Wang Yaping ajusta seu capacete espacial durante treinamento em Pequim no sábado (8) (Foto: Reuters)
Missão do módulo Shenzhou-10 levará três astronaustas nesta terça (11).
País quer mandar homem à Lua e construir estação permanente até 2020.
A China enviará na terça-feira (11), pela segunda vez, uma mulher ao espaço para sua missão espacial mais longa, de 15 dias. Segundo autoridades do programa espacial do país, esse é um novo passo em direção ao objetivo de construir uma estação permanente própria até 2020.
A primeira astronauta chinesa enviada ao espaço foi Liu Yang, de 34 anos, há um ano.
A decolagem do foguete Longa Marcha com o módulo Shenzhou-10 está prevista para as 9h38 GMT (6h38 no horário de Brasília), anunciou Wu Ping, a porta-voz do programa espacial tripulado da China.
A tripulação de três pessoas contará com a astronauta Wang Yaping, de 33 anos. Em uma coletiva de imprensa, na qual apareceu ao lado de seus companheiros de missão, Wang disse que iria dar aulas online para estudantes chineses. Ela é major do Exército Popular de Libertação (EPL) e membro do Partido Comunista Chinês (PCC), informou a agência oficial de notícias Xinhua.
Wang Yaping fala durante coletiva (Foto: Reuters)
O comandante do voo será Nie Haisheng, um general de 48 anos do EPL que esteve a bordo do módulo Shenzhou-6. Ele assegurou à imprensa que o Shenzhou-10 "fará uma missão gloriosa".
O terceiro astronauta, Zhang Xiaoguang, é um coronel de 47 anos. O módulo deve atracar no laboratório espacial Tiangong-1, operação essencial para a conclusão de uma estação capaz de acolher astronautas durante períodos prolongados.
A China desenvolve um ambicioso programa espacial, que prevê enviar um homem à Lua e finalizar uma estação espacial até 2020.
O país enviou o primeiro homem ao espaço em 2003, mas seus recursos continuam inferiores aos dos Estados Unidos.
Tripulação do módulo Shenzhou-10 inclui Wang Yaping, Nie Haisheng e Zhang Xiaoguang, que participaram de coletiva de imprensa em Jiuquan, no nordeste do país, nesta segunda (10) (Foto: China Daily/Reuters)
FONTE: G1.COM
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