
A equipe de oito ufólogos que esteve no último sábado no município de Santo Antonio do Tauá (PA), onde foram avistados dois objetos voadores ainda não identificados nos dias 25 e 26 de outubro, conseguiu novos relatos detalhados entre moradores de Tracuateua da Ponta e Vila dos Remédios.
Entre os participantes do grupo estavam o escritor Walcyr Monteiro, consultor da Revista UFO, e Daniel Rebisso Giese, biomédico e ufólogo que já colaborou com publicações como a própria UFO, Planeta e com o Diário do Pará, entre outros. Outros seis ufólogos civis também integraram o grupo, que visitou as comunidades visitadas pelos supostos UFOs.
No início da noite de sábado, os pesquisadores chegaram à localidade de Tracuateua da Ponta, onde iniciaram a caça aos moradores que teriam avistado os possíveis aparelhos. Um dos primeiros a falar com a equipe foi o morador conhecido como "Seu Cezar”, um dos mais antigos da localidade.
Cezar descreveu o objeto como uma aeronave de foco muito forte, com luzes coloridas pouco acima e que fazia um barulho estranho. “Estávamos sentados aqui na praça quando vimos um ‘avião’ com luzes muito brilhantes e fazendo um barulho esquisito. Pensamos que estava com problemas e ia cair em cima das casas. Mas ia devagar e parava. Aqui a gente sabe o que é um avião. Não poderia ser avião porque avião não voa daquele jeito”, disse o morador.
A adolescente Caroline Pantoja Dutra, de 16 anos, foi outra cidadã ouvida pelos ufólogos. Ela contou sobre o objeto, que ficou por cerca de cinco minutos sobrevoando a residência onde mora. “Eram umas 22h00, mais ou menos, quando eu vi um objeto fazendo um barulho muito estranho. Era redondo e afinando para trás, com um foco muito grande na frente e com luzes no lado piscando. O foco mexia de um lado para o outro com uma claridade muito grande. Clareou tudo em cima de casa. Aí rodeou, rodeou, por uns cinco minutos, e sumiu”, relatou a garota.
Um dos relatos que mais impressionaram os pesquisadores foi o de Augusto Souza, de 25 anos. Ele e mais duas pessoas estavam pescando em uma canoa próximo ao porto do rio Tauá. Por volta de 21h30, foram surpreendidos com a passagem de um “avião”. “Tinha uma luz muito forte na frente, parecia um farol de moto, mas que não dava para a gente ficar olhando. A senhora que estava comigo ficou com medo e disse: ‘O que a gente faz?’. Ela queria se jogar no rio com medo”, recorda Souza.
Giese considerou positiva a visita e as conversas com os moradores. “Em quase 30 anos, desde a ‘Operação Prato’, um grupo de ufólogos de gerações diferentes não se reunia. E foi muito positivo esse trabalho. Com certeza vamos voltar aqui com mais calma”, afirmou o biomédico e escritor.
Comentários
Postar um comentário