
O incidente de Roswell é considerando o maior caso ufológico de todos os tempos e é também uma prova sobre o encobrimento das nações sobre extraterrestres. Aconteceu em julho de 1947, no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, e ainda continua sendo escrito, discutido e pesquisado.
A história nos conta que no dia 2 de Julho daquele ano, o casal Wilmot avistou um objeto oval cruzar o céu em alta velocidade. Ele era incandescente e voava em direção ao nordeste. Outras testemunhas (William Woody e seu pai) relatam um objeto brilhante voar em direção ao norte.
Chovia naquela tarde, e o rancheiro MacBrazel e seus vizinhos disseram ter ouvido uma forte explosão à alguns quilômetros de Roswell.
Brazel, na manhã seguinte, saiu para verificar os danos gerados pela forte tempestade e se assustou ao ver um campo cheio de destroços, num raio de 4 quilômetros. Havia ali lâminas de um metal bastante maleável, mas que sempre voltava à sua forma original. Havia também bastões impossíveis de serem quebrados ou queimados. Havia nesses objetos sinais impressos na cor lilás, semelhantes à hieróglifos.
Na sexta-feita, dia 4, era feriado, e Brazel havia levado uma parte dos destroços para seu galpão. Suas ovelhas pareciam perceber que havia algo de errado por ali, e se recusavam a passar perto. Durante a noite, o rancheiro encontrou alguns amigos, que sugeriram contatar as autoridades.
No dia seguinte, Brazel foi até o escritório do xerife George Wilcox, em Roswell, e levava consigo alguns destroços numa caminhonete. Quando os viu, o xerife enviou alguns empregados para examinar na fazenda o local dos destroços. Só que os destroços não estavam mais ali, apenas uma camada vitrificada sobre a terra. Mais tarde, Brazel concedeu uma entrevista para uma rádio.
No sábado, o major Jesse Marcel foi até o escritório do xerife para tentar se comunicar com Brazel. Depois de analisar o material, resolveu ir visitar o rancho onde ocorreu o acidente três dias atrás. Ele informou ao general Roger Ramey, que por sua vez, se comunicou com o Pentágono.
Quando chegou até o rancho, o major Marcel examinou os destroços mostrados por Brazel com um aparelho, que não detectou sinais de radioatividade nos estranhos objetos. Enquanto isso, o Pentágono estava planejando uma análise secreta no local de impacto.
No domingo, dia 6, os oficiais conseguiram localizar os destroços e segundo alguns relatos, seus ocupantes também. Logo chegaram ao local várias equipes de escavação e resgate.
Nas proximidades, algumas encontraram objetos pelo chão, como bastões com desenhos. Esses sinais eram indecifráveis, assim como o material das peças. Encontraram também pergaminho e pedaços de folhas metálicas que não se amassavam. Interessante é que alguns desses materiais encontrados pareciam ser indestrutíveis.
Na segunda feira, o Pentágono ordenou que todas as entradas para Roswell fossem bloqueadas, cercando o rancho onde a suposta nave havia caído.
No mesmo dia, Glenn Dennis, de uma funerária da cidade, recebeu um comunicado de um dos oficiais que dizia: Qual é o tamanho dos caixões herméticos que o senhor tem? São pequenos? Há estoque?
Dennis ficou assustado pois não sabia de nenhum desastre que pudesse ter ocorrido por perto. Ele disse que conseguiria o material em 24 horas. Enquanto isso, o Pentágono estava preparando uma viagem para o Novo México.
Dennis foi perguntado sobre como preparar corpos que ficam bastante tempo no deserto e se produtos que usassem poderiam modificar os corpos. Ele então recomendou que os corpos fossem congelados e se ofereceu para ajudar, mas o oficial apenas disse que estava querendo saber isso para casos no futuro. Ele ficou intrigado.
Até aquele momento, a maioria dos destroços foram examinados. O major Marcel foi até a base levou alguns objetos para casa, e os mostrou para sua esposa e filhos.
A imprensa foi comunicada: “Os muitos rumores sobre os discos voadores se tornaram realidade quando o assessor de imprensa divulgou que o Grupo de Bombardeiros da Força Aérea teve a sorte de chegar a possuir um disco – tudo isso graças à cooperação de um rancheiro local e de um xerife”. E o relatório do general continua: “O objeto aterrizou em um rancho perto de Roswell semana passada. Como o rancheiro não tem telefone, guardou o disco até poder informar ao xerife, que por sua vez, notificou o major Jesse Marcel. Imediatamente, entramos em ação e o disco foi resgatado do rancho, sendo depois inspecionado na Base Aérea de Roswell e encaminhado a uma repartição superior”.
Isso foi comunicado por várias rádios e logo viraram notícia para o mundo.
“Atenção. Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: finalizar relato, assunto de segurança nacional. Aguardar.” Essa ordem veio de Washington.
Dennis, da funerária, havia recebido um chamado de uma enfermeira: ” – Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades…”. Ele então prometeu à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começou a contar tudo o que sabia sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pelos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreveu que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira disse ter visto 3 corpos, sendo que estavam mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.
Algumas horas depois, a enfermeira ficou sabendo que seria transferida para a Inglaterra e dias depois escreveu para o amigo Dennis contando as novidades. Ele respondeu a carta, mas obteve como resposta em sua casa um envelope com o seguinte carimbo: Falecida.
Voltando um pouco no tempo para aquele dia 8 de julho, um avião veio de Washington e pousou em Roswell. Os destroços do OVNI foram levados para a base aérea de Wright Patterson, em Ohio. No avião, segundo relatos, havia 3 cadáveres congelados no hangar.
Os oficiais e empregados na operação estavam proibidos de se manifestar sobre o acontecimento e logo o governo norte-americano elaborou um esquema para desmentir o caso. No rancho, onde estavam os supostos desastres da nave, foi colocado um pedaço de balão meteorológico. Estava montada uma grande farsa e Marcel foi obrigado a admitir que o OVNI era na verdade um balão meteorológico.
A imprensa passou então a noticiar isso quando em Roswell já circulava os mais absurdos boatos sobre alienígenas. Brazel, alguns dias depois, pode voltar a ocupar seu rancho, agora com uma nova caminhonete e dinheiro suficiente para comprar uma casa.
Em um mês, todos os participantes da operação foram transferidos para outras bases. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen, do Pentágono, fez um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.
Um parente de MacBrazel contou, em um bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localizou Jesse Marcel e o entrevistou sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.
FONTE: http://misteriosdomundo.com/
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