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Telescópio Hubble fotografa galáxia mais distante já observada

A galáxia só foi identificada graças aos dois telescópios da Nasa e a um efeito conhecido por 'lentes gravitacionais', que aumentou o brilho da luz (ponto vermelho, no lado inferior direito, em 15 vezes (Nasa)

Feixes de luz viajaram mais de 13,2 bilhões de anos-luz até serem capturados pelas lentes do satélite da Nasa

Astrônomos identificaram o que pode ser a mais distante galáxia já avistada. Dois observatórios orbitais da Nasa (a agência aeroespacial dos Estados Unidos), o Hubble e o Spitzer, capturaram feixes de luz que viajaram mais de 13,2 bilhões de anos-luz até atingirem as lentes dos telescópios. Ou seja, a pequena galáxia recém-descoberta já existia quando o nosso universo tinha 500 milhões de anos – ou apenas 3,6% dos 13,7 bilhões de anos que ele tem hoje. A Nasa tornou público o achado nesta quarta-feira.

Wei Zheng, pesquisador do departamento de física e astronomia na universidade americana Johns Hopkins, em Baltimore, afirmou ao site da Nasa que a nova descoberta trata do "mais distante objeto jamais visto com um alto grau de confiança." Sinais de outras galáxias que poderiam ser igualmente remotas já foram detectados, mas sempre com pouca precisão. Desta vez, no entanto, a nova galáxia foi vista em cinco filtros de luz diferentes (quatro do Hubble e um do Spitzer).

A Nasa afirma que esta galáxia já existia quando o universo atravessava um período conhecido por "era escura". Conforme explica o professor Eduardo Cypriano, do departamento de astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo, esse período antecede a formação da maioria das estrelas do universo. “Trabalhos futuros com essa galáxia, além de outras que esperamos encontrar, nos permitem estudar os mais antigos objetos no universo e tentar entender como a 'era escura' terminou", diz Wei Zheng, pesquisador de Baltimore.

Lentes naturais – A luz emitida de uma distância tão grande não poderia ter sido detectada por nenhum telescópio conhecido. Portanto, para conseguir identificar a nova galáxia, os astrônomos se valeram da técnica conhecida por "lentes gravitacionais". Tal fenômeno faz com que a gravidade de grandes objetos posicionados no meio do caminho amplifique enormemente o brilho da luz proveniente da galáxia agora conhecida. Ou seja, a gravidade de um aglomerado de galáxias – os objetos de maior massa no universo – entre a Terra e a galáxia recém-identificada funcionou como uma lente de aumento natural e intensificou em 15 vezes o brilho da luz emitido pela antiga galáxia.

Os astrônomos acreditam que a galáxia tinha menos de 200 milhões de anos quando foi vista. Ela contém apenas 1% da massa da Via Láctea, o que vai de acordo com as mais aceitas teorias cosmológicas. Segundo elas, as primeiras galáxias surgiram pequenas e, posteriormente, se fundiram e formaram as galáxias maiores do universo que conhecemos.

FONTE: NASA

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