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Pentágono pode começar a levar informações sobre OVNIs a público nos EUA



Por Natalie Rosa

O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, vem conduzindo um programa especial para estudar o aparecimento de objetos voadores não-identificados (OVNIs). Tudo o que acontece por lá sempre foi muito sigiloso, dando abertura à diversas teorias da conspiração. Agora, parte desse segredo pode chegar ao nosso conhecimento.

No mês passado, um relatório do comitê do senado, que descreve os gastos para a inteligência do país norte-americano para o ano que vem, relatou algo interessante. O documento diz que um programa chamado Unidentified Aerial Phenomenon Task Force ("Força-Tarefa de Fenômeno Aéreo Não-Identificado", em tradução livre) deveria "padronizar a coleta e a comunicação" sobre o avistamento de veículos aéreos sem explicação. Além disso, há o conselho para a divulgação de, pelo menos, algumas de suas descobertas ao público dentro de 180 dias após a aprovação da inteligência dos Estados Unidos.

O objetivo do programa não é apenas buscar evidências de visitas de outros mundos na Terra, como também conseguir identificar possíveis ameaças aéreas tecnológicas vindas de outros países. Marco Rubio, senador republicano do estado da Flórida, já contou à imprensa que a sua maior preocupação são os relatórios de aeronaves não-identificadas sobrevoando bases militares norte-americanas, e que deseja encontrar os responsáveis.

Em 2017, o The New York Times divulgou o nome de uma inteligência que antecedeu a atual, chamada de Advanced Aerospace Threat Identification Program ("Programa avançado de Identificação de Ameaça Aeroespacial", traduzindo livremente). Na época, o Departamento de Defesa havia revelado que o seu financiamento de US$ 22 milhões teria expirado ainda em 2012, mesmo que funcionários do programa tenham contado que o departamento esteve em operação até 2017 e depois, o que foi confirmado na sequência.

Luiz Elizondo, um ex-militar que trabalhou no Pentágono durante 10 anos, deixando o cargo em outubro de 2017, confirmou a existência de um novo programa dedicado à força-tarefa aeroespacial. "Não tem mais que ficar escondido na sombra. Precisa ter uma nova transparência", contou o ex-funcionário na época da sua saída. Elizondo é apenas um dos ex-colaboradores do governo dos Estados Unidos a afirmar, mesmo sem provas físicas, que objetos de origem indeterminada já colidiram com a Terra e que foram coletados para estudo. Entre eles, também está Harry Reid, ex-senador democrata do estado de Nevada, que também acredita que já houve a recuperação desses objetos e que eles devem ser estudados.

Eric W. Davis, astrofísico que trabalhou como consultor de OVNIs no Pentágono desde 2007, revelou que, em muitos casos, a análise de materiais não foi capaz de revelar a sua origem e que isso resultou na conclusão de que não era capaz de fazer isso sozinho. Davis, que agora trabalha para a empresa de defesa Aerospace Corporation, contou que entregou em março ao Departamento de Defesa documentos sobre resgate de "veículos fora do mundo que não foram feitos nesta terra".


Imagem: Reprodução

Além disso, o astrofísico forneceu instruções sobre a recuperação de objetos desconhecidos para membros da equipe do Comitê de Serviços Armados dos EUA, em outubro do ano passado, e também a membros do Comitê de Inteligência do Senado, que não quiseram falar sobre o assunto.

Eles já estão entre nós?
No início deste ano, três vídeos foram divulgados pelo Pentágono, gravados pela Marinha norte-americana, mostrando vários objetos no céu que até parecem aeronaves. Um dos vídeos foi gravado em 2004 e os outros dois em 2015. O conteúdo mostra que, de fato, o que é visto são OVNIs por se tratarem de objetos voadores que não foram identificados. Isso não significa, no entanto, que são de origem alienígena. Esse acontecimento, provavelmente, foi o mais próximo que chegamos das informações secretas do governo.

Para Alexander Wendt, professor de relações internacionais da Universidade Estadual de Ohio e ufologista amador, é possível que extraterrestres já estejam por aqui há muito tempo. "Isso é algo que venho pensando ultimamente, o que é um pouco perturbador", diz o pesquisador, que divaga mais um pouco:

"Porque isso significa que o planeta (Terra) é deles e não nosso. Eles podem ser apenas turistas intergaláticos. Talvez eles estejam procurando por determinados minerais. Isso poderia ser apenas curiosidade científica. Pode ser que eles estejam extraindo nosso DNA. Digo, quem sabe? Eu não tenho nem ideia. Tudo o que eu sei é que, se eles estão aqui, eles parecem ser pacíficos", completa.

Além disso, Wendt declarou que os estudos sobre OVNIs são um tabu porque não existem explicações óbvias, e que os humanos são criaturas curiosas. "Normalmente, os cientistas aceleram os estudos sobre qualquer coisa que achamos fascinante ou intrigante. Mas neste caso, os cientistas evitam a todo custo. Esse é o tabu", diz o professor, que diz ainda que existe algo que está impedindo isso de acontecer na comunidade científica.

Wendt diz que a explicação desse tabu pode ser o que é chamado antropocêntrico, que significa que os seres humanos são soberanos. Então, toda a visão moderna do mundo acaba se tornando muito vulnerável à questão dos OVNIs. Para o professor, os mais interessados em estudar esses assuntos são o governo e não os cientistas.

"Eu acredito que há uma arrogância na comunidade científica, uma crença de que os seres humanos são as espécies mais inteligentes deste planeta, e é muito difícil chegar na ideia que, se existem aliens aqui, eles são obviamente mais inteligentes do que nós", explica, contando que, obviamente, há exceções.

Por que há poucas evidências?

Uma vez que existem milhares de satélites e sistemas operando na observação do planeta Terra, por que não temos muitos avistamentos? Wendt explica que a tecnologia existente foi criada para monitorar asteroides e meteoros, mas não OVNIS. Com isso, muitas coisas acabam sendo descartadas.

Para o professor, se os alienígenas existem e estão entre nós, eles estão cientes de que a aparição não será pacífica e que será pouco o que os governos poderão fazer contra isso.





FONTE: The New York Times, Vox via canaltech.com.br

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