POR FRANCIS RAFAEL PASSARO:
Sobre esta pesquisa do Arqueólogo, Robert F. Marx, O Globo publicou: Buscando provas da navegação précolombiana no Brasil, e sugerindo que um navio fenício pode ter naufragado na baía de Guanabara, o arqueólogo americano Robert Frank Marx iniciou uma série de mergulhos na referida baía, para tentar descobrir embarcações fenícias naufragadas e provar, assim, que o Brasil e sua costa foram visitados em um passado muito remoto, pelos barcos dessa civilização semita do Oriente Médio, os fenícios de Tiro e Sidon. Não encontrou o navio afundado, mas descobriu algo muito interessante: ânforas (vasos) e outras peças fenícias!
O caso da descoberta dessas ânforas fenícias no leito da baía de Guanabara sempre foi tratado com o maior sigilo e sua descoberta foi revelada somente em 1978, com vagas informações. O nome do mergulhador que encontrou as três ânforas, junto com outras 12 peças arqueológicas, foi revelado, após a conferência do Museu da Marinha, pelo presidente da Associação Profissional de Atividades Subaquáticas, Raul Cerqueira.
Trata-se do mergulhador José Roberto Teixeira, membro da associação que ficou com uma ânfora e entregou as outras à Marinha. O cabo José Tadeu Cabral, que tem mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e trabalha no Museu da Marinha, disse que as peças, com capacidade para 36 litros, estão guardadas pelo Governo brasileiro, em um local sigiloso. Afirmou o jornal “O GLOBO”, em notícia publicada em 23 de setembro de 1982.
FONTE: FRANCIS RAFAEL PASSARO/CIENTISTA E ANALISTA DE SISTEMAS
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