Físicos François Englert e Peter Higgs em coletiva de imprensa nna Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern), perto de Genebra, em 4 de julho de 2012 (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Prêmio foi oferecido por teoria sobre como partículas adquirem massa.
Previsões sobre 'partícula de Deus' se confirmaram em experimentos.
O Prêmio Nobel de Física de 2013 foi oferecido nesta terça-feira (8) ao belga François Englert e ao britânico Peter Higgs por seus trabalhos teóricos sobre como as partículas adquirem massa, propostos separadamente em 1964.
A Academia Real de Ciências da Suécia, que confere o prêmio, afirmou que escolheu os físicos pela "descoberta teórica de um mecanismo que contribui para nossa compreensão da origem da massa de partículas subatômicas, que recentemente foi confirmado por meio da descoberta da partícula fundamental prevista pelos experimentos Atlas e CMS no Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Cern (Organização Europeia de Pesquisas Nucleares)", situado na Suíça.
A referida partícula ficou conhecida como o "bóson de Higgs" ou, ainda, "partícula de Deus".
"A teoria premiada é uma parte central do Modelo Padrão das partículas físicas que descreve como o mundo é construído", disse a academia em comunicado. "De acordo com o Modelo Padrão, tudo, de flores e pessoas a estrelas e planetas, consiste de apenas alguns blocos de construção: partículas de matéria."
Como os resultados do Cern, apresentados desde julho de 2012, com posteriores confirmações neste ano, foram considerados uma das maiores notícias da física nas últimas décadas, o Nobel para Englert e Higgs já era amplamente esperado.
'Tristeza'
Alguns especialistas do Nobel apostavam inclusive que o Cern, como organização, receberia o prêmio, o que não aconteceu. Entrevistado pela agência TT, o professor Gerald Guralnik, físico do Cern, se declarou "muito feliz por estes homens e pela causa da física".
"Não nego que me dá um pouco de tristeza (...), mas sinto grande satisfação por ter participado de maneira decisiva para formular uma teoria sobre este tema", disse.
"Você pode imaginar que isso não é muito desagradável. Estou muito feliz por este prêmio extraordinário. Estou muito feliz, o que mais posso dizer?", comemorou Englert, ao falar com jornalistas, por telefone, ainda durante a cerimônia de apresentação dos ganhadores.
Higgs não foi encontrado para falar ao vivo, mas agradeceu em nota. "Espero que este reconhecimento da ciência fundamental ajude a aumentar a consciência sobre a importância da pesquisa imaginativa", disse.
Higgs nasceu em 1929 em Newcastle upon Tyne e é professor emérito da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Englert é belga e nasceu em 1932 em Etterbeek. Ele é professor emérito da Universidade Livre de Bruxelas.
História do prêmio
Desde 1901, o Nobel de Física foi concedido a 194 pessoas em 106 premiações. O mais jovem a ser premiado foi Lawrence Bragg, que em 1915, quando ganhou, tinha apenas 25 anos. Ele é o mais jovem ganhador de qualquer Nobel, não apenas de física.
O mais velho ganhador do de física é Raymond Davis Junior, que tinha 88 anos quando levou o prêmio, em 2002. John bardeen foi o único físico a receber o prêmio duas vezes - uma vez por seu trabalho com semicondutores e outra por sua pesquisa com supercondutividade. Em mais de um século de premiações, apenas duas mulheres ganharam o Nobel de Física.
Últimos ganhadores
Confira abaixo os últimos ganhadores do Nobel de Física:
2012: Serge Haroche (França) e David J. Wineland (Estados Unidos)
2011: Saul Perlmutter e Adam Riess (Estados Unidos) e Brian Schmidt (Austrália/Estados Unidos)
2010: Andre Geim (Países-Baixos), Konstantin Novoselov (Rússia/Grã-Bretanha)
2009: Charles Kao (Estados Unidos/Grã-Bretanha), Willard Boyle (Estados Unidos/Canadá), George Smith (Estados Unidos)
2008: Yoichiro Nambu (Estados Unidos), Makoto Kobayashi e Toshihide Maskawa (Japão)
2007: Albert Fert (França) e Peter Grünberg (Alemanha)
2006: John C. Mather (Estados Unidos) e George F. Smoot (Estados Unidos)
2005: Roy J. Glauber (Estados Unidos), John L. Hall (Estados Unidos) e Theodor W. H¤nsch (Alemanha)
2004: David J. Gross, H. David Politzer e Frank Wilczek (Estados Unidos)
2003: Alexei A. Abrikosov (Rússia/Estados Unidos), Vitaly Ginzburg (Rússia) e Antony J. Leggett (Grã-Bretanha/Estados Unidos)
2002: Raymond Davis Jr (Estados Unidos), Masatoshi Koshiba (Japão), e Riccardo Giacconi (Estados Unidos)
FONTE: G1.COM
Quando assisti na tv esta materia logo pensei . Essas particulas estao em tudo e em 'todos' ..a resposta ta ai clara para a existencia de vidas em qualquer planeta se tudo e particula, nos o planeta terra e todosos outros porque nao haveria particulas em seres vivos extraplanetarios nao sei porque nao cojitaram esta possibilidade...bom. mas para nos amadores da ufogia eh soh mais uma prova da existencia
ResponderExcluirVocê encontrou o mapa da mina!!!!
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