projeto BigBrain, a infraestrutura de armazenamento é fornecida pelo sistema inovador x GPFS Storage Server, que tem uma capacidade de 7 Petabytes usáveis para armazenamento, uma largura de banda de entrada e saída de até 200 GB/s e um software de armazenamento GPFS Native Raid especialmente desenvolvido para ele.
Há uma grande equipe técnica que administra esse sistema, para o qual o centro não poupou esforços, tampouco investimentos. Pelo bem da ciência, todo o esforço tem valido a pena. “No nosso sistema convencional anterior”, diz o especialista do Jülich Lothar Wollschläger, “levávamos 12 horas para reconstruir apenas um disco de 1 TB. Nosso novo sistema x GPFS Storage Server nos permite fazer o mesmo em apenas uma hora, garantindo um acesso consistente e ultra rápido a enormes volumes de dados para as simulações”.
Toda essa infraestrutura do Centro de Supercomputação Jülich foi desenvolvida pela Lenovo, que acompanha constantemente o andamento da tecnologia de seus produtos – há um estudo mais aprofundado sobre o Jülich logo aqui (em inglês).
Fazer parte do futuro é sempre instigante; talvez seja um enigma que nos leva a outros maiores. E assim sucessivamente. Por isso, retomamos a pergunta que fizemos lá em cima: para você, o que é pensar o futuro? Aqui já demos uma das inúmeras respostas. Embarque nessa jornada e deixe nos comentários a sua.
FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/
Comentários
Postar um comentário