
POR SALVADOR NOGUEIRA
Estudo realça a importância das galáxias anãs para o presente e o futuro do Universo.
SIMPLESMENTE UM LUXO
Independentemente de sua inclinação política, saiba que você é um coxinha galáctico. Pois é, viva com isso. Moramos todos numa galáxia espiral grande e vistosa, a Via Láctea, com cerca de 200 bilhões de estrelas. Definitivamente não é algo que se possa adquirir no programa “Minha Galáxia, Minha Vida”.
GRANDES E PEQUENAS
A exemplo das grandes cidades, as grandes galáxias, como a nossa, são onde a maior parte da ação aconteceu no passado do Universo. São, por isso mesmo, as que recebem as maiores atenções dos astrônomos. Mas um estudo realizado por um grupo internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros, decidiu olhar para a periferia.
NA ESCUTA
O trabalho, que contou com a participação de Marco Grossi e Thiago Gonçalves, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, usou um radiotelescópio gigante de 30 metros localizado na Espanha para observar a região do Aglomerado de Virgem.
AMOSTRAGEM
Trata-se de um conjunto de mais de 1.300 galáxias localizado a cerca de 50 milhões de anos-luz daqui. Mas, em vez de se concentrarem nas maiores representantes do aglomerado, os pesquisadores focaram nas nanicas, com menos de 1 bilhão de estrelas cada.
CABO-DE-GUERRA
Ao realizar esse escrutínio, fizeram uma constatação surpreendente: o gás que compõe as galáxias anãs é mais resistente do que se imaginava ao constante cabo-de-guerra gravitacional que é travado com as gigantes. E assim ele pode continuar gerando novas estrelas por centenas de milhões de anos, possivelmente bilhões de anos.
O FUTURO DO COSMOS
“Quando o Universo era jovem, as galáxias gigantes eram os principais berçários de estrelas”, diz Gonçalves. “Hoje, as galáxias anãs são as maiores responsáveis pela criação de novas estrelas. Esse estudo explica como elas podem manter o combustível para a formação estelar, mesmo em ambientes desfavoráveis.”
FONTE: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/
E parece que as "nanicas" sao mesmo maioria, apesar de nao fazerem parte da classificacao de Hubble.
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